terça-feira, 21 de maio de 2013

Qual o modelo?

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 Quem nunca tocou guitarra no ar ouvindo um bom rock, seja isso em casa ou no show em meio à platéia? Muita gente faz isso, estando ou não em estado ébrio. A grande questão é quando você para de tocar no ar e começa a tocar de verdade.

            Já temos vários guitarristas que nos servem de exemplo e os quais queremos conhecer mais o estilo de cada um deles, ter um som parecido com o dele, ter aquele timbre, aquela pagada. Aí se nós formos falar de guitarristas vamos de Manú Rafaelli até Stevie Ray Vaughan passando por Page, Hendrix, Clapton, Angus, Slash, Magic Slim, Chuck Berry, entre tantas outras lendas.

Eu quero é deixar de lado essa aura mágica que envolve esses nomes imortais das guitarras e falar apenas sobre seus instrumentos, sobre os modelos de guitarras usadas por eles, o que de certa forma também influencia os fãs e iniciantes a guitarristas.

Modelos de guitarras temos vários para nossa escolha, desde os mais estranhos, ou não tão comuns por assim dizer, até os mais tradicionais, neste último grupo passamos por Stratocaster (imortalizado por Hendrix, Clapton, Gilmour, Mark Knopfler, Stevie Ray), Les Paul (Page, Slash), SG (Angus Young, Frank Zappa, Robby Krieger), as semi acústicas de Chuck Berry e B. B. King, a Mustang que Curt empunhava, isso sem mencionar as Jaguar, Jazzmaster, firebird, explorer entre outras.

Às vezes não temos a guitarra dos nossos sonhos, e quando temos, logo ficamos instigados a dar uma melhorada nela, afinal de contas, ela é uma extensão da gente. Sempre temos nossa preferência seja pelo visual, seja pelo estilo de música, ou pelo som que nos maravilha daquele instrumento. Seja ela mais pesada, mais agressiva, mais recatada, não tão colorida, com 1, 2, 3 ou quantos captadores couberem nela, é com ela que faremos nosso som, que daremos a sonoridade às músicas que vamos tocar.

O timbre é uma coisa mais complicada de se conseguir fielmente aos originais, pois não depende unicamente da guitarra, mas sim de uma série de fatores como captador, pedal, amplificador, válvula...

Claro que achamos esse modelo mais bonito que aquele outro, que queremos aquela guitarra e não essa, afinal de contas o modelo escolhido é a imagem do estilo a se seguir.

Agora tem o outro lado da moeda. Podemos assim como Seasick Steve usar uma caixa de madeira, colar um captador, furar ela, passar um Jack, instalar um potenciômetro e obter um som distorcido, tocar com slide e fazer a maior sonzêra!

O modelo é da tua escolha!

Um Ford Abraço

Sabugo.

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