Para ex-presidente da FIA, equipe precisa ser punida por ordens
Max Mosley, ex-presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), deu sua opinião sobre o jogo de equipe praticado pela Ferrari no Grande Prêmio da Alemanha e afirmou que o time italiano deveria perder os pontos conquistados naquela ocasião.
Para Mosley, não existe nenhuma evidência que prove a inocência da Ferrari por quebrar o regulamento, mas o ex-dirigente afirmou que não vai interferir na decisão.
- Ambos os carros e pilotos deveriam perder os pontos conquistados no Grande Prêmio da Alemanha. Não vou fazer nenhuma recomendação, mas os fatos apresentados até o momento devem resultar em uma sanção esportiva - disse em entrevista ao jornal "Welt am Sonntag".
A Ferrari foi punida em R$ 175 mil após a prova em Hockenheim e ainda será julgada dia 8 de semtembro em Paris pelo Conselho Mundial da FIA, que é presidida por Jean Todt. Todt, que já comandou a equipe italiana entre os anos de 1993 e 2007, não participará da reunião, mas Mosley garante que não tem relação com o fato de já ter chefiado o time de Maranello.
- Isso não tem nada a ver com a posição de ex-dirigente da Ferrari - garantiu.
Ao contrário da maioria dos dirigentes, Max defende a permanência da proibição do jogo de equipe na Fórmula 1.
- Se você deseja agradar ao torcedor, a proibição do jogo de equipe deve permanecer. Assim, se um time usar das ordens, terá de ser punido de forma severa - completou.(Lancenet)
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