quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

EE-9 CASCAVEL



Veículo médio de reconhecimento (Engesa)

Fabricante: Engesa - Brasil
Tripulação: 3
Comprimento: 5.2 - Incluindo canhão: 6.2M - Largura: 2.64M - Altura: 2.68M
Peso vazio: 10900Kg. - Peso preparado para combate: 13400Kg.
Motor/potência/capacidades
Sistema de tração:Seis rodas motrizes
Motor: Detroit Diesel 6V-53N 6cyl Potência: 212 cv
Velocidade máxima: : 100 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 75 Km/h
Tanque de combustível: 390 LitrosAutonomia máxima: 880Km
60º
30º
1M
0M
0.6M
BlindagemMobilidade5
Sis. combate 2Com/electr.6
Potência de fogo:
Alvos blindados 3Outros alvos 7



O EE-9 Cascavel, foi desenvolvido no Brasil pela empresa ENGESA, de S. José dos Campos (São Paulo), conforme especificações do exército brasileiro. O EE-9 não esconde a grande influência que recebeu do carro de reconhecimento M-8 de fabricação norte-americana, que na prática veio substituir.

O EE-9 foi um enorme sucesso de exportação e foi vendido para a Bolívia, Burkina-Faso, Chade, Chile, Colômbia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irã, Iraque, Libia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunisia, Uruguai e Zimbabwe, além de outros países não referidos. No total foram fabricados 1738 destes veículos.

O Cascavel, é um veículo de reconhecimento e foi feito para poder ser "incrementado" á medida do cliente, podia ser armado, por exemplo, com telêmetro a laser, manga de supressão de fumaça, sistema electrônico de controle de tiro, entre outras sofisticações para a altura (anos 80). Ainda se encontra ao serviço em vários países e decorre neste momento um programa de modernização dos EE-9, bem assim como dos EE-11, que lhes permitirá continuar ao serviço pelo menos até a segunda década do século XXI.

Informação genérica:
Familia de carros de combate ligeiros de origem brasileira, inspirada no M-8 Greyhound, que deu origem ao veículo Cascavel, fabricado no Brasil pela empresa ENGESA.

Além do Cascavel, foi igualmente produzido o URUTU, que compartilha com o Cascavel grande parte dos componentes mecânicos, embora se trate na realidade de veículos com utilizações completamente diferentes.

Quer os carros Urutu, quer os Cascavel, foram sucessos de vendas no mercado internacional de armamentos, onde o seu principal argumento de vendas foi a simplicadade de operação e manutenção, conjugada com um preço mais barato que alguns dos seus concorrentes.

Com base nesta plataforma foi ainda desenhado o veículo Sucuri-I, armado com um canhão de 105mm para a função anti-tanque, cujo projeto evoluiu posteriormente para o Sucuri-II, o qual já se afastava consideravelmente da sua matriz original. Este veículo não chegou porém a entrar em produção.

Armamento básico - 1 x HS-90 / 90mm (Calibre: 90mm - Alcance estimado de 0Km a 0Km)
- 1 x 90mm CM90 Mk.3 (Calibre: 90mm - Alcance estimado de 1.6Km a 3.5Km)

(Defesanet)

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