sexta-feira, 20 de março de 2009

Renault revive o mito do Gordini

Clio e o Gordini Francês

A Renault confirmou esta semana a intenção de dar nova vida ao clássico Gordini, um ícone dos anos 60. A reencarnação do simpático carrinho será a base para uma gama de modelos hatches esportivos da montadora francesa.

De acordo com o projeto preliminar, a série terá início com o Twingo Gordini, que deverá ser lançado já em 2010. Além dele, a empresa pretende criar versões dentro da família Gordini para o Clio e o novo Mégane cupê.
Mercadologicamente, a marca Gordini ocupará uma faixa abaixo da gama Renault Sport. Um dos objetivos do lançamento é abocanhar parte do sucesso experimentado pelos ingleses Mini Cooper e Mini Cooper S. Tanto que também está programada a produção da versão esportiva Gordini S.

Os detalhes mecânicos e de motorização ainda são um mistério. A única informação divulgada é a de que os propulsores do novo Gordini deverão ser fornecidos pela TCE Turbo Engines, pequena fábrica parceira da marca francesa.

Externamente, porém, não existem segredos: o novo Gordini pretende causar impacto à primeira vista. A série deverá oferecer uma ampla gama de pinturas, a começar pela tradicional estampa azul com listras brancas e rodas pretas. A personalização do visual segue uma tendência bem explorada pela própria Mini e pela linha Abarth, da Fiat.
Originalmente, o Gordini foi lançado na França em 1958, com traços inspirados no Renault Dauphine. O modelo teve quatro gerações até 1968, quando deixou de ser produzido. A marca Gordini surgiu para o mundo, porém, na década de 50, quando fez sucesso nas pistas de corrida. Até os anos 80, a parceria com a Renault deu vida a modelos como os Gordinis 5, 8 e 12.

O carrinho chegou ao Brasil somente em 1962, licenciado pela Willys, e marcou época por seu estilo. Mesmo popular por aqui, ele ficou estigmatizado como um carro pouco durável. Seu motor Ventoux de 800 cilindradas tinha 40 cv de potência e atingia uma velocidade máxima de 130 km/h.

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