A decisão da General Motors em manter o controle da Opel causou irritação entre as autoridades alemãs, que comandavam as negociações.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, o ministro da economia da Alemanha, Rainer Bruederle, classificou a atitude dos norte-americanos como “totalmente inaceitável”, enquanto que Christine Lieberknecht, premiê do estado da Turíngia, afirmou que a decisão foi um “golpe baixo”.
O líder trabalhista da Opel, Klaus Franz, também foi prejudicado pela escolha da GM. Franz revogou milhões de euros em cortes de custos – que já haviam sido aprovados pelos trabalhadores – na expectativa de que a montadora fosse comprada pela Magna International.
De acordo com a Reuters, autoridades alemãs que pediram para não serem identificadas afirmaram que a decisão foi recebida com surpresa pela chanceler alemã, Angela Merkel, e seus conselheiros. O CEO da GM, Fritz Handerson, comunicou a decisão a uma delegação alemã durante visita de Merkel à Washington.
Juergen Reinholz, ministro da Economia da Turíngia, garantiu que a GM sinalizou que pagará os 1,5 bilhão de euros do empréstimo concedido pela Alemanha.
A GM anunciou a desistência da venda da Opel na noite da última terça-feira, alegando uma melhoria no ambiente de negócios e a importância estratégica da subsidiária alemã para o grupo.
(G1)
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