sexta-feira, 5 de março de 2010

HRT apresenta, enfim, o carro de Bruno Senna

Modelo produzido pela Dallara tem o logo da brasileira Embratel


A Hispania Racing Team, que será chamada oficialmente pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) como HRT, apresentou nesta quinta-feira o carro com o qual disputará a temporada deste ano da Fórmula 1.
Além da cúpula da equipe, formada pelo dono José Ramón Carabante e o diretor esportivo Collin Kolles, estiveram presentes os pilotos estreantes Bruno Senna e Karun Chandhok, que reeditarão a parceria na equipe iSport da GP2 em 2008.

Enfim, Senna vai se concentrar em correr

Piloto não entra em um carro de corrida desde outubro de 2009


Primeiro veio a alegria de acertar com uma equipe de Fórmula 1, a Campos, depois veio a tensão de saber se ia poder correr ou não, já que o time passava dificuldades financeiras, mas enfim, Bruna Senna pode respirar aliviado. Nesta quinta-feira, em Múrcia, aconteceu a apresentação oficial do carro, do novo nome - HRT -, e o companheiro do piloto brasileiro: o indiano Karun Chandhok. Os dois já fizeram dupla quando estavam na GP2.

Bruno acompanhou toda a produção do carro, que aconteceu na Itália, na fábrica da Dallara. O piloto não faz questão de esconder a ansiedade.

- Este será o primeiro ano meu e da equipe na Fórmula 1. Mas vejo que o clima aqui está legal e poderei me concentrar 100% na pista. Até me sinto meio que um veterano, já que vi o carro pela primeira vez em novembro e depois fiz os ajustes do banco. O carro tem umas idéias legais. Mas, claro, temos um longo trabalho pela frente, uma vez que não participamos dos testes de inverno na Espanha. Continuo com a expectativa inicial. Acredito que uma meta realista será brigar para ser a melhor das pequenas e tentar terminar sempre que possível na zona de pontos - comentou.

O brasileiro ainda tem uma desvantagem em relação aos seus rivais: a HRT será a única equipe a não ter participado em nenhuma sessão dos treinos da pré-temporada, que aconteceram na Espanha. A última vez que Bruno esteve em um carro de corrida foi quando testou um GP2 em outubro do ano passado, em Jerez de la Frontera.

- Sentar direto num Fórmula 1 depois de todo esse tempo não será fácil. Menos mal que conheço o circuito da minha época da GP2. Neste aspecto (físico), as pistas rápidas como Silverstone são as que exigem mais do piloto. Na parte psicológica, manter a concentração o tempo todo em circuitos de rua como Mônaco e Cingapura é complicado - disse Senna, que pretende treinar em um kart na Inglaterra neste fim de semana.
Bruno acredita que não acredita que o fim do reabastecimento trará benefícios aos pilotos novos.

- Acredito que toda vez que as regras são alteradas quem se beneficia são as equipes e os pilotos novos. Seria muito mais difícil começar com o regulamento do ano passado. Mas isso não significa uma vantagem muito grande. Também teremos de desenvolver o carro e o ritmo dos pilotos para condições que variarão demais ao longo das corridas, por causa das diferenças de peso e condições dos pneus. Ainda bem que sempre aprendi rápido - brincou.
(Lancenet)

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