quinta-feira, 1 de maio de 2008

Membro da FIA acusa McLaren de conspiração

Rom Dennis foi indiretamente envolvido

Em uma nota oficial divulgada nesta quinta-feira, Ron Dennis, chefe da equipe McLaren, negou ter qualquer tipo de envolvimento com a revelação do escândalo sexual de Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Um vídeo revelado pelo tablóide inglês "News of the World" revelou há algumas semanas uma orgia com tema nazista com a presença de Mosley.




Dennis teve que se defender após Radovan Novak, secretário geral da associação automobilística da República Tcheca e aliado do presidente da FIA, dizer em uma entrevista que a revelação do escândalo sexual pode possur relação com o caso de espionagem na Fórmula 1 no ano passado, da qual a McLaren se envolveu, foi acusada de ser beneficiada e sofreu punições esportivas e financeiras. A sugestão de Novak é de que Dennis estaria dando o troco em Mosley pelas retaliações sofridas por sua escuderia.


- Eu categoricamente nego que eu tenha qualquer relação com a investigação do "News of the World" sobre Max Mosley - disse Dennis em um dos trechos do comunicado.


Para descobrir se há alguém interessado em sua queda da presidência da FIA, Max Mosley contratou uma companhia de investigações, a Quest, a fim de desvendar como o tablóide inglês conseguiu os detalhes do escândalo sexual. O tcheco Radovan Novak, presidente da Federação de Automobilismo da República Tcheca e dirigente máximo do braço da FIA no Leste Europeu, a FIA-CEZ, manteve nesta quinta-feira as declarações que fez sobre suspeitar de a McLaren estar por trás do escândalo sexual que ameaça o cargo de Max Mosley, presidente da FIA.


Ao ser perguntado por uma rádio de Praga (capital de República Tcheca) se acreditava em uma conspiração para derrubar Max, Novak foi enfático:


- Sim, por exemplo a McLaren - disparou, lembrando que o time foi punido pela FIA no ano passado, pelo escândalo de espionagem que envolveu também a Ferrari.

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