Segundo o governo, correção só pode ser feita se houver mudança na lei.
Valor do DPVAT subiu porque os acidentes aumentaram, diz Susep.
  O seguro obrigatório para carros, caminhões e motos teve aumento de  pouco mais de 7,38%, mas a indenização é a mesma desde 2007. Ao todo, 50  milhões de pessoas pagarão o chamado DPVAT. A taxa será de R$ 101,16  para os proprietários de carros e de R$ 279,27 para motos.
  Mesmo assim, há quatro anos a indenização continua a mesma. Em caso de  morte, o valor a ser repassado é de R$ 13,5 mil. No caso de invalidez  permanente é de até R$ 13,5 mil. Já para despesas médicas e  suplementares o valor da indenização não passa de R$ 2,7 mil.
  Para a comissão de defesa do consumidor da Ordem dos Advogados do  Brasil de Minas Gerais (OAB-MG), o valor da indenização precisa de um  índice de correção. “Não foi fixado um critério de atualização desses  valores. Poderia ter sido adotado um índice de correção que  representaria pelo menos a inflação”, afirma Evandro de Araújo Júnior,  da OAB.
  De acordo com o Ministério da Fazenda, a correção só pode ser feita se  houver uma mudança na lei. Quanto ao aumento anual da taxa, a alegação é  o excesso de acidentes. “No ano passado, o número de ocorrências em  praticamente todas as classes aumentou mais do que o número de novos  segurados”, argumenta Paulo dos Santos, da Susep.
  De cada R$ 100 arrecadados com o DPVAT, R$ 45 vão para o Ministério da  Saúde para custear atendimento às vítimas de trânsito. Para pagar as  indenizações são R$ 44 e para as campanha de prevenção de acidentes são  R$ 5. Já R$ 4 vão para o pagamento de pessoal e R$ 2 para as  seguradoras.
  O prazo para pedir as indenizações é de até três anos. Para isso, é  preciso levar em uma das seguradoras credenciadas o boletim de  ocorrência, laudo médico e documentos pessoais.(Auto Esporte) 
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