sexta-feira, 20 de junho de 2008

Greve não é novidade no circo da Fórmula 1


Movimento semelhante ao deste ano ocorreu no GP da África do Sul, em 1982. Com direito até a prisão em sala de hotel


Protesto de pilotos não é algo tão incomum quanto possa parecer no circo da Fórmula 1. Se a polêmica atual envolve a atitude da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de inflacionar custos da superlicença, gerando reclamações dos pilotos, que esboçam uma inédita greve em um futuro próximo, já no GP da Inglaterra, em julho, algo semelhante ocorreu há 26 anos no GP da África do Sul.


A extinta Fisa, um dos braços da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nas décadas de 70 e 80, determinou que os pilotos não poderiam trocar de equipe antes do término de seus contratos, e que eles não podiam dar declarações que manchassem a imagem da Fórmula 1.


Assim, às vésperas do GP da África do Sul, os competidores liderados por Niki Lauda se amotinaram em um hotel em Kyalami, de onde só saíram após derrubarem a cláusula que impedia a transferência de equipe.


Desta forma, os pilotos puderam voltar às suas equipes sem qualquer retaliação. O GP da África do Sul aconteceu, mas sob grande polêmica.


Apesar de René Arnoux ter cravado a pole no sábado, quem levou a melhor na corrida de domingo foi justamente Niki Lauda com sua Mclaren, seguido por Carlos Reutmann e depois o seu comheiro de equipe René Arnoux.

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