quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Alemães citam 10 países para Schumacher "fugir" de impostos

Após a divulgação da informação de que a Suíça pode fazer em breve uma reforma fiscal que afetaria diretamente o alemão Michael Schumacher, residente na vila de Gland, perto do Lago Genebra, o jornal Bild fez uma lista de outros locais em que o heptacampeão poderia viver para não ter que pagar uma verdadeira fortuna em impostos.

Paraísos fiscais como Bahamas, Bermudas, Ilhas Cayman e Emirados Árabes Unidos são algumas das sugestões que a publicação cita para Schumacher escolher por conta da não cobrança de impostos de renda, inclusive para os estrangeiros milionários que lá vivem. Bahrein, Kuwait, Omã, Catar e Arábia Saudita também são lembrados, pela mesma razão.
Caso a opção do piloto fosse continuar na Europa, o jornal indica o Cazaquistão, com as menores taxas de impostos no Velho Continente: 10%. Segundo o Bild, o alemão acumulou uma fortuna de cerca de 700 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão) ao longo da carreira e sentiria no bolso a mudança nas cobranças se continuar na Suíça.
De acordo com uma lista da revista Forbes, Schumacher é o 20º atleta mais bem pago do mundo, com salário anual de cerca de U$S 20 milhões (R$ 40 milhões) e mais aproximadamente U$S 10 milhões (R$ 20 milhões) em ganhos com publicidade. Sua casa em Gland tem 55 quartos e está avaliada em 35 milhões de francos suíços (R$ 76 milhões), o que poderia gerar uma cobrança anual de 1,65 milhões de euros (R$ 4,3 milhões) em impostos.
Em entrevista ao jornal Der Sonntag, Schumacher disse estar perplexo com essa hipótese e disse que não descarta deixar o país por conta das mudanças. Ele afirmou ainda que viaja por todo o mundo por conta do seu trabalho e que não é ativo na Suíça. Portanto, não deveria se submeter às legislações dos empreendedores locais.
Na última semana um grupo de esquerda apresentou em Berna um abaixo-assinado com 103 mil assinaturas a favor da proposta, segundo o jornal italiano La Stampa. No próximo dia 23, a questão será tema de um referendo em Berna, capital do país. Além de Schumacher, mais de 5 mil milionários estrangeiros não praticam uma atividade lucrativa na Suíça e seriam afetados pela mudança tributária.(Terra)

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