quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Citroën DS3


Carro é o primeiro da nova grife de automóveis da marca.
Outros dois modelos chegarão ao país até 2011, diz montadora.


Atração do Salão de Frankfurt deste ano, na Alemanha, o Citroën DS3 é o primeiro carro da nova “grife” da marca Citroën no mundo. O modelo chega com a missão de renovar a imagem da montadora nos principais mercados automotivos globais, inclusive no Brasil. Quem conferiu o carro no evento alemão e duvidou de que ele chegaria tão cedo às ruas brasileiras, enganou-se: o diretor mundial da marca Citroën, Frédéric Banzet, afirmou ao G1 nesta terça-feira (20) que o modelo estará nas lojas brasileiras já no ano que vem. Segundo ele, a novidade deverá ser lançada no Salão do Automóvel de São Paulo, no segundo semestre de 2010.

(G1)


“O DS3 passará por ajustes técnicos para entrar no mercado brasileiro e assim que tudo estiver pronto ele será lançado”, garantiu Banzet. O carrinho tem 3,95 m de comprimento, 1,71 m de largura e 1,46 m de altura, e será vendido na Europa no início de 2010 em cinco versões de motores, sendo três a gasolina e duas a diesel. Ele vai concorrer com o Mini e o Fiat 500. A família DS ampliará o mix de produtos da Citroën e não substituirá a linha “C”.


A importância do lançamento vai além de um carro com design inovador para reforçar a imagem da marca no segmento de luxo. O modelo, assim como outros carros que receberão a nomenclatura DS, faz parte da estratégia da Citroën em reformular a marca e garantir crescimento nas vendas durante a retomada dos principais mercados mundiais diante da crise. “Optamos por reinventar a Citroën, desde o logotipo até a linha de produtos. Decidimos avançar para o futuro”, afirmou o executivo francês.


Em números, Frédéric Banzet afirma que isso significa tornar a Citroën uma das três marcas mais vendidas na Europa nos próximos três anos — atualmente ela está na sétima posição — e, no caso do Brasil, chegar ao final de 2010 com 3,5% de participação de mercado, ou seja, com mais de 100 mil unidades vendidas (atualmente, a marca tem 2,42% de market share e deverá fechar o ano com 72 mil unidades emplacadas).


Para atingir tal atuação no Brasil, a marca não reserva apenas o DS3. Para o fim de 2010 e início de 2011 Banzet garante que mais dois modelos chegarão ao país. O diretor mundial da Citroën não quis entrar em detalhes, mas sorri ao ser questionado sobre o C3 Picasso, que já chegou a 34 mil unidades vendidas na Europa até o final de julho. Já o diretor-geral da Citroën do Brasil, Ivan Segal, confirma a vinda do modelo e de outro carro com atrativos “off-road”.


Enquanto os novos carros não chegam às vitrines das concessionárias, a montadora investe na reforma das 138 lojas da rede e no aperfeiçoamento do trabalho pós-venda. As lojas agora têm visual mais claro com o novo "double chevron" - a logomarca da empresa que ganhou visual tridimensional e linhas mais arredondadas -, espaço reservado para o pós-venda e equipe específica voltada à venda a frotistas. “O pós-venda é o nosso principal foco, atualmente. Investimos na fidelização do cliente, então treinamos as equipes, reformamos as lojas e reforçamos o atendimento nas lojas”, observou Frédéric Banzet.


Em setembro, a marca emplacou o volume recorde de 7,2 mil unidades no Brasil, crescimento de 34,1% sobre agosto deste ano. No acumulado, a Citroën registrou o licenciamento de 51 mil unidades, o que inclui automóveis e utilitários leves. O modelo mais vendido é o compacto C3, com 25 mil unidades emplacadas de janeiro a setembro deste ano.


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