sexta-feira, 27 de maio de 2011

Prejuízo da gestão Caravana na CBM estimado em R$ 5 mi

Dirigente foi afastado da entidade por reprovação de contas

Segundo o Jornal Lance apurou, o prejuízo deixado pelo ex-presidente Alexandre Caravana Guelman nas contas da Confederação


Brasileira de Motociclismo (CBM) pode chegar a R$ 5 milhões. Afastado da entidade, Caravana deverá ser processado civil e criminalmente.

- Foi um grande prejuízo para o esporte, mas vamos cumprir todas as nossas obrigações e fazer as devidas melhorias - disse ao Jornal LANCE! o presidente interino da CBM, Francisco de Assis Aquino.

Caravana foi destituído após a reprovação das contas de 2010. Ouvidos pelo L!, presidentes de federações relataram que ele não apresentava comprovantes das transações, só recibos simples, sem validade legal, e dizia não saber de várias movimentações financeiras da CBM.

- O nível caiu muito nos últimos anos. A carga financeira caiu pela metade. Hoje a receita é menos da metade do recebido antes. Um grande prejuízo desportivo - disse Firmo Henrique Alves, presidente da Federação do Mato Grosso do Sul.

Os próprios pilotos e patrocinador esestavam insatisfeitos com a gestão de Alexandre, como explicou José Carlos Conceição, presidente da federação baiana:

- Os responsáveis relataram que os patrocínios só voltariam depois que ele saísse. Os pilotos também sofriam, ele não estava sendo parcial. Todos estavam saturados com sua má gestão financeira.

Francisco de Assis fará um mandato-tampão de três meses, até nova eleição ser convocada.

Como foi o processo:

As federações do Acre, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Santa Catarina, Maranhão, Rondônia, Distrito Federal, Mato Grosso, Bahia, Sergipe, Amazonas e Pará não aprovaram a prestação de contas de Alexandre Caravana - as demais se abstiveram na votação. Baseados na Lei Pelé, que prevê destituição do presidente nesses casos com maioria simples de votos, Alexandre foi afastado e uma nova eleição será convocada em três meses. (Lancenet)

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