Com um domínio da equipe Mercedes, no fim de semana inteiro, somente num fez funcionar sua tática com um piloto para completar a dobradinha.
Sabemos que nas ruas estreitas de Mônaco, as ultrapassagens são muito difíceis, porém já foi visto em alguns anos anteriores corridas em que houve muitas e poucas ultrapassagens, ou como foi ontem, quase nenhuma. Entretanto, saber o momento chave do intento, é algo mágico, em um circuito marcado pela dificuldade que impõe aos pilotos, qualquer erro não é tolerado, e que se viu foi quase que uma maratona dos pilotos em suas posições de largada desde o momento da mesma. E então a Red Bull fez sua estratégia funcionar e garantiu o segundo e terceiro lugares, com Sebastian Vettel e Mark Webber, respectivamente. Nico Rosberg se manteve na ponta do momento da largada até o final da corrida de maneira simples e sem mistérios: não cometeu erros e fez sua tática funcionar.
- Largada do GP de Mônaco
Felipe Massa que havia se acidentado de forma estranha nos treinos livres, teve talvez seu pior resultado nesta temporada. Como a Ferrari não conseguiu arrumar o carro devido ao acidente num momento muito próximo da classificação, largou em penúltimo lugar e ainda viu se repetir seu acidente na corrida e de maneira mais forte. Fazendo com que o piloto saísse do carro com fortes dores no pescoço. E assim sem maiores problemas, feito os exames de rotina, o resultado foi que estava tudo OK com o piloto que correrá o próximo GP.
Com a entrada do carro de segurança na pista as equipes resolveram trabalhar suas estratégias, e assim algumas arriscaram mais e como os pneus tiveram uma reação diferente ao GP da Espanha (onde os compostos duraram bem menos) , houve mais acidentes e com isso Max Chilton, piloto da Marussia, e Pastor Maldonado, da Willians, que em uma manobra fechou o venezuelano e ocasionando o acidente. Com isso a proteção de pneus foi desmontada, obrigando a prova ser paralisada com a bandeira Vermelha, gerando o tempo de 25 minutos de paralisação. Daí então o que se viu foi uma vitória sem riscos, de Nico Rosberg ,da Mercedes, Sebastian Vettel, da RBR e Mark Webber, seu companheiro de equipe. Lewis Hamilton, Adrian Sutil, Jenson Button, Fernando Alonso, Jean-Eric Vergne, Paul di Resta e Kimi Raikkonen, completaram os dez primeiros. Este ultimo, o Raikkonen, se envolveu no fim em um acidente com o mexicano Sérgio Perez, causando uma parada a mais nos boxes e teve ótima recuperação para completar nos pontos. O piloto alemão Nico Rosberg, repetiu o feito no mesmo momento em que seu pai, o piloto Keke Rosberg, em 1983 vencia,há exatamente 30 anos atrás.
Alexandre Mesquita
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