quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Skoda Citigo




"Nosso mercado não será objeto de pirataria", diz Dilma sobre IPI

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o aumento nas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros importados é uma proteção ao emprego no Brasil. Em uma fala forte, ela demonstrou que não pretende recuar na medida, que recebeu críticas até mesmo dentro do governo. 

"É uma medida a favor do emprego e contra o fato de que nosso mercado interno não será objeto de pirataria de país nenhum", disse nesta manhã em entrevista ao programa "Hoje em Dia", da TV Record. 

 
"Todas as empresas que estão queixando não produziam aqui. Estavam simplesmente montando e usando mecanismos para importar e usar o nosso mercado interno. A indústria automobilística brasileira está intacta", acrescentou. 

Ela explicou a medida como uma proteção de "empregos de qualidade". "No seio dessa medida que o governo tomou tem uma questão. Nós estamos protegendo emprego brasileiro. Eu não tenho nenhum compromisso de gerar emprego lá fora, eu fui eleita pelo povo brasileiro, então eu protejo o emprego do povo brasileiro", afirmou. 

Dilma disse ainda que tem levado mensagem semelhante aos países que visita. "Eu estive em vários países do mundo [...] Nós não somos um país de quarta categoria ou de terceira categoria, nós gostamos de respeito e damos o respeito. Podem investir aqui sim, serão bem-vindos, protegidos, acolhidos e amados, porque esse povo é muito generoso. Mas venham e produzam aqui, gerem tecnologia aqui." 

A elevação do tributo foi anunciada pelo governo federal no dia 15 e publicada no dia seguinte. A alta foi de 30 pontos percentuais nas alíquotas de carros e caminhões que tenham menos de 65% de conteúdo nacional. Antes, o IPI sobre os importados variava de 7% a 25% e, com a medida, passou para 37% a 55%. 

MONTADORAS "NACIONAIS"
 
As montadoras instaladas no país respondem por mais de 75% dos carros importados, mas apenas uma pequena parte desses veículos terá aumento de preço devido à elevação na alíquota de IPI.
Todos os carros trazidos ao Brasil por Fiat, Renault e Nissan vêm do Mercosul ou do México, com os quais o país tem acordos automotivos. Por isso, não haverá impacto da medida governamental para proteger a indústria nacional. 

Na GM, que lidera o ranking de importadores, os produtos que vêm de Austrália (Omega), Canadá (Camaro) e Estados Unidos (Malibu) representam menos de 1% das vendas, considerando os emplacamentos no acumulado deste ano até agosto. 

Os percentuais também são baixos na Peugeot (3,0%), na Toyota (4,5%) e na Citroën (6,7%). 

URUGUAI
 
Por determinação da presidente, o governo decidiu abrir uma exceção para o Uruguai e carros montados naquele país poderão ser vendidos ao Brasil sem pagar imposto maior. 

Em nota divulgada após horas de reunião com integrantes do governo uruguaio nesta semana, o Ministério da Fazenda afirmou que isso será feito "o mais breve possível". Informou ainda que os dois países acordaram integrar suas cadeias de produção para aumentar a quantidade de componentes locais nas montadoras do país vizinho. 

A decisão de liberar as importações do Uruguai vai beneficiar montadoras como a Lifan, Chery e Kia, justamente alguns dos alvos do governo brasileiro ao barrar os carros importados no país. 

Com a liberação, o aumento do IPI passou a ser criticado por pessoas do próprio governo. Segundo o Jornal Folha de São Paulo apurou, o governo não prevê recuar, mas técnicos já avaliam que a exceção aberta ao Uruguai, somada às decisões judiciais suspendendo a cobrança, fazem com que a medida se mostre inócua, já que atingirá poucas empresas e não teria tanto sentido depois da recente alta do dólar.

Super Drag Race!


Exceção no IPI beneficia pouco importador de carros do Uruguai

A decisão do governo brasileiro de não cobrar a alíquota maior de IPI dos veículos vindos da China e Coreia do Sul, mas montados no Uruguai, pouco beneficia a KIA, Chery e Lifan. 

Isso porque as importadoras têm baixa atividade no país vizinho e a maioria dos modelos ­--principalmente os populares, concorrentes das montadoras nacionais-- ainda vem dos países de origem.

Para a KIA, a exceção vai impactar apenas a importação do caminhão urbano Bongo. Nos últimos 12 meses, a empresa vendeu 5 mil unidades no país. Já os outros 11 carros da marca continuam a chegar da Coreia.
No caso da Lifan, a medida beneficia dois modelos: o 320 e o 620, cujas vendas no Brasil somaram neste ano 2.516 unidades, segundo dados da empresa. 

A Chery afirmou que a medida não é representativa por importar do Uruguai só 5% dos carros do modelo Tiggo. O restante continua chegando ao Brasil direto da China, assim como os modelos Face, Cielo e QQ. 

Mesmo assim, o presidente da KIA no Brasil, José Luiz Gandini, aprovou a decisão do governo brasileiro. Já a assessoria da Lifan informou que a empresa só vai comentar o assunto após a publicação do novo decreto.
A Abeiva (associação nacional dos importadores de veículos) não quis comentar.(Folha de São Paulo)

Hyundai Veloster, só para descontrair um pouco ;)


terça-feira, 27 de setembro de 2011

VW Fusca - 1957





Land Rover Series III - 1973





Importação de gasolina deve quadriplicar, segundo a Petrobras

O volume de gasolina importado pela Petrobras deve mais que quadruplicar este ano. A importação média de combustível deve subir de 7 mil barris por dia, para 30 mil.

Segundo o diretor de Abastecimento da empresa, a expectativa se deve a diminuição da quantidade de etanol na gasolina, que deve cair de 25 para 20%, a partir de outubro.

Além disso, o aquecimento do mercado também contribui para o aumento.(Band News)