domingo, 16 de dezembro de 2007

Fiat poderá fechar a compra da Tritec até o final deste ano


O motor 1.4L equipa o BMW Mini fabricado na Inglaterra.
Possui 16 válvulas com 4 cilindros em linha e 75hp de potência a 5.600 rpm. É um motor econômico e de baixa emissão de poluentes.


Este motor ganhou recentemente o prêmio da Revista Ward´s Auto, como um dos 10 melhores do mundo.
Equipando o BMW Mini Cooper S, possui 16 válvulas com 4 cilindros em linha e 163 hp de potência a 6.000 rpm.



Um 4 cilindros em linha e 16 válvulas que gera 114 bhp a 6.000 rpm. Variações deste motor de 1.6L equipam o BMW Mini (modelos Mini One e Mini Cooper) montados na Inglaterra; o PT Cruiser da DaimlerChrysler montado no México e o Chery A15 montado na China.


Fruto de uma joint venture formada em 1997 entre a BMW e a Chrysler, a Tritec exigiu um investimento de US$ 500 milhões e era uma plataforma de produção de motores destinada exclusivamente à exportação. A unidade começou a ser construída em 1998 e suas operações foram iniciadas em janeiro do ano seguinte, com o primeiro motor saindo do forno em setembro.

O seu principal produto era um motor 1.6 de 16 válvulas que equipava o mini BMW na Europa e o mini Cooper inglês. Com o fim da associação entre a Chrysler e a BMW, a empresa demitiu 300 funcionários e parou a produção em 18 de junho passado, mantendo somente 114 empregados que cuidam da manutenção das instalações. Segundo a mesma fonte, este é um negócio para perto de US$ 250 milhões.

O interesse da Fiat se acentuou a partir de outubro passado, quando a companhia começou a procurar soluções para a substituição do motor 1.8 da General Motors utilizado em alguns dos seus produtos. A fábrica de motores de Betim, em Minas Gerais, inclusive, está no seu limite de produção e, desde então, uma equipe da Fiat passou a freqüentar as instalações da Tritec em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, em um terreno de 1,27 milhão de metros quadrados, para realizar testes de produção de um novo motor com essa capacidade e também uma auditoria para avaliar a empresa.

Em paralelo aos testes, as negociações com as empresas que detinham o controle da Tritec evoluíram até o ponto de a Fiat fazer uma oferta de compra. Quem também se interessou pela aquisição da fabricante de propulsores foi a montadora Óbvio, que deseja produzir um minicarro para exportação e que será equipado com o mesmo motor 1.6 que era utilizado pelos carros europeus. A empresa, inclusive, chegou a apresentar uma proposta e ingressou na justiça para manter um contrato de produção destes motores.

Fonte : Gazeta Mercantil

O 1.6 16V sem o compressor volumétrico (com o supercharger vai para 163hp) da Tritec entrega 114hp à gasolina. Taí o que eles querem, perfeito para substituir o beberrão 1.8 Família I que dispõe praticamente da mesma cavalaria com gasolina.

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