quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Jeep Renegade


A receita do Renagade é nova, e em mais de um sentido. Primeiro ele parece um buggy, não tem teto nem vidros laterais, já que as portas são vazadas. Só um santantônio fica acima do motorista e do passageiro. Apesar das linhas retas que não deixam dúvidas de que se trata de um Jeep, elas se agrupam com curvas que tornam a carroceria mais agradável ao olhar e adequado para combinar com os faróis e lanternas, circulares e ressaltados. Não é à toa que a marca criou esse conceito de dois lugares pensando em esportes como surfe nas dunas e escalada de montanha.

As rodas são de aro 20. Cada eixo tem seu motor elétrico de 200 kw (268 cv), ambos se alimentam por meio de uma bateria de íon-lítio, que lhe confere 64 km de autonomia. Quando a carga acaba, entra em ação um motor a diesel de três cilindros, 1.5 litros e 115 cv com tecnologia Bluetec, já usada em alguns modelos da Mercedes-Benz. Este alimenta a bateria para que o carro consiga rodar um total de 640 km. O consumo de combustível é de quatro a cinco vezes mais eficiente que um veículo equivalente a gasolina, segundo a Jeep. O Renegade vai de 0 a 96 km/h em 13,5 segundos e chega a 144 km/h de velocidade máxima.


A tração só poderia ser 4x4 - afinal, trata-se de um Jeep -, os diferenciais são blocantes e as frenagens também devolvem energia ao carro. A arquitetura do Renegade faz uso de alumínio para reduzir o peso e aumentar a eficiência no consumo. O cuidado com o meio ambiente em que ele foi criado para transitar se estende aos materiais usados na construção, escolhidos por não agredirem a natureza na produção ou, ao menos, poderem ser reciclados. Atrás dos passageiros, a área para carga pode receber vários tipos de tampa para comportar equipamentos esportivos diversos.


A simplicidade do interior foi pensada também para reduzir componentes também em prol da responsabilidade ecológica. O volante tem uma tela de LCD no centro, acima do airbag, através do qual o motorista seleciona a posição do câmbio automático. Os bancos são revestidos de material a prova de água, como o das roupas de mergulho. O console central tem uma "unidade térmica" que permite esquentar ou congelar comida. Como não tem fiação, os instrumentos foram elaborados para caber no lado esquerdo ou direito do painel, atendendo às demandas de mercados diferentes.


(Quatro Rodas)






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