sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Por que algumas pessoas tem um paixão tão forte por carros antigos?


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Seja por admiração, paixão ou saudades de um tempo que passou, os colecionadores de carro sabem bem o que é o sentimento de admiração por uma peça antiga. Cuidadosos e responsáveis pelo artigo de luxo na garagem, os admiradores de carros antigos compartilham um sentimento peculiar aos colecionadores, a arte de cuidar.
Isso significa que não é só ter o carro, a relação entre o proprietário e o automóvel é maior. O admirador não mede esforços para possuí-lo, e o que talvez seja ainda mais  notório é que há um prazer em reformá-lo, melhorá-lo em alguns casos, e com perfeição, deixá-lo com a cara de antigamente, até porque quanto mais original melhor.
A busca pela perfeição
Esse período de reforma inclusive é para muitos colecionadores um grande prazer. Procurar peças, serviços especializados, compartilhar com amigos que também sentem prazer nessa área, é um universo que traz diversas paixões focadas por um só bem, o carro. Adicione ainda o prazer de colocá-lo exposto ao público.
Esse costume agrega valores de amizade, trocas de informações, dicas de colecionadores mais experientes, e é por isso que há os chamados clubes de colecionadores, onde além de suporte sobre diversos assuntos ligados aos veículos, há essa atmosfera do saudoso entretenimento.

Seguro auto para carro antigo
Mas quem é colecionador sabe que enfrenta dificuldades, um seguro de carro para um carro antigo é assunto bem mais delicado do que para um proprietário de carro comum. É fácil saber as razões, substituição de peças antigas fora do mercado, por exemplo. Em certas situações, o dono precisa mandar fazer uma determinada peça em uma funilaria, já que não há no mercado.
Ainda é restrita a oferta para os antigomobilistas, ou seja, para a pessoa que possui uma relíquia na garagem. Apesar do Brasil ter um alto número de colecionadores, é baixo o interesse pelas seguradoras de seguro auto em oferecer o seguro de carro para esse tipo de proprietário. A falta desse atendimento é uma dificuldade apontada pela maioria dos entusiastas dessas raridades.
É preciso selecionar as empresas que possuem seguro de veículo para carros “placas pretas” ou para os classificados como auto vintage. Alguns donos preferem somente contratar uma assistência 24 horas por falta de opção ou por vantagem na relação custo/benefício.
A união em torno de uma mesma paixão
Nesta situação clubes sérios de colecionadores acabam tendo uma função também de proteção. É certo afirmar que, a chance de um carro especial se envolver em um sinistro ou ser roubado é muito menor do que os outros veículos comuns. Em muitos casos o mesmo dono tem mais de um carro antigo e o uso é bem mais limitado, se restringe a curtos passeios, e no caso de roubo, é como roubar uma peça de arte. Já que os donos são afiliados e compartilham informações, o clube desempenha um papel de suporte, neste último caso podem ajudar nas buscas, através de envio de emails, por exemplo.
O antigo e o novo juntos
Diante de tanta possibilidade de novas tecnologias atualmente no mercado, é possível aliar o valor de ter um exemplar antigo com certas modernidades. Alguns proprietários adaptam equipamentos de som e DVD e o repertório segue a qualidade musical referente à década do veículo, é como viajar no tempo.
E é ele, o tempo, o grande barato. Não é possível voltar os dias, mas é possível através de uma peça que agrega tantos valores de uma determinada época, ser possível viajar e reviver um tempo que não volta mais.

Artigo exclusivo enviado por Guilherme da Luz, editor do Seguro Auto e Rastreadores.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dia 04 de Outubro de 1970, Emerson Fittipaldi ganha em Watkins Glen

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Num dia como hoje o nosso grande campeão Emerson conseguiu sua primeira vitória na F1, a bordo do belo Lotus, num ano complicado para o automobilismo, foram três mortes até então: Bruce McLaren na Cam-Am,  Piers Courage e o Jochen Rindt da própria Lotus e ainda liderava o campeonato com 18 pontos à frente.
O Emerson largava em terceiro no GP dos Estados Unidos, a pole foi conseguida por Jacky Ickx, o único que poderia passar o falecido Jochen Rind, a segunda posição ficou para o escocês Jackie Stewart, ainda fechando as primeiras posições Pedro Rodrigues , Chris Amon e Clay Regazzoni.
Quando começou a prova Jackie Stewart pulou para a primeira posição, Emerson atrapalhado por Jacky Ickx foi parar em 8º até a quinta volta as posições não se alteraram.
A partir daí Emerson começou as suas ultrapassagens, na 32ª volta Stewart consegui por uma volta sobre o sétimo colocado, Emerson sobe para quinto lugar, na volta 48 Emerson fica com a quarta posição com a parada de Chris Amon para uma troca de pneus.
Jacky Ickx então segundo colocado entra no box na volta 56 com problemas de carburação, Stewart coloca uma volta em Emerson, já em terceiro lugar.
Foi quando o motor do Tyrrell de Sterwart começa a "fumar" na volta 70, Emerson recupera a volta que tinha tomado, e por fim Stewart abandona com a explosão do motor.
Pedro Rodrigues assume a liderança da corrida , mas faltando sete voltas entra nos boxes com pane seca quando retorna Emerson já havia posto grande vantagem.
Na volta 108 Emerson recebe a bandeirada com trinta segundos de vantagem sobre Rodrigues. Jacky Ickx chega em terceiro, Emerson consegue que o austríaco Jochen Rindt seja o campeão póstumo da temporada.
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Viva o Emerson Fittipaldi!
Pé no Porão
Leandro Sauerbronn


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Acabaram com o Simca Chambord


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            Isso mesmo, essa triste notícia já se arrasta há décadas e nunca será esquecida, nunca será apagada e principalmente em nós antigomobilistas vai ser uma ferida aberta. Eles não poderiam ter feito isso! Não com aquele carrinho simpático, lindo, majestoso. Eles fizeram pior: acabaram com o Simca Chambord!
Os fatos se misturam, os riffs de guitarra da canção do Camisa de Vênus e o fim da produção do Simca. Não é novidade eles pararem de fazer coisa boa, bonita para entupir o mercado com o supérfluo, insosso, e sem brilhantismo nenhum. Ah, é havia me esquecido, o nome que dão a isso é consumismo. E o povo consome, não sei se é porque queriam consumir aquilo, ou se é porque aquilo existe e a mídia diz que é legal e bonito, mesmo sendo uma mentira.
Eu como antigomobilista (de escassos recursos financeiros) nunca tive a oportunidade de ver um Simca Chambord de perto, nunca ouvi seu motor funcionar, só pude namorar as fotos desse clássico da indústria automobilística nacional. Eles acabaram com o Simca Chambord!
Coincidentemente também não vi nenhum show do Camisa de Vênus, tampouco vi Marcelo Nova tocar ao vivo. Vem ao caso caro leitor desavisado do nosso cenário roqueiro que a banda Camisa de Vênus tem uma música que se chama Simca Chambord e eu, pessoalmente acho que é a banda (ou melhor, como tudo que é bom de verdade: foi) uma das melhores bandas que esse país já teve de Rock. Tudo bem que o dinossauro intitulado Marcelo Nova no auge de seus 62 anos ainda segue de guitarra em punho fazendo do microfone o condensador de suas idéias transmutadas em música. Sim, eu disse em música, música de verdade, com conteúdo, com sentido, com verdades e acima de tudo visceral.
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Ele não usa a maquiagem da indústria fonográfica, não segue tendências, não se apega a moldes pré-fabricados e não se renova para agradar. Ele é como é e faz como acha que tem que fazer, assim como os belos carros de antigamente, eram como eram, sem igual, sem substitutos. Grande obra tem o Marcelo Nova já nestes longos anos de estrada que poderiam ser melhores rodados, mas não, eles acabaram com o Simca!
Acabaram com tanta coisa, até com o devido respaldo que esse grande artista deveria ter na mídia. Se bem, que na atualidade, aparecer na mídia seja sinônimo de frivolidade.
Eles fizeram pior acabaram com o Simca Chambord, mas o Marcelo Nova ainda faz o Simca rodar por aí e te levar em um passeio macio pelo bom ROCK.

Um Ford Abraço

Sabugo.