Ídolos fizeram primeiro e segundo lugares oito vezes na Fórmula 1
Há exatos 20 anos, Ayrton Senna e Nelson Piquet completavam a última das suas oito dobradinhas na Fórmula 1, no Grande Prêmio do Canadá. Além dessas oito, o Brasil ainda fez duas com Emerson Fittipaldi e José Carlos Pace e uma com Piquet e Roberto Moreno. Senna e Piquet subiriam ao pódio juntos em mais três ocasiões, totalizando 15.
Naquele 10 de junho de 1990, os pilotos encararam pista molhada para a largada e Senna, um mestre na chuva, tomou a ponta de cara com seu McLaren, mesmo com o companheiro de equipe queimando a largada. Enquanto isso, Piquet pulava de quinto para quarto, atrás de Jean Alesi, da Tyrrell
Senna liderou as primeiras voltas, mas cedeu o comando a Berger porque o austríaco foi punido com o acréscimo de um minuto pela queima de largada e precisava ganhar o máximo de terreno possível. Berger imprimiu um forte ritmo e abriu de Senna, que, entretanto, não tinha com o que se preocupar, já que o austríaco teria de colocar um minuto de vantagem sobre ele para tomar a ponta e os demais estavam muito atrás.
As posições sofreriam alterações na altura da 15ª volta, quando o asfalto mais seco obrigou os pilotos a colocarem pneus slicks. Senna manteve o comando, mas com Alain Prost em segundo, Thierry Boutsen em terceiro e Piquet em quarto, logo à frente de Nigel Mansell. Em seguida, Boutsen errou e bateu num retardatário e Piquet e Mansell encostaram em Prost.
Na frente, Senna controlava com tranquilidade a distância para o trio, enquanto Berger se esforçava para reduzir a desvantagem que a punição havia lhe imposto. A 25 voltas do fim, Piquet partiu para cima de Prost e assumiu o segundo lugar, com Mansell em seu encalço. Mas ambos estavam longe de Senna, que conquistou a sua terceira das seis vitórias naquele ano sem ser ameaçado. Piquet completou a última dobradinha com Senna e ambos, como era costume, mal se olharam no pódio.
No mesmo 10 de junho de 1990, horas depois a Seleção Brasileira estrearia na Copa do Mundo da Itália com uma apertada vitória sobre a Suécia por 2 a 1, em Turim, com gols de Careca. Mas o retrancado time dirigido por Sebastião Lazaroni não iria muito longe: perderia para a Argentina de Maradona nas oitavas de final por 1 a 0, gol de Caniggia.(Lancenet) - (Foto GP da Alemanha 1986)
Naquele 10 de junho de 1990, os pilotos encararam pista molhada para a largada e Senna, um mestre na chuva, tomou a ponta de cara com seu McLaren, mesmo com o companheiro de equipe queimando a largada. Enquanto isso, Piquet pulava de quinto para quarto, atrás de Jean Alesi, da Tyrrell
Senna liderou as primeiras voltas, mas cedeu o comando a Berger porque o austríaco foi punido com o acréscimo de um minuto pela queima de largada e precisava ganhar o máximo de terreno possível. Berger imprimiu um forte ritmo e abriu de Senna, que, entretanto, não tinha com o que se preocupar, já que o austríaco teria de colocar um minuto de vantagem sobre ele para tomar a ponta e os demais estavam muito atrás.
As posições sofreriam alterações na altura da 15ª volta, quando o asfalto mais seco obrigou os pilotos a colocarem pneus slicks. Senna manteve o comando, mas com Alain Prost em segundo, Thierry Boutsen em terceiro e Piquet em quarto, logo à frente de Nigel Mansell. Em seguida, Boutsen errou e bateu num retardatário e Piquet e Mansell encostaram em Prost.
Na frente, Senna controlava com tranquilidade a distância para o trio, enquanto Berger se esforçava para reduzir a desvantagem que a punição havia lhe imposto. A 25 voltas do fim, Piquet partiu para cima de Prost e assumiu o segundo lugar, com Mansell em seu encalço. Mas ambos estavam longe de Senna, que conquistou a sua terceira das seis vitórias naquele ano sem ser ameaçado. Piquet completou a última dobradinha com Senna e ambos, como era costume, mal se olharam no pódio.
No mesmo 10 de junho de 1990, horas depois a Seleção Brasileira estrearia na Copa do Mundo da Itália com uma apertada vitória sobre a Suécia por 2 a 1, em Turim, com gols de Careca. Mas o retrancado time dirigido por Sebastião Lazaroni não iria muito longe: perderia para a Argentina de Maradona nas oitavas de final por 1 a 0, gol de Caniggia.(Lancenet) - (Foto GP da Alemanha 1986)
| TODAS AS DOBRADINHAS BRASILEIRAS NA FÓRMULA 1 |
| GP do Brasil de 1975: José Carlos Pace e Emerson Fittipaldi GP da Inglaterra de 1975: Emerson Fittipaldi e José Carlos Pace GP do Brasil de 1986: Nelson Piquet e Ayrton Senna GP da Alemanha de 1986: Nelson Piquet e Ayrton Senna GP da Hungria de 1986: Nelson Piquet e Ayrton Senna GP de Mônaco de 1987: Ayrton Senna e Nelson Piquet GP dos Estados Unidos de 1987: Ayrton Senna e Nelson Piquet GP da Hungria de 1987: Nelson Piquet e Ayrton Senna GP da Itália de 1987: Nelson Piquet e Ayrton Senna GP do Canadá de 1990: Ayrton Senna e Nelson Piquet GP do Japão de 1990: Nelson Piquet e Roberto Moreno |
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