
Já se percebe pelo recorte dos faróis e das lanternas que há mais criatividade na versão européia, algo mais em sintonia com a proposta do Civic. Ele ainda ficou mais largo e um pouco mais baixo que a geração anterior. Ainda que não tão ousado quanto o do irmão menor, o painel desse novo Accord consegue fugir da mesmice, sem cair numa estética conceitual demais, ao unir o arco sobre os instrumentos e o restante da peça num elemento só, além de ter um console que se projeta entre os bancos dianteiros. Parece um carro de nível superior mesmo.
Além do desenho caprichado, a Honda estréia a segunda geração de seu motor a diesel, o i-DTEC, de 150 cv e 35,6 mkgf, com injeção de combustível de múltiplo estágio piezoeléetrica. A gasolina, há uma opção de 2.0 litros e 156 cv e outra de 2.4 litros, 200 cv e 25,8 mkgf. Todos os motores dispõem de transmissão manual de seis velocidades, enquanto os movidos a gasolina ainda podem vir com câmbio automático de cinco velocidades. O manual vem com indicadores luminosos de troca no painel para otimizar o consumo. Faltou, entretanto, uma versão com o V6 de 268 cv como a que existe nos Estados Unidos para fazer jus a essa aparência.
A Honda não esconde que usou o BMW Série 3 como parâmetros de dirigibilidade para seu carro. Ajudam, nesse sentido, a direção eletrohidráulica progressiva, a suspensão traseira com amortecimento variável e a maior rigidez estrutural. Outros itens colaboram tanto nesse controle quanto com a segurança dos passageiros. São eles o controle de estabilidade, auxílio eletrônico à direção em caso de derrapagem, piloto automático com sensor de distância do carro da frente, airbags, sidebags, cortinas infláveis, encostos de cabeça que minimizam o efito de impactos, assistência para o motorista manter-se em sua faixa e um sistema de frenagem, alarme e tensionador de cinto de segurança em caso de colisão.
(Quatro Rodas)
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