terça-feira, 16 de março de 2010

IndyCar em São Paulo: é preciso evoluir até 2011

Primeira prova nas ruas da cidade deixa lições à organização


A primeira prova da IndyCar em São Paulo, realizada no domingo, passou no teste e foi elogiada por todos os pilotos. Porém, é certo que para a edição do ano que vem serão necessários diversos ajustes para corrigir defeitos no circuito.

A começar pela reta do sambódromo. Logo após o Carnaval, será necessário refazer o lixamento do concreto.Tudo para que não se repitam as cenas de sábado, quando os carros não conseguiram atingir a velocidade máxima por causa da falta de aderência no piso e sambaram.

O reparo deu certo, mas a urgência da obra impediu uma melhor lavagem do local. O que se viu, então, foi uma enorme nuvem de poeira.

E não é apenas neste trecho do circuito que serão necessários reparos na pista. Tanto na Avenida Olavo Fontoura quanto na Marginal Tietê, os pilotos sofreram com ondulações, chegando algumas vezes a levantarem as quatro rodas do chão.

– Um dos “bumps” me prejudicou bastante – disse o piloto australiano Ryan Briscoe, ao explicar seu acidente na saída da Olavo Fontoura.

As ondulações favoreceram também a formação das poças. O acúmulo de água, por sinal, foi um fator complicador na Curva da Vitória.

Ali formou-se um verdadeiro rio na hora do temporal. Um sinal de que é preciso melhorar a drenagem.

Outro ponto a ser estudado é o tempo para a retirada de veículos após batidas ou quebras. Os carros de Mário Moraes e Marco Andretti, por exemplo, demoraram cerca de 15 minutos a serem removidos do “S” do Samba, que foi considerado muito apertado por Vitor Meira. 
(Lancenet)

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