Cerca de 250 usuários de motocicletas pediram solução para assaltos.
“Buzinaço da Paz” foi motivado por assassinato de casal em moto de luxo.
Em manifestação contra a onda de assaltos a motociclistas, usuários de motocicletas se reuniram neste domingo (13), em São Paulo. O protesto foi motivado pelo assassinato de um casal que viajava em moto de luxo e recebeu tiros de criminosos durante tentativa de assalto, em novembro passado. De acordo com a organização do ato, cerca de 250 motociclistas participaram do chamado “Buzinaço da Paz”, que começou no estacionamento do Estádio do Pacaembu, passou pela Avenida Paulista e foi até a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
“Motociclistas estão sendo alvejados, ainda com a moto em movimento para evitar o acionamento de alarmes ou qualquer dispositivo anti-roubo”, afirmou Geraldo Tite Simões, de 53 anos, instrutor de pilotagem de motocicletas e organizador da manifestação. Este tipo de ação foi exatamente a que atingiu o casal Rafael Jesus Fulaz, 31 anos, que dirigia a moto, e sua noiva, a corretora Sibele Carla Pedroso, de 36 anos, enquanto passavam pela Avenida dos Bandeirantes, em São Paulo, com a moto esportiva Honda CBR 1000 RR, avaliada em R$ 55 mil.
"Não podemos mais assistir a tudo isso, esperando quando será a próxima vez. As autoridades precisam fazer algo", enfatizou Simões, que já teve três motos roubadas. Outra motociclista participante da manifestação também relata a ação de criminosos.
“Já fui assaltada duas vezes, a segunda foi ano passado na porta da minha casa. Continuo andando, mas estou muito insegura”, acrescentou Vera Helena Gomes de Lima, enfermeira, de 45 anos e motociclista há 15.
Primeiro passo
O organizador do “Buzinaço” considera esta reunião de domingo apenas o primeiro passo para chamar a atenção das autoridades. “Escolhemos finalizar o deslocamento em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo como forma de dar um recado às autoridades”, explicou Simões.
“Já fui assaltada duas vezes, a segunda foi ano passado na porta da minha casa. Continuo andando, mas estou muito insegura”, acrescentou Vera Helena Gomes de Lima, enfermeira, de 45 anos e motociclista há 15.
Primeiro passo
O organizador do “Buzinaço” considera esta reunião de domingo apenas o primeiro passo para chamar a atenção das autoridades. “Escolhemos finalizar o deslocamento em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo como forma de dar um recado às autoridades”, explicou Simões.
De acordo com a Polícia Militar, que faz a segurança do local, o ato ocorreu de maneira pacífica e não houve nenhum incidente.Para Andrés Meier, administrador de 56 anos, os usuários de motocicletas são esquecidos na sociedade.
“Eu acho que somos totalmente excluídos em relação à segurança. Nem as fábricas, nem as seguradoras saem no prejuízo.Os únicos a perder somos realmente nós”, desabafou Meier. “Fazemos este barulho para mostrar que queremos mudanças”, explicou o motociclista.
Dez vias perigosas
De acordo com a Federação dos Motoclubes do Estado de São Paulo a Avenida dos Bandeirantes, onde Sibele Pedroso e Rafael Fulaz foram assassinados é considerada a mais perigosa, entre outras dez vias, para motociclistas circularem na capital paulista.
“Eu acho que somos totalmente excluídos em relação à segurança. Nem as fábricas, nem as seguradoras saem no prejuízo.Os únicos a perder somos realmente nós”, desabafou Meier. “Fazemos este barulho para mostrar que queremos mudanças”, explicou o motociclista.
Dez vias perigosas
De acordo com a Federação dos Motoclubes do Estado de São Paulo a Avenida dos Bandeirantes, onde Sibele Pedroso e Rafael Fulaz foram assassinados é considerada a mais perigosa, entre outras dez vias, para motociclistas circularem na capital paulista.
O presidente da entidade, Paulo Cesar Lodi, afirmou que as outras nove vias mais perigosas da capital são: “Marginal Pinheiros, Avenida Aricanduva, Rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Castello Branco, Avenida Mutinga, Avenida Rio Branco com a Avenida Duque de Caxias, Avenida São João, Rua General Osório e Rodoanel Mário Covas”.
(G1)
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