domingo, 27 de maio de 2007

Indianapolis Motor Speedway :: Sun, 27 May 2007

Franchitti vence as 500 Milhas de Indianápolis

Escocês da Andretti-Green contou com a sorte e faturou prova conturbada

O brasileiro Tony Kanaan tinha a faca e o queijo na mão, mas teve falta de sorte nesta 91ª edição das 500 Milhas de Indianápolis. Após ver a prova ficar interrompida por mais de duas horas e meia em razão da chuva, quando estava em primeiro, Kanaan teve de voltar à pista para completar as cerca de 90 voltas restantes. Porém, faltando 35 para o fim, nova chuva encerrou a corrida, justamente quando ele tinha acabado de fazer um pit-stop.



Com isto, o vencedor foi um de seus companheiros de equipe na Andretti-Green, o escocês Dario Franchitti que, sortudo, optou por não entrar nos pits quando a oitava bandeira amarela do dia aconteceu. Em segundo lugar ficou o neozelandês Scott Dixon, seguido pelo australiano Ryan Briscoe e pelo norte-americano Scott Sharp. Kanaan chegou em quinto, após uma saga que durou 5h49min.



Hélio Castroneves, o pole, terminou em nono, Vitor Meira foi o 17º e Roberto Moreno, que largou em antepenúltimo, bateu logo no começo da prova.


O Piloto Dan Weldon em um dos Pit Stops

Helinho quase deixou de largar, pois devido a uma dificuldade dos mecânicos em dar a partida em seu motor, teve de sair do grid atrasado, porém conseguiu alinhar para largar da pole. O brasileiro seguiu na frente sem dificuldades até a entrada da primeira bandeira amarela, com pouco mais de dez voltas completadas, em razão de um espelho retrovisor que se soltou do carro do australiano Ryan Briscoe. Com isto, quase todos os pilotos foram para os boxes para reabastecer sob bandeira amarela.

Na relargada, Tony Kannan ultrapassou Helinho e passou a liderar as 500 Milhas, seguido pelo brasileiro e pelo norte-americano Sam Hornish Jr. Por volta da 30ª passagem, Hélio reassumiu a ponta. Os brasileiros claramente se revezavam na liderança ora um, ora outro, visando economizar um pouco de combustível.

Chuva cai forte sobre a pista


Na 37ª passagem, o brasileiro Roberto Moreno escapou de frente e bateu no muro, causando a segunda bandeira amarela da corrida. Na seqüência, todos os pilotos entraram nos boxes para reabastecer. Moreno, que largara na antepenúltima posição, nada sofreu.

O dia, no entanto, não parecia ser mesmo de Hélio Castroneves. Ao parar nos boxes, o mecanismo de reabastecimento de seu carro não funcionou e ele acabou caindo para as últimas posições, porém sem perder voltas para o líder Kanaan.

A corrida recomeçou na volta 43, com a liderança de Marco Andretti. Tony Kanaan, em quinto, seguia na mesma balada dos ponteiros, enquanto Castroneves, em 29º, começou boa corrida de recuperação. Porém, poucas voltas depois, um novo acidente, com o americano Jon Herb, causou a terceira amarela da corrida. Na relargada, na volta 60, Tony Kanaan já estava novamente em primeiro. Hélio Castroneves, por sua vez, já estava em 17º lugar na volta 63.

Na volta 65, a sensação Milka Duno, uma das três mulheres a alinhar neste grid das 500 Milhas, rodou e bateu forte, causando a quarta bandeira amarela da prova. Nova correria aos boxes se deu em seguida, e desta vez Kanaan, que liderava, teve problemas e voltou apenas em 18º lugar. Sam Hornish Jr., da Penske, assumiu a liderança da prova na relargada, mas logo foi superado pelo escocês Dario Franchitti.

Na volta 80, Kanaan já estava em nono, enquanto o brasiliense Vitor Meira estava em 12º. Nesta mesma volta, o então vice-líder Sam Hornish Jr. passou a se arrastar na pista devido a um pneu furado, após um toque com o sul-africano Thomas Scheckter, mas conseguiu chegar aos boxes, evitando o que seria a quinta bandeira amarela.

Sem amarelas, na volta 88 o líder Dario Franchitti teve de parar para reabastecer com a corrida em bandeira verde, e o novo líder passou a ser Marco Andretti. Três voltas depois, no entanto, a liderança já estava com Tony Kanaan, pois seus adversários também tiveram de parar.

Na volta 97, John Andretti, primo do veterano Michael Andretti, beijou o muro e causou a quinta bandeira amarela da prova. Tony Kanaan, que vinha na liderança, fez um bom pit stop, mas voltou atrás de Marco Andretti. Hélio Castroneves, por sua vez, era o sexto. A relargada se deu na volta 107, com Tony Kanaan reassumindo imediatamente a frente. Na mesma volta, um novo acidente causou a sexta bandeira amarela, após acidente com Phil Giebler na curva dois. Duas voltas depois, porém, começou a chover, o que forçou a direção da corrida a suspender a corrida.

Após duas horas e meia de interrupção, os pilotos voltaram para a pista, e Kanaan manteve-se na frente nas primeiras voltas. Na volta 124, um susto. O piloto Ed Carpenter raspou no muro, mas conseguiu levar o carro aos pits e evitou o que seria a sétima bandeira amarela. Na volta 138, Kanaan perdeu a liderança pois foi para os boxes reabastecer, bem com Danica Patrick e Hélio Castroneves, que o perseguiam. O novo líder passou a ser o escocês Dario Franchitti, mas Kanaan reassumiria a ponta menos de dez voltas depois.

Na volta 150, a sétima bandeira amarela: Marty Roth bateu forte na curva 1. Uma vez que os pits foram abertos, na volta 155, vários pilotos entraram para reabastecer, entre eles Tony Kanaan. No entanto, uma parada nesta altura da prova não garantiria combustível para ir até o fim, sem outra bandeira amarela.


A corrida levou 12 voltas para ser reiniciada com bandeira verde. O líder era Dario Franchitti, com Kanaan em quinto lugar, porém uma nova amarela aconteceu na seqüência, após um acidente com o inglês Dan Wheldon. Em seguida, começou a chover na curva 4, para desespero de Tony Kanaan, que liderou boa parte da corrida e tinha acabado de fazer seu pit e, por isso, estava em quinto.

Na volta seguinte, 165ª, a direção de prova encerrou as 500 Milhas, devido novamente à chuva, e o escocês, companheiro de equipe na Andretti-Green, se sagrou o vencedor da 91ª edição das tradicional corrida.

Reuters e Lancepress

Confira os 10 carros de corrida mais 'sexies' do mundo

Revista Forbes selecionou os 10 carros esportivos mais "sexies", nas pistas e fora delas

Na semana em que duas importantes categorias do automobilismo fazem suas corridas mais tradicionais - a Fórmula 1 chega a Mônaco no domingo, mesmo dia das 500 Milhas de Indianápolis - a Forbes selecionou os 10 carros mais "sexies" nas pistas e fora delas.

Para fazer a lista, a revista estabeleceu um critério: todas máquinas deveriam estar de acordo com as leis para trafegar nas ruas - e não somente nas pistas de corrida.

Também foi levado em conta o tamanho e a potência dos motores. Todos deveriam ter mais de 500 cavalos e, no mínimo, oito cilindros.

O BMW M6 Cupê está no exclusivo clube dos 500 cavalos, graças ao seu motor V10. Na lista, o carro substituiu o M3, já que este carro saiu de produção, juntamente com toda Série 3, até o próximo ano. O M6 custa cerca de US$ 99 mil.

O Chevrolet Corvette Z06 é o carro de rua mais veloz da montadora. O gigantesco veículo possui um motor de 7.0 litros V8, que produz 505 cavalos. Equipamentos de corrida incluem partes de titânio, alumínio e magnésio, para deixar o Z06 mais leve, pelo preço de US$ 70 mil.

Na montadora Chrysler, o SRT de seus carros significa Street and Racing Technology ( tecnologia de rua e corrida). Esse é o caso do Dodge Viper SRT10, que possui motor de 8.3 litros V10 de 510 cavalos. O carro de US$ 87 mil vai de o a 100 km/h em quatro segundos.

Inquestionavelmente sexy, a Ferrari tem um modelo especial para corridas: o F430 Cupê. A montadora italiana organiza corridas nos Estados Unidos para que os donos dessas máquinas de US$ 189 mil forcem ao máximo o motor de 4.3 litros V8.

Por um valor mais barato, o carro sexy da Ford é o Shelby GT500 Cupê, de US$ 41 mil. O mais potente Mustang de todos os tempos, com 500 cavalos em um motor V8, é 30% mais forte que o Shelby GT500 de 1960.

O design único do Jaguar XKR Cupê faz o carro se tornar "atraente". Com um motor V8, e 40% mais potente que a versão XK. O carro de US$ 86,5 mil tem estrutura em alumínio.

Não é necessário um grande motor V8 para que um carro de corrida seja sexy. Para o Mazda Miata MX-5, a ênfase é na comparação peso-força. A máquina de US$ 21 mil aparece em pistas de corrida norte-americanas.

Para a Forbes, o alemão Mercedes-Benz CLK63 AMG Black Series é um carro sexy de "alta disciplina". O veículo é baseado no "Safety Car" da Fórmula 1 - carro que entra na pista para escoltar as máquinas de corrida. Seu preço é de US$ 140 mil.

O Porsche 911 GT3 RS está "em casa" quando está em uma pista. Preparada para corrida, a máquina tem aerofólio de fibra de carbono e custa US$ 123,2 mil.

Comum nos ralis, o Subaru Impreza WRX STI é "divertido de dirigir, especialmente na terra", segundo a Forbes. O carro custa cerca de US$ 33 mil. Confira a lista dos 10 carros mais sexies.

- BMW M6 Cupê - US$ 99 mil
- Chevrolet Corvette Z06 - US$ 70 mil
- Dodge Viper SRT10 - US$ 87 mil
- Ferrari F430 Coupe - US$ 189 mil
- Ford Shelby GT500 Cupê - US$ 42 mil
- Jaguar XKR Cupê - US$ 86,5 mil
- Mazda Miata MX-5 - US$ 21 mil
- Mercedes-Benz CLK63 AMG Black Series - US$ 140 mil
- Porsche 911 GT3 RS - US$ 123,2 mil
- Subaru Impreza WRX STI - US$ 33 mil

Alonso vence e reassume a liderança do campeonato



McLaren domina e faz dobradinha em Mônaco. Massa termina em terceiro


Em uma corrida monótona nas ruas de Mônaco, o espanhol Fernando Alonso, da McLaren, conquistou sua segunda vitória no Mundial de Fórmula 1 e reassumiu a liderança do campeonato.

O inglês Lewis Hamilton terminou em segundo pela quarta vez seguida no ano e chegou a 38 pontos, mesmo número do companheiro de equipe, que, no entanto, leva vantagem justamente pelo número de vitórias.

Round 5, 27 May, 2007. Monte Carlo, Monaco Lap distance: 3.340km/2.075 miles Race: 78 laps - 260.520km/161.887 miles

Ciente de que não tinha carro em condições de acompanhar o ritmo dos pilotos da McLaren, Felipe Massa fez uma corrida cautelosa e levou sua Ferrari ao terceiro lugar. O brasileiro ocupa a mesma posição na classificação geral, com 33 pontos. O outro piloto da Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen, fez uma corrida de recuperação e acabou em oitavo, após largar em 16º devido a um acidente na classificação.

Já Rubens Barrichello, da Honda, andou bom tempo na zona de pontuação, mas acabou a prova na décima colocação. Como consolo para o brasileiro, o fato de mais uma vez ter acabado uma corrida à frente do companheiro de equipe, o inglês Jenson Button, 11º colocado.

Confira o resultado final do GP de Mônaco:


1. Fernando Alonso - McLaren
2. Lewis Hamilton - McLaren
3. Felipe Massa - Ferrari
4. Giancarlo Fisichella - Renault
5. Robert Kubica - BMW
6. Nick Heidfeld - BMW
7. Alexander Wurz - Williams
8. Kimi Raikkönen - Ferrari
9. Scott Speed - Toro Rosso
10. Rubens Barrichello - Honda
11. Jenson Button - Honda
12. Nico Rosberg - Williams
13. Heikki Kövalainen - Renault
14. David Coulthard - Red Bull
15. Jarno Trulli - Toyota
16. Ralf Schumacher - Toyota
17. Takuma Sato - Super Aguri
18. Anthony Davidson - Super Aguri
19. Christijan Albers - Spyker
20. Adrian Sutil - Spyker
21. Mark Webber - Red Bull
22. Vitantonio Liuzzi - Toro Rosso

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Civic Type R

Os modelos da série Type R são desenvolvidos para oferecer uma condução mais próxima possível de um carro de corrida, porém em um automóvel de rua. Vem com um motor de 2.0 l, capaz de desenvolver 222 cv a 8.000 rpm e torque de 21,9 kgfm a 6.100 rpm

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Golf: VW apresenta Golf de 659 cv


A feira Wörthersee, na Áustria, começou ontem e já está revelando grandes protótipos. Depois de apresentar o Audi TT Sportclub Quattro, hoje foi a vez do poderoso Volkswagen Golf GTI W12 650 ser revelado. Seu nome faz referência aos 12 cilindros e a potência 650 hp (659 cv).


O modelo é equipado com motor biturbo 6.0 posicionado ao centro do chassi, acoplado a uma transmissão automática, de seis marchas. Segundo a Volkswagen, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e atinge 325 km/h.



A carroceria é rebaixada 70 cm em relação ao modelo tradicional. As rodas foram desenvolvidas especialmente para esse modelo em um material leve, por causa do seu tamanho. Para garantir a refrigeração do motor, os pára-lamas receberam duas entradas de ar. O teto de fibra de carbono tem um difusor, que desvia a pressão do ar para o aerofólio traseiro.

No interior, o GTI conta com três fileiras de instrumentos auxiliares no painel, revestimento de couro, extintor de incêndio no lugar do porta-luvas e equipamento de projeção de informações no pára-brisa.

(Autoesporte)

VW lança versão do Golf


A Volkswagen alemã vai começar a produzir em setembro o Golf GTI Pirelli, a edição mais potente do modelo já fabricada em série, com 230 cavalos. Utiliza motor turbo com injeção direta de gasolina e câmbio manual de seis velocidades. Como opcional, o comprador pode escolher a transmissão automática seqüencial, que permite a troca manual das marchas.


Segundo a montadora, o GTI Pirelli acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e atinge 245 km/h. Os pneus são, é claro, Pirelli e usam rodas de 18 polegadas.


Por dentro, o GTI Pirelli tem bancos esportivos com aquecimento e ajuste elétrico, detalhes em amarelo, painel de fibra de carbono e microfibra.


A novidade é baseada na versão “Original Pirelli”, de 1983, e está exposta na feira Wörthersee, da Áustria. Lá também foi revelado o protótipo mais potente, o GTI W12 650.


Da Redação Autoesporte

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Helio comemora segunda pole nas 500 Milhas

Nos últimos instantes do "Pole Day" - treino que definiu os 11 primeiros do grid de largada das 500 Milhas de Indianápolis -, o brasileiro Helio Castroneves tomou a posição de honra do compatriota Tony Kanaan.



O piloto da Penske, que comemorou 32 anos no último dia 10, repetiu o feito de 2003 com a marca de 2min39s4214, no acumulado das quatro voltas classificatórias, superando em 0s042 o rival da Andretti Green.


“Foi um presente de aniversário incrível!”, falou. “A equipe deu as chamadas na hora certa e agora eu tenho que agradecer a Deus por Ele ter me realizado mais um desejo. Nós sabíamos que nosso carro era competitivo, mas a gente não queria estar entre os cinco primeiros. Nosso objetivo era a primeira fila.



Foi quando mudamos o carro", contou o piloto, que acredita ter dado sorte."Infelizmente na hora não conseguimos entrar na pista a tempo e tivemos que ir para o qualifying no escuro. Isso tornou a disputa ainda mais apertada e emocionante. Demos muita sorte, foi sensacional", explicou.

"Eu adoro essa pista, é sempre uma grande emoção correr aqui. Fazer a pole então, é melhor ainda! Quero ter essa felicidade também no dia da corrida", completou Castroneves, dono de três poles nesta temporada.


Warm Up

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Cayenne vira ambulância

A novidade foi desenvolvida por trainees da Porsche para ser usada pelos serviços de saúde e segurança de algumas plantas na Alemanha. O grupo modificou completamente o interior da primeira geração do esportivo, onde os bancos traseiro e dianteiro do lado direito deram lugar a uma estrutura de alumínio para o transporte da maca. No painel foram instalados alguns equipamentos médicos de emergência.



O modelo conta com tração integral nas quatro rodas e um chassi off-road, podendo fazer resgates em terrenos difíceis e de até 45o de inclinação. A Cayenne Ambulance ainda conta com suspensão de ar ativa, garantindo o cuidado no transporte do paciente.

Além de quatro unidades da ambulância, outros seis Cayennes foram preparados com diferentes equipamentos para uso em fogo e segurança.



Autoesporte

terça-feira, 15 de maio de 2007

Ford Maverick a história deste grande mito






No início dos anos 70, a Ford do Brasil, que havia incorporado recentemente a Willys, possuía no segmento de carros médios – padrão família – apenas os antiquados Aero e o pequeno Corcel, que não conseguiam fazer frente aos concorrentes de mercado.





A solução encontrada foi tentar aproveitar algum projeto já existente, para que os custos fossem baixos, e entre as opções encontradas, os ecolhidos eram o Ford Taunus, montado na Alemanha e o Ford Maverick, fabricado nos EUA. Algumas clínicas de opinião com potenciais consumidores foram realizadas, tendo sido vencedor o modelo Taunus.



Porém, percebeu-se que o motor planejado para equipar o novo carro, o Willys de 6 cilindros não cabia no compartimento. Para agravar a situação, a fábrica de motores da FORD na cidade de Taubaté/SP só ficaria pronta em 1975. Desta forma, a opção foi mudar o carro escolhido e o Maverick foi definido como a opção para ser o novo Ford brasileiro.



Lançado em Maio de 1973, sob o entusiasta slogan “A fórmula Ford contra a rotina”, o Maverick estreou no mercado com o conhecido motor Willys de 6 cilindros além do desejado motor V8, que gerou espera de até 12 meses pelo esportivo modelo GT.


Um fator externo foi determinante na trajetória do Maverick, a crise mundial de petróleo, que elevou sensivelmente os preços dos combustíveis e gerando até a escassez do produto. Este acontecimento fez com que as vendas de veículos grandes, pesados e com consumo elevado de combustível deixassem de ter interesse no consumidor.


As versões de acabamento oferecidas inicialmente eram a STD (standard), a SL (super luxo) e a GT (gran turismo), esta última, representando o veículo esportivo. Além das opções de motores, também existiam as opções de carrocerias, que podiam ser Cupê (2 portas) ou Sedan (4 portas); exceto para o GT, que sempre foi Cupê.


Em 1977, com vendas baixas, a Ford promoveu uma série de mudanças, alterando padrões de acabamento e de detalhes estéticos, tanto externos quanto internos. Surgiu a versão LDO (luxuosa decoração opcional), que possuía inúmeros itens de conforto mecânico e de acabamento, como câmbio automático, ar quente, direção hidráulica e motor V8. Externamente, as mudanças neste ano foram novas grades, emblemas frontais, frisos diferentes e um novo conjunto de lanternas traseiras, maiores e com três divisões. O modelo GT recebeu nova padronagem de faixas decorativas e as falsas entradas de ar no capô.



Em Abril de 1979, não sustentando mais a queda nas vendas e com o lançamento do Ford Corcel II que tinha o mesmo público-alvo, o Maverick saiu de linha, após terem sido fabricados 108.106 veículos em todas as versões e modelos.

MAVERICK 4 CILINDROS



Lançado em Maio de 1975, com o objetivo de salvar a imagem do veículo devido à fama de beberrão e em plena crise mundial de petróleo, o novo motor de 4 cilindros e 2.300 cm3 que rende 99 CV; prometia dar vida nova ao modelo, que apenas dois anos após seu lançamento, apresentava sinais de cansaço com vendas pouco expressivas.
O novo motor de 4 cilindros apresentava os seguintes resultados, tomando como base um modelo Cupê STD:



0 – 100 Km/h 16 seg.

Velocidade máxima 155 km/h

Consumo 8 km/litro




MAVERICK 6 CILINDROS

Foi o primeiro Maverick produzido que era equipado com o motor herdado do Aero-Willys. Devido à nova configuração do carro, o último cilindro costumava “explodir” durante os testes de adaptação deste motor à carroceria.

A solução ideal era fundir um novo bloco para que o problema de refrigeração fosse corrigido, mas isso geraria um custo muito alto. Então, uma pequena mangueira externa foi instalada e fez com que a circulação da água fosse mais eficiente para o último cilindro. O motor de 6 cilindros, que gerava 3.000 cm3 e rendia 112 CV, apresentava os seguintes resultados, tomando como base um modelo Cupê STD:

0 – 100 Km/h 20 seg.

Velocidade máxima 150 km/h
Consumo 7km/litro



MAVERICK GT V8





Um verdadeiro esportivo, com força e dirigibilidade inigualáveis.

Aspecto externo com faixas decorativas e internamente com detalhes únicos, como o mais famoso e charmoso opcional, o conta-giros instalado em cima da coluna de direção.





Além disso, era o único modelo que possuía as garras do capô (73-76) e as falsas entradas de ar (77-79), além do faróis de milha instalados à frente da grade dianteira. Outra característica exclusiva dos GT eram os aros dos faróis com pintura na cor preta e as faixas decorativas laterais, traseiras e no capô em cor preto fosco.O motor de 8 cilindros apresentava os seguintes resultados :


0 – 100 Km/h 11,5 seg.


Velocidade máxima 190 km/h


Consumo 6 km/litro





MAVERICK PERUA (SW)



Foi idealizado para fazer diferença no segmento de peruas grandes, destinadas ao público familiar, pois na época, a Ford não possuía um veículo tipo perua para o mercado de carros grandes, restando a tarefa de tentar agradar a este segmento de público, com a perua de tamanho médio, a Belina.O concessionário Ford, Souza Ramos, por meio de sua empresa, a SR Veículos, que fazia transformações em caminhonetes F-100, surgiu com a novidade.


A proposta era produzir em série uma versão perua com quatro portas, ou seja, era baseada no Maverick Sedan. Para tanto, o interessado podia encomendar uma 0 Km ou levar uma usada para ser transformada.




A proposta não vingou por questões de custo de produção e também pela ausência de garantia de fábrica. Poucas unidades foram produzidas. Não existem números exatos, mas as pesquisas realizadas indicaram um número mínimo de 100 e máximo de 216 unidades produzidas entre os anos de 1978 e 1979.




Coluna Grand Prix - Reginaldo Leme: Chegou a hora da Stock

Até pouco tempo atrás o assunto numa roda de gente que gosta de automobilismo era só Fórmula 1. Hoje, mesmo tendo Felipe Massa dentro de uma Ferrari brigando pelo título mundial, já não é sempre assim. Vira e mexe a gente se vê falando de Stock Car , como habitualmente acontece nas divertidas tardes de sábado no Bar Nossa Senhora, no Morumbi, reduto de gente que tem gasolina nas veias. Isso só pode ser resultado de um momento muito especial que vive o automobilismo brasileiro. Coisas desse tipo não aconteciam havia muito tempo.

Em constante evolução desde 2000, a Stock inicia a temporada de 2007 com mudanças importantes como o uso de um pneu de fabricação nacional e um botão no volante que injeta nitro-metano no carburador para facilitar as ultrapassagens. Fora a parte técnica, o campeonato dá a largada com cores e caras novas. Isso é muito bom, embora deva levar um tempo para a gente se acostumar a ver o Losacco fora da Medley, por exemplo. Ricardo Mauricio tem sua grande chance ao substituir Losacco. Outras três mudanças que chamam a atenção são as de Valdeno Brito, agora na JF, Chico Serra na Full Time, Nonô Figueiredo na Officer e Rodrigo Sperafico, na Action Power.

Luciano Burti, da Cimed Action Power (na foto)

A Stock ganha mais dois pilotos com experiência de Fórmula 1, Enrique Bernoldi e Ricardo Zonta (ainda piloto de teste da Renault ). E outros dois com muitas temporadas no Exterior - Thiago Medeiros e José Córdova. Os gêmeos Sperafico voltam a se encontrar na pista, e como rivais. Rodrigo faz sua terceira temporada e Ricardo estréia ao lado de Guto Negrão na nova WA Mattheis. Além de Andreas Mattheis, também a Action Power de Paulo de Tarso terá duas equipes e nenhuma delas com as cores da Petrobras, que passa a ser fornecedora oficial da categoria.

Fora as caras novas em equipes velhas, tem as caras novíssimas que vieram da Light e terão professores especiais. Daniel Serra, de boa estrela e boa técnica, conquistou na pista a vaga da Red Bull-Nasr Castroneves, onde terá Hoover Orsi como referência; Daniel Landi estréia pela Full Time junto com o tri-campeão Chico Serra; Marcos Gomes, que já fez uma promissora "avant-première" no final do ano passado, agora é piloto da Medley ao lado do competente Ricardo Mauricio; e Lico Kaesemodel corre com Ingo Hoffmann na AMG de Mauricio Matos, equipe que teve um dos melhores carros de 2006. Com 50 carros inscritos, as corridas passam a ter treinos eliminatórios porque só 38 serão permitidos no grid. Categoria forte é aquela que tem patrocinadores fortes. O ingresso da Red Bull, que participa dos principais campeonatos do mundo, é o maior indicativo da importância adquirida pela Stock Car, mostrada em quatro páginas na última edição da revista inglesa Autosport. E a Nextel passa a dar nome ao campeonato.

Coincidência, ou não, a Nascar americana, maior categoria de carros de turismo do mundo, é a Nextel Cup. Continuando nossa conversa de botequim, em algum momento surgiu a idéia de todos escreverem em um papel os nomes dos três primeiros colocados no campeonato. Aí é que ficou claro o momento excepcional que a Stock está vivendo. Era simplesmente impossível nomear apenas três nomes. Nem quatro, nem cinco. Fechou-se a questão em seis nomes e, ainda assim, era pouco.

Reginaldo Leme
rleme@warmup.com.br

Novo Lamborguini Gallardo Superleggera

Mais potente e mais leve. Essas são as principais características do novo Lamborghini Gallardo Superleggera que a montadora apresentou em primeira mão no Salão do automóvel de Genebra, na Suíça.




Para se tornar mais rápida, a nova versão perdeu mais ou menos 100 quilos em relação ao modelo anterior. Para isso, o modelo foi construído com matérias mais leves. Detalhes no interior, retrovisores, aerofólio e partes da carroceria como as portas são constituídas de fibra de carbono e a tampa do motor em policarbonato.





A preocupação com o entretenimento, segurança e o conforto dos ocupantes também foi mantida no superesportivo através de muita tecnologia. O modelo possui sistema multimídia com áudio premium, navegador e câmera na parte traseira para ajudar em manobras.

É claro que o desempenho e a performance do Lamborghini Gallardo Superleggera foi melhorado. Em relação a versão convencional, os números melhoraram. Com alguns ajustes e novos escapamentos, o novo modelo ganhou 10 cavalos. O motor V10 5.0 agora possui 530 cavalos de potencia e chega a excepcional marca de 0 a 100km/h em 3,8 segundos. O início da comercialização do novo modelo está previsto para o final de março.

Ford leva Mustang FR500GT para o treino coletivo da GT3 em Monza

Grande surpresa na pista: Ford leva Mustang FR500GT para o treino coletivo da GT3 em Monza. Para deleite os fãs do modelo no País, este descendente da linhagem dos chamados muscle cars é mais um que pode vir ao Brasil.

Quando todos esperavam a participação do Ford GT, modelo que remete ao lendário GT40, grande vencedor das corridas de Endurance da década de 60, a empresa norte-americana surpreendeu a todos e inscreveu para os testes que se iniciam hoje (22) em Monza o novíssimo Mustang FR500GT (FR de Ford Racing).

GM confirma o Vectra hatch para o segundo semestre


A General Motors do Brasil anunciou o lançamento, para o segundo semestre de 2007, de um novo veículo, que tem como objetivo ampliar ainda mais a linha Chevrolet. A grande novidade é o automóvel Vectra na configuração hatchback, exclusivamente na versão de quatro portas, que chegará ao mercado brasileiro para solidificar ainda mais o sucesso do já consagrado sedã Vectra, lançado em outubro de 2005.


Ray Young, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul, afirma que novo modelo Vectra hatchback foi concebido para transmitir ao consumidor uma personalidade única, um carro com design que transmite uma atitude marcante. Ele ficará posicionado no mercado brasileiro entre os modelos Chevrolet Astra hatchback e o sedã Vectra.


Com um design bastante arrojado e linhas modernas, o Vectra hatchback terá seu preço posicionado na mesma faixa do atual sedã Vectra, para concorrer em uma faixa de mercado dos hatchbacks médios “premiuns”, ou seja, os modelos topo de linha nessa categoria. A chegada do Vectra hatchback soma-se a dois modelos de sucesso da linha Chevrolet no segmento dos automóveis médios no país.


O Astra hatchback, por exemplo, no período de 1998 a abril de 2007, já se aproxima da marca de 200 mil unidades comercializadas no Brasil, bastante expressiva para veículos desta categoria. No primeiro quadrimestre de 2007, por exemplo, o modelo teve 7.653 unidades emplacadas e uma participação de 35,3 % do total.
O Vectra sedã, por sua vez, lançado no último quadrimestre