segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lucro da Honda cai 56% com iene forte e tsunami

O lucro do segundo trimestre fiscal da Honda caiu 56%, atingindo 60,4 bilhões de ienes (US$ 788 milhões), afetado pelo iene forte e as interrupções da produção por conta do tsunami em março e as inundações na Tailândia. As vendas da montadora no período de julho a setembro diminuíram 16,3% na comparação anual, alcançando 1,88 trilhões de ienes (US$ 24,6 bilhões), influenciadas, principalmente, pela queda dos negócios na América do Norte, de 22,3%.
 
 
As vendas do setor automotivo no Japão caíram 13,2%, e no restante do continente asiático, 10%. Já na Europa, a comercialização de veículos teve queda de 10,4%. Apenas na América do Sul e África houve elevação na venda de automóveis, de 0,8%. O setor de motocicletas colaborou para o resultado não ser ainda mais negativo no segundo trimestre fiscal, com aumento nas vendas de 14,2%. Segundo a montadora, caso o iene estivesse no mesmo patamar do ano anterior, as vendas teriam caído 12,3%.
 
A Honda estava se preparando para aumentar a produção de carros em 125% em relação aos planos pré-terremoto no segundo semestre de outubro a março para fazer o estoque que caiu depois do desastre no Japão. A crise nos carros puxou para baixo as vendas da Honda nos Estados Unidos, seu maior mercado, e deixou a companhia atrás da Nissan nos últimos três meses. A montadora tinha previsto antes vendas de 3,512 milhões de veículos no ano até março de 2012."Estamos em uma posição muito mais difícil porque nossa fábrica de carros está inundada", disse o vice-presidente financeiro Fumihiko Ike. Ike disse que 10% ou 35 de seus mais importantes fornecedores para a fabricação de carros na Tailândia sofreram inundação. Com as enchentes se alastrando.
 
A Honda, a única montadora com fábrica inundada na Tailândia, refez sua previsão de vendas anuais de carros no mundo em meio à paralisação dos trabalho no país, assim como é esperado em outros países do Sudeste Asiático, Japão e talvez Estados Unidos.

(Com informações da Reuters/Terra)

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