Nascida há quase 40 anos, ela sempre foi especializada em Mercedes-Benz. E fez um trabalho tão bom que, em 1999, foi adquirida pela própria fábrica!
Para quem gosta de carros, as três letrinhas presentes na tampa do porta-malas de alguns dos mais caros e exclusivos modelos da Mercedes-Benz não passam despercebidas. Por trás delas há quase 40 anos de história, numa saga que começou no interior da Alemanha. Estamos em 1967. Hans Werner Aufrecht (o A da sigla), em sociedade com Erhard Melcher (o M) fundam, na cidade de Burgstall (região de Grossaspach, o G), a AMG.
Especializada nos modelos Mercedes, a AMG sempre primou pela preparação criteriosa, com a vantagem de seus carros poderem ser utilizados no dia-a-dia. Em 1978, a empresa transfere sua sede para Affalterbach, onde permanece até hoje. Em 1988 começa a participar do campeonato de turismo alemão (DTM) e, em 1990, inicia seu primeiro projeto em parceria direta com a Mercedes-Benz, o que resultou na Mercedes C36 AMG em 1993, a versão esportiva da linha C.
Em 1999 as duas empresas se fundem e a AMG passa a ser parte da Mercedes. Em 2002 a AMG ganha um novo parque industrial e um show-room totalmente redesenhado.
Hoje a preparadora é mais uma fabricante de motores, além de participar do processo de “envenenamento” dos modelos da Mercedes que carregam a insígnia AMG. São produzidos cerca de 100 propulsores por dia, numa unidade fabril de 40 mil metros quadrados e que emprega cerca de 600 funcionários.
Principais modelos
O primeiro Mercedes a ser trabalhado pela AMG foi um modelo da então chamada Série S (que equivale à Classe S atual, numa mudança de nomenclatura que ocorreu logo após a chegada do Classe A, em 1998). O escolhido foi o 300 SEL, de chassi longo, que recebeu um motor V8 de 6,3 litros e potência de 280 cv. Isso em 1971! O carro apresentava um desempenho fantástico para a época, levando em consideração o porte e o peso, com números considerados muito bons até hoje: 0 a 100 km/h em 6,1 segundos e máxima de 230 km/h.
Em 1983 chega outro modelo marcante, o 190 E 3.2, com motor de seis cilindros em linha (3,2 litros de cilindrada) de 234 cv, suficiente para fazer de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e atingir 244 km/h de máxima. No ano seguinte a empresa lança o 300 CE 5.6, com motor V8 de 402 cv e 59,5 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em exíguos 5,6 segundos, marca difícil de se encontrar até hoje em carros modernos, com velocidade máxima declarada de “mais de 300 km/h”.
Em 1993 a Mercedes-Benz lança a versão esportiva da Série C, o C 36, que representa a conclusão do primeiro projeto conjunto entre as duas empresas. Com motor de seis cilindros em linha e 280 cv, vai de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos (com câmbio automático) e atinge a velocidade limitada eletronicamente de 250 km/h. Em 1995 o jipão da agora Série G passa pelo crivo da AMG e surge o G 55. Com 354 cv extraídos do motor V8 de 5,5 litros, ele acelerava. E muito, para um fora-de-estrada, fazendo de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos, atingindo a velocidade máxima de 209 km/h. Lembre-se: estamos falando de um utilitário...
Em 1997 surge um daqueles modelos que estão fadados a virar carro de coleção. Além de exclusivo, pois apenas 25 unidades foram feitas, o CLK GTR é muito especial. O design até lembra um pouco o carro que a originou, o Mercedes CLK. Mas na verdade trata-se de um outro veículo, completamente diferente.
O motor V12, localizado na parte traseira, tem nada mais nada menos que 612 cv, com 77,5 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h é ultrajante: apenas 3,8 segundos. A máxima fica em torno de 320 km/h, dependendo da relação final de câmbio adotada. É um carro de corrida, sem dúvida, onde o Kevlar e a fibra de carbono foram aplicados na carroceria, assoalho, partes estruturais, painel de instrumentos e até mesmo nos coletores de admissão.
Em 1999 a AMG apresenta o SL 73, modelo conhecido por muito pouca gente. Trata-se de um SL com motor V12 de 525 cv e 70 kgfm de torque, que com esse conjunto baixou o mágico tempo de 5 segundos para a aceleração de 0 a 100 km/h. Ela precisa de apenas 4,7 segundos para fazer isso, uma marca que até hoje é digna de respeito. Deixaria um Ferrari Modena para trás, por exemplo. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h devido a um acordo de cavalheiros vigente na Alemanha entre as principais fábricas (BMW, Audi e Mercedes; apenas a Porsche ficou de fora) e que agora começa a ser quebrado...
Em 2004 é apresentado o CLK DTM para rua, com produção de apenas 100 unidades. Mais um monstro, com motor de 5,5 litros, sobrealimentado por compressor volumétrico (supercharger), 582 cv de potência e 80 kgfm de torque!!! Com isso faz de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e atinge 320 km/h.
A AMG tem versões de praticamente tudo o que a Mercedes produz, como a C55, CLK 55, SLK 55, SL 50 e 65, além do CL 55 e 65, G55, ML 55, S 55 e 65 e por aí afora. Falar de todos os modelos da AMG é difícil, pois na verdade são todos especiais. Para se ter uma idéia, a filosofia da preparadora é “um homem, um motor”. Ou seja, na capa superior do motor, quem foi responsável por sua montagem deixa o nome gravado. Nada mais exclusivo...
(Yahoo)
Especializada nos modelos Mercedes, a AMG sempre primou pela preparação criteriosa, com a vantagem de seus carros poderem ser utilizados no dia-a-dia. Em 1978, a empresa transfere sua sede para Affalterbach, onde permanece até hoje. Em 1988 começa a participar do campeonato de turismo alemão (DTM) e, em 1990, inicia seu primeiro projeto em parceria direta com a Mercedes-Benz, o que resultou na Mercedes C36 AMG em 1993, a versão esportiva da linha C.
Em 1999 as duas empresas se fundem e a AMG passa a ser parte da Mercedes. Em 2002 a AMG ganha um novo parque industrial e um show-room totalmente redesenhado.
Hoje a preparadora é mais uma fabricante de motores, além de participar do processo de “envenenamento” dos modelos da Mercedes que carregam a insígnia AMG. São produzidos cerca de 100 propulsores por dia, numa unidade fabril de 40 mil metros quadrados e que emprega cerca de 600 funcionários.
Principais modelos
O primeiro Mercedes a ser trabalhado pela AMG foi um modelo da então chamada Série S (que equivale à Classe S atual, numa mudança de nomenclatura que ocorreu logo após a chegada do Classe A, em 1998). O escolhido foi o 300 SEL, de chassi longo, que recebeu um motor V8 de 6,3 litros e potência de 280 cv. Isso em 1971! O carro apresentava um desempenho fantástico para a época, levando em consideração o porte e o peso, com números considerados muito bons até hoje: 0 a 100 km/h em 6,1 segundos e máxima de 230 km/h.
Em 1983 chega outro modelo marcante, o 190 E 3.2, com motor de seis cilindros em linha (3,2 litros de cilindrada) de 234 cv, suficiente para fazer de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e atingir 244 km/h de máxima. No ano seguinte a empresa lança o 300 CE 5.6, com motor V8 de 402 cv e 59,5 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em exíguos 5,6 segundos, marca difícil de se encontrar até hoje em carros modernos, com velocidade máxima declarada de “mais de 300 km/h”.
Em 1993 a Mercedes-Benz lança a versão esportiva da Série C, o C 36, que representa a conclusão do primeiro projeto conjunto entre as duas empresas. Com motor de seis cilindros em linha e 280 cv, vai de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos (com câmbio automático) e atinge a velocidade limitada eletronicamente de 250 km/h. Em 1995 o jipão da agora Série G passa pelo crivo da AMG e surge o G 55. Com 354 cv extraídos do motor V8 de 5,5 litros, ele acelerava. E muito, para um fora-de-estrada, fazendo de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos, atingindo a velocidade máxima de 209 km/h. Lembre-se: estamos falando de um utilitário...
Em 1997 surge um daqueles modelos que estão fadados a virar carro de coleção. Além de exclusivo, pois apenas 25 unidades foram feitas, o CLK GTR é muito especial. O design até lembra um pouco o carro que a originou, o Mercedes CLK. Mas na verdade trata-se de um outro veículo, completamente diferente.
O motor V12, localizado na parte traseira, tem nada mais nada menos que 612 cv, com 77,5 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h é ultrajante: apenas 3,8 segundos. A máxima fica em torno de 320 km/h, dependendo da relação final de câmbio adotada. É um carro de corrida, sem dúvida, onde o Kevlar e a fibra de carbono foram aplicados na carroceria, assoalho, partes estruturais, painel de instrumentos e até mesmo nos coletores de admissão.
Em 1999 a AMG apresenta o SL 73, modelo conhecido por muito pouca gente. Trata-se de um SL com motor V12 de 525 cv e 70 kgfm de torque, que com esse conjunto baixou o mágico tempo de 5 segundos para a aceleração de 0 a 100 km/h. Ela precisa de apenas 4,7 segundos para fazer isso, uma marca que até hoje é digna de respeito. Deixaria um Ferrari Modena para trás, por exemplo. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h devido a um acordo de cavalheiros vigente na Alemanha entre as principais fábricas (BMW, Audi e Mercedes; apenas a Porsche ficou de fora) e que agora começa a ser quebrado...
Em 2004 é apresentado o CLK DTM para rua, com produção de apenas 100 unidades. Mais um monstro, com motor de 5,5 litros, sobrealimentado por compressor volumétrico (supercharger), 582 cv de potência e 80 kgfm de torque!!! Com isso faz de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e atinge 320 km/h.
A AMG tem versões de praticamente tudo o que a Mercedes produz, como a C55, CLK 55, SLK 55, SL 50 e 65, além do CL 55 e 65, G55, ML 55, S 55 e 65 e por aí afora. Falar de todos os modelos da AMG é difícil, pois na verdade são todos especiais. Para se ter uma idéia, a filosofia da preparadora é “um homem, um motor”. Ou seja, na capa superior do motor, quem foi responsável por sua montagem deixa o nome gravado. Nada mais exclusivo...
(Yahoo)
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