Brasileiro não teme o fato de o carro não ter ido ao túnel de vento
Após o lançamento do carro da Virgin, o brasileiro Lucas di Grassi disse estar satisfeito com o visual do modelo VR-01 e se mostrou ansioso para os primeiros testes com o bólido. O primeiro teste de checagem será nesta quinta-feira, em Silverstone (Inglaterra) e será feito pelo alemão Timo Glock.
- O design é bem parecido com o das equipes que já estão treinando. Há algumas áreas nas quais deveremos evoluir, mas o projeto todo foi muito bem conduzido. O carro foi feito no CFD (em computador), e tem um layout bem agressivo. Em termos visuais, ficou muito bonito. Sem dúvida, o conceito geral do carro é positivo. Para uma equipe que construiu um carro destes partindo do zero, é de certa forma incrível chegarmos com o projeto neste estágio - elogiou o brasileiro.
Lucas acha normal o ceticismo em cima do novo projeto, já que em nenhum momento foi usado um túnel de vento. Mas o brasileiro está otimista:
- É possível desenvolver o carro com mais rapidez e com menos gastos envolvidos. Podemos, por exemplo, testar um novo tipo de asa sem ter que construí-la, colocar no carro ou em um modelo em escala, e experimentá-la na pista ou no túnel de vento. Os dados do computador já mostram qual será a vantagem adquirida com a evolução, e inclusive, a testávamos no próprio simulador da equipe, que é um dos melhores da F-1. O túnel de vento até oferece uma fidelidade maior, mas para construir e calibrar um túnel de vento leva muito tempo e muitos recursos. E nem sempre o resultado é tão bom.
(Lancenet)
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