segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Raros superesportivos Mercedes vão a leilão


CLK GTR cupê e roadster podem ser vendidos por mais de R$ 3,5 milhões


Se você não teve a chance de comprar um Mercedes-Benz CLK GTR enquanto o modelo foi produzido, entre 1998 e 2002, agora é sua chance. A casa de leilões RM Actions, baseada em Londres (Inglaterra) anunciou nesta semana o leilão de duas unidades do superesportivo, um cupê e um roadster. Segundo a empresa, os lances iniciais (ou seja, eles podem sair ainda mais caros) para os carros devem girar em torno de R$ 1,1 milhão para a versão com teto fechado e R$ 3,5 milhões para a variante sem capota.


A justificativa do alto preço é a exclusividade do CLK GTR. Apenas 20 unidades do modelo cupê e seis do roadster foram fabricadas, tornando-os superesportivos raríssimos. Com carroceria de fibra de carbono e avançados sistemas de dirigibilidade e câmbio, o carro, desenvolvido em grande parte pela AMG, divisão esportiva da Mercedes-Benz, esconde sob a lataria traseira um colossal motor 6.9 V12 de 612 cv e 79,1 kgfm de torque, números despejados sem nenhum controle eletrônico de tração ou estabilidade para as rodas traseiras.


Segundo dados da fábrica, o CLK GTR acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3s4 e atinge a velocidade máxima de 322 km/h. Considerado o Bugatti Veyron de seu tempo, o superesportivo da Mercedes, quando ainda era produzido, carregava o título de carro mais caro do mundo, vendido por cifras acima dos US$ 1,2 milhões (R$ 2,1 milhões). O modelo em uma versão ainda mais extrema também fez sucesso na categoria FIA GT, onde foi conduzido rumo ao pódio por diversas vezes pelo piloto brasileiro Ricardo Zonta, ex-piloto de Fórmula 1 que correu pelas equipes BAR, Jordan e Toyota e atualmente está em atividade na Stock Car brasileira e competições de longa duração pela Peugeot.








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