









O motor era o menor já feito pela marca, efeito da crise da Segunda Guerra. Tratava-se de um 1.4 de 40 cv, carburador simples, com comando no bloco mas válvulas no cabeçote, novidade para um Volvo. Como se tornaria hábito na marca, a preocupação com a segurança fez com que PV444 fosse o primeiro do mundo a adotar pára-brisa laminado.
Após a guerra, quando começaria a produção, uma greve na fábrica atrapalhou tudo. Só havia dois carros, usados em testes. A Volvo acabou fazendo uma publicidade involuntária enquanto a dupla rodava 30 000 quilômetros, despertando curiosidade no público. A fabricação só teve início em fevereiro de 1947. Dos 12 000 exemplares estimados para ser feitos naquele ano, 1 0 181 já estavam vendidos. O ritmo lento da produção só ajudou a dobrar seu preço.
Em 1950 chegou o chassi reforçado PV445, um PV444 com 2,60 metros de entreeixos (20 centímetros a mais), mas sem a carroceria traseira, para que fosse adaptado como picape, van ou conversível. Em 1953, quando o PV444 liderava o mercado sueco, surgiu a perua de carga Duett. O pára-brisa e o vidro traseiro ficaram maiores em 1954 e, no ano seguinte, ele desembarcou no mercado americano, novo objetivo da marca. Em 1957, tanto o PV444 quanto o 445 receberam um motor 1.6 de 60 cv. Como em toda a linha Volvo, ele trazia cintos de segurança diagonais, outra grande novidade na época.
O PV444 durou até 1958, quando o PV544 o substituiu. Este era uma leve remodelação do anterior, com a opção de mais um 1.6, de 85 cv. O cinto de segurança passou a ser de três pontos em 1959, uma inovação mundial. No ano seguinte, o PV455 e a Duett deram lugar ao P210 - o mesmo projeto, mas com pára-brisa curvo e o painel do PV544.
Volvo se preocupava ao ver seus carros em competições, pois acidentes poderiam manchar sua reputação, mas os PV444 e PV544 ajudaram a amenizar esse receio. Os dois venceram várias corridas, como os campeonatos europeus de rali de 1958 e 1963.
O último PV544 foi montado em 20 de outubro de 1965 - mas a variação P210 durou até 1969. Um total de 445 526 unidades do PV444 e seus derivados foi fabricado, sendo 160 000 exportadas. A Volvo esteve a maior parte dos anos 60 entre as cinco marcas importadas mais vendidas nos Estados Unidos. Com vigor digno de um guerreiro viking, o projeto barato venceu adversidades para ser lançado, durou mais de 20 anos no mercado sem grandes mudanças, conquistou mercados e ainda trouxe troféus para casa, honrando a Volvo e a Suécia.
Um Peugeot 308 HDI imposto a uma jornada de 25 dias pela Austrália entrou para o Guinness com dois novos recordes de economia de combustível. O carro conduzido pelo casal australiano John e Helen Taylor quebrou os recordes de economia de combustível e diesel (categoria específica), ao completar o giro pelo país.
No total, o 308 a diesel percorreu 14.580 km, alcançando uma média de incríveis 1.919 km com apenas um único tanque de 60 litros. Neste ritmo, o carro registrou uma média de 3,13 litros de combustível gasto a cada 100 km percorridos, emitindo ainda uma média de 90,3 gramas de CO2 por km. No entanto, é bom afirmar que a proeza foi realizada com o veículo carregando apenas duas pessoas e duas malas grandes.
O carro recordista possui um motor 1.6 litro turbodiesel de 108 cv e 24,47 kgfm de torque. Este propulsor foi desenvolvido pela própria Peugeot e deverá equipar a versão híbrida do 308, que certamente alcançará números ainda mais impressionantes que o modelo convencional.
Um raro Ford Model 40 Special Speedster, de 1934, será leiloado em março, no evento anual "Automobiles of Amelia Island, em Michigan (EUA).
O carro foi feito, naquela época, especialmete para Edsel Ford, o então presidente da Ford Motor Company nos EUA.
O Ford, único exemplar do tipo, ficou guardado durante 40 anos, até seu atual dono decidir leiloá-lo no evento.
Se o GranTurismo usa um V8 de 4.2 litros de 405 cv, sua nova versão S adota um de 4.7 litros e 440 cv. Seu câmbio MC-Shift é manual automatizado é possibilita trocas mais rápidas. Por ter um transeixo (cãmbio e eixo motriz num único conjunto), a distribuição de peso do cupê fica privilegiada e o controle do carro aumenta. Os freios de liga mista de ferro e alumínio, desenvolvidos em colaboração com a Brembo, são os mesmos de seis pistões do Quattroporte Sport GT S. Saias laterais e bancos Poltrona Frau de couro e Alcântara estão entre os pequenos retoques de acabamento do GranTurismo S.
O primeiro foi o sedã de duas portas, o Logus, de 1993. E, para adicionar as duas portas extras e ainda distinguir-se do sedã Verona, a VW criou um hatch. O nome captava a essência esportiva que a Volks queria enfatizar: Pointer, mesma designação usada na versão esportiva do Passat entre 1986 e 1989.
Capitaneada pelo GTi, top de linha, o modelo prometia. O design era seu cartão de visita. Em relação ao Logus, a grade ficou mais estreita com os faróis de longa distância embutidos, atrás da lente dos faróis normais. Mas era atrás que ficava o maior atrativo do Pointer. Tinha estilo nitidamente dois-volumes. O caimento das colunas traseiras tinha suavidade nada típica da marca na época. Assim como o Logus, o Pointer não lembrava um Ford nem um Volks. Porém, dificilmente alguém diria que faltava beleza.
Em dezembro de 1993, três meses antes da previsão de lançamento, QUATRO RODAS levou o GTi para a pista. Já na pré-série notaram-se algumas falhas. A principal delas era quanto ao escalonamento das marchas, especialmente a quinta. Ela era excessivamente curta e limitava a velocidade máxima, que não passava de 182,1 km/h e gerava alto nível de ruído interno (72,2 decibéis a 100 km/h) por causa das altas rotações. Havia também um desequilíbrio na distribuição de peso - 730 quilos na frente e 460 atrás -, o que causava saída de frente.
Para sanar os problemas, a Volkswagen adiou o lançamento. A engenharia retrabalhou o escalonamento de marchas e a injeção eletrônica analógica foi trocada por uma digital, que deixou as partidas mais rápidas. No teste com o GTi definitivo, em julho de 1994, o nível de ruído caiu para 70,5 decibéis e a a máxima subiu para 192,3 km/h. Era pouco, pois um preço bem menor, o Logus 2.0 marcaria 194,2 km/h. Além da versão top-de-linha, havia os Pointer mais simples: CL 1.8 e GL 1.8 ou 2.0. O GTi trazia ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, toca-fitas com equalizador de série e CD player e teto solar opcionais.
Ainda em 1996 o Pointer sofreria seu último revés, com o fim da Autolatina. "Se eles mantiveram as peças de reposição por três anos foi muito. Partes da carroceria e componentes elétricos, só em desmanche", diz o paulistano Marcos de Paula Albino, dono do GTi 1996 das fotos. Com 57 098 exemplares fabricados até junho de 1996, o Pointer nem completara seu terceiro aniversário quando virou história. Uma história breve, pontuada por imprevistos, sem igual.
Teste
Quatro rodas JULHO DE 1994
Aceleração 0 a 100 km/h: 10,73 s
Velocidade máxima: 192,3 km/h
Frenagem 80 km/h a 0: 29 m
Consumo: média de 10,03 km/l
Preço
JULHO DE 1994
US$ 30 000
ATUALIZADO
US$ 41 599
Motor: dianteiro, 4 cilindros em linha, 1 984 cm3, injeção eletrônica multipoint FIC digital
Diâmetro x curso: 82,5 x 92,8 mm
Taxa de compressão: 10:1
Potência: 116 cv a 6100 rpm
Torque: 17,4 mkgf a 3000 rpm
Câmbio: manual de 5 velocidades
Carroceria: hatch, 5 portas, 5 lugares
Dimensões: comprimento, 408 cm; largura, 160 cm; altura, 136 cm; entreeixos, 253 cm
Peso estimado: 1190 kg
Rodas: liga leve, aro 14 e tala de 6 polegadas; pneus Goodyear NCT 185/60 HR 14
(Revista Quatro Rodas)
Após a conclusão da pré-temporada da Fórmula 1 visando o Mundial que começa no próximo dia 16 de março, na Austrália, a Ferrari desponta, na visão dos envolvidos com a categoria, como a principal favorita à conquista da vitória no primeiro GP do ano.
O engenheiro Pat Symonds, da Renault, coloca os italianos um degrau à frente dos demais:
- De acordo com nossos cálculos, a McLaren faz parte de um segundo grande bloco, que conta com BMW, Williams, Red Bull e nós. Dependendo do circuito, apenas três décimos deverão separar o melhor do pior neste grupo - aposta o engenheiro da Renault.
Já o diretor-técnico da Williams, Sam Michael, acredita que a McLaren esteja mais à frente:
- A Ferrari está entre 0s3 e 0s4 à frente da McLaren, e 0s7 ou 0s8 à frente do grupo que inclui BMW, Renault, Red Bull e nós - diz Sam.
Já Niki Lauda, tricampeão de F-1 nos anos 1975, 77 e 84, é direto:
- A Ferrari está entre 0s5 e 0s8 à frente do resto, em ritmo de corrida, mas Melbourne é um circuito atípico, como Monte Carlo. Só saberemos o real equilíbrio de forças na Malásia.
Os agentes apreenderam 16 automóveis, que seriam vendidos por um preço muito inferior ao valor de uma Ferrari verdadeira, que custa entre R$ 420 mil e R$ 670 mil.
"Encontramos automóveis já prontos e alguns ainda em construção, além de diversas peças separadas", informou o coronel Guido Mario Geremia, da polícia financeira de Palermo, na Sicília.
Numa oficina mecânica da cidade siciliana de Agrigento, a polícia apreendeu uma Ferrari modelo F360 Modena falsa. Outros 15 carros foram apreendidos em diferentes regiões italianas como Milão, Prato, Taranto, Crotone e Asti.
Internet
De acordo com o coronel Geremia, os compradores sabiam que estavam comprando um automóvel falsificado. O preço que pagavam por uma cópia da Ferrari era de R$ 50 mil a R$ 120 mil. "Os carros eram vendidos como imitação, principalmente via internet, mas também em algumas revendedoras", informou o agente da polícia.
Fabricantes e vendedores dos produtos falsificados estão sendo acusados de fraude e podem pegar até 8 anos de prisão.
Segundo os agentes, a fábrica da Ferrari colaborou na operação. "Não temos estatísticas, mas há muitos casos de falsificações", informou a assessoria de imprensa de Maranello, sede da Ferrari.
Segundo o porta-voz da Ferrari, a casa fornece informações úteis à policia como o número do chassis dos veículos produzidos em Maranello, além de outros documentos que possam ajudar a identificar veículos investigados.
A polícia já apreendeu Ferraris falsas diversas outras vezes na Itália, onde o automóvel é um dos maiores sonhos de consumo.
De acordo com a imprensa italiana, a maior quantidade de Ferraris falsas apreeendidas pela polícia foi em 1985 na região de Cuneo, quando os agentes descobriram 50 imitações do modelo Gs de 1962.
Em 2006, na Sicília, os agentes da polícia financeira descobriram duas cópias perfeitas do modelo Ferrari para a Fórmula 1 F-2002. No ano passado foram registradas cinco apreensões em diferentes cidades.
Imitações de Ferraris foram descobertas também nos Estados Unidos. Em 2000 a fábrica de Maranello processou um mecânico do Oregon, que teria fabricado três automóveis falsos.
(Ricardo Tadeu - Maxi Tuning) |
O Azera é importado da Coréia do Sul e começou a ser vendido no Brasil no dia 13 de janeiro. Com preço de R$ 105 mil na versão top, ele oferece de série retrovisores externos elétricos, bancos e coluna de direção com regulagem elétrica, cortina solar elétrica no vidro traseiro, vidros que escurecem de acordo com a luz, lanternas com leds, saída dupla de escapamento, freios ABS, oito airbags, entre outros equipamentos. Seu motor 3.3 V6, de 245 cv, é acoplado a uma transmissão automática de cinco marchas.
O Porsche 912E foi o primeiro modelo da marca a ser importado por meio de representação oficial. O modelo foi criado especificamente para o mercado brasileiro, porque na época só era permitida a importação de veículos que custassem no máximo US$ 3.500 no país de origem. O Porsche mais barato, o 912, custava na Alemanha cerca de US$ 4.000.
Assim, a versão “E” (de “Export”, exportação) foi criado com carroceria do 911, acabamento mais simples e motor de 1,6 litro herdado do 356. Para baixar o preço e criar o 912E, a Porsche eliminou equipamentos considerados desnecessários para o Brasil, como o sistema de aquecimento interno, item essencial em países onde neva.
A legislação só foi modificada em 1970 e toda a linha Porsche pôde entrar no mercado nacional. Entretanto, em novembro de 1975, a importação de veículos foi proibida, o que gerou um novo desafio para a marca: manter a representação mesmo sem poder vender os produtos. A lei vigorou até outubro de 1990.