A Federação Internacional de Automobilismo prestou sua homenagem ao neurocirurgião inglês Sid Watkins, que morreu na última quarta-feira, aos 84 anos. A entidade destacou a contribuição do médico, primeiro presidente do Instituto da FIA para Segurança no Esporte a Motor, e responsável por melhorar decisivamente a segurança na Fórmula 1. Não há uma morte na categoria desde Ayrton Senna, em 1994.
O comunicado oficial afirma que a FIA sempre vai sentir falta da experiência, inteligência e bom-humor do médico que tentou socorrer Senna há 18 anos e salvou a vida de Rubens Barrichello, em Ímola.
"Esse é um dia realmente triste para a família da FIA e toda a comunidade do esporte a motor. Sid foi amado e respeitado da mesma forma por todos que o conheceram. Sempre seremos gratos pelo legando de segurança que ele deixou ao nosso esporte", declarou o presidente Jean Todt.
Em entrevista à CNN, Barrichello lembrou que esteve morto durante seis minutos no acidente que sofreu durante os treinos da sexta-feira do GP de San Marino de 1994. O funcionário da equipe KV, de Fórmula Indy, afirmou que o médico salvou sua vida e que todos os pilotos lhe devem alguma coisa, "porque ele fez a competição mais segura para nós".
A família de Watkins, segundo a revista inglesa Autosport, emitiu um comunicado agradecendo a todos que prestaram homenagens a Sid e prometendo organizar um memorial em Londres nos próximos meses. Antes haverá um funeral privado na Escócia. (Terra)
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