Acordo automotivo foi tema de encontros, que prosseguirão no fim do mês.
Governo brasileiro diz que países estão 'empenhados em solução'.
A Secretaria de Economia do México, equivalente ao Ministério da Fazenda brasileiro, informou que "qualquer possível modificação" no acordo automotivo com o Brasil, vigente desde 2003, terá de ser "mutuamente satisfatória" para os dois países, e tendo por objetivo de "incrementar o comércio bilateral".
A declaração foi divulgada por meio da página da Secretaria da Economia na internet após a realização de reuniões, no Brasil, na semana passada, para tratar do acordo automotivo.
Segundo o governo mexicano, o Brasil, por meio do Ministério do Desenvolvimento e do Ministério das Relações Exteriores, solicitou a abertura do comércio, dentro do acordo, para "veículos pesados" (caminhões) e o aumento do conteúdo regional nos veículos leves.
O governo mexicano divulgou ainda que o Brasil se comprometeu a apresentar "propostas detalhadas" até o dia 17 de fevereiro próximo. Os próximos encontros dos negociadores dos dois países, para tratar do acordo automotivo, estão marcados para 28 e 29 de fevereiro, na Cidade do México.
Posição do Brasil
O acordo automotivo com o México voltou à pauta quando o governo brasileiro informou que gostaria de rever os seus termos, argumentando que, pelas regras atuais, ele seria "desequilibrado contra o Brasil", nas palavras do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Em 2011, o acordo automotivou resultou em um déficit comercial para o Brasil.
Na sexta-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que o Brasil e o México seguiam "empenhados em buscar solução satisfatória que atenda aos interesses das duas as partes" no que diz respeito ao acordo automotivo entre os países.
O que diz o México
De acordo com o comunicado do governo mexicano, o país teve um déficit comercial acumulado com o Brasil, nos produtos cobertos pelo acordo automotivo, de US$ 12,4 bilhões desde 2003, quando começou o acordo automotivo. O governo do México chegou a informar, na terça-feira (7), que não buscava renegociar o acordo automotivo com o Brasil.
A Secretaria de Economia do México diz ainda que, em 2005, o acordo automotivo gerou um déficit comercial de US$ 2,5 bilhões para aquele país, seu patamar mais alto. Acrescenta que, por conta disso, o presidente do país, Felipe Calderon, implementou "diversas ações" de política econômica para reverter essa tendência favorável ao Brasil, o que permitiu, em 2011, um superávit pouco acima de US$ 600 milhões para a economia mexicana.
Acordo automotivo
O acordo automotivo em vigor isenta veículos da taxa de importação de até 35%, cobrada sobre carros de fora do México e do Mercosul. Pelo acordo, os carros mexicanos ficam isentos do imposto quando agregam ao menos 30% de conteúdo nacional. O mesmo vale para carros brasileiros exportados para o México. Dentre as exigências que o Brasil tentará negociar está uma maior participação do conteúdo regional na produção dos veículos e estender o benefício para caminhões e utilitários.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, disse na sexta-feira (3) que o acordo automotivo com o México é importante para o país. "Confirmamos a necessidade de manter esse acordo. O acordo não tem data prevista para terminar. O que existe é um processo dentro do governo de reavaliação do acordo, mas não tem nada definido ainda", declarou ele no momento.(G1)
Governo brasileiro diz que países estão 'empenhados em solução'.
A Secretaria de Economia do México, equivalente ao Ministério da Fazenda brasileiro, informou que "qualquer possível modificação" no acordo automotivo com o Brasil, vigente desde 2003, terá de ser "mutuamente satisfatória" para os dois países, e tendo por objetivo de "incrementar o comércio bilateral".
A declaração foi divulgada por meio da página da Secretaria da Economia na internet após a realização de reuniões, no Brasil, na semana passada, para tratar do acordo automotivo.
Segundo o governo mexicano, o Brasil, por meio do Ministério do Desenvolvimento e do Ministério das Relações Exteriores, solicitou a abertura do comércio, dentro do acordo, para "veículos pesados" (caminhões) e o aumento do conteúdo regional nos veículos leves.
O governo mexicano divulgou ainda que o Brasil se comprometeu a apresentar "propostas detalhadas" até o dia 17 de fevereiro próximo. Os próximos encontros dos negociadores dos dois países, para tratar do acordo automotivo, estão marcados para 28 e 29 de fevereiro, na Cidade do México.
Posição do Brasil
O acordo automotivo com o México voltou à pauta quando o governo brasileiro informou que gostaria de rever os seus termos, argumentando que, pelas regras atuais, ele seria "desequilibrado contra o Brasil", nas palavras do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Em 2011, o acordo automotivou resultou em um déficit comercial para o Brasil.
Na sexta-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que o Brasil e o México seguiam "empenhados em buscar solução satisfatória que atenda aos interesses das duas as partes" no que diz respeito ao acordo automotivo entre os países.
O que diz o México
De acordo com o comunicado do governo mexicano, o país teve um déficit comercial acumulado com o Brasil, nos produtos cobertos pelo acordo automotivo, de US$ 12,4 bilhões desde 2003, quando começou o acordo automotivo. O governo do México chegou a informar, na terça-feira (7), que não buscava renegociar o acordo automotivo com o Brasil.
A Secretaria de Economia do México diz ainda que, em 2005, o acordo automotivo gerou um déficit comercial de US$ 2,5 bilhões para aquele país, seu patamar mais alto. Acrescenta que, por conta disso, o presidente do país, Felipe Calderon, implementou "diversas ações" de política econômica para reverter essa tendência favorável ao Brasil, o que permitiu, em 2011, um superávit pouco acima de US$ 600 milhões para a economia mexicana.
Acordo automotivo
O acordo automotivo em vigor isenta veículos da taxa de importação de até 35%, cobrada sobre carros de fora do México e do Mercosul. Pelo acordo, os carros mexicanos ficam isentos do imposto quando agregam ao menos 30% de conteúdo nacional. O mesmo vale para carros brasileiros exportados para o México. Dentre as exigências que o Brasil tentará negociar está uma maior participação do conteúdo regional na produção dos veículos e estender o benefício para caminhões e utilitários.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, disse na sexta-feira (3) que o acordo automotivo com o México é importante para o país. "Confirmamos a necessidade de manter esse acordo. O acordo não tem data prevista para terminar. O que existe é um processo dentro do governo de reavaliação do acordo, mas não tem nada definido ainda", declarou ele no momento.(G1)
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