














No ano que vem, os brasileiros poderão comprar a Ferrari 458 Italia. A novidade tem motor 4.5 V8 de 450 cv, vai de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e atinge 325 km/h. Seu preço passará de R$ 1,5 milhão. Antes disso, até o fim deste ano, virão os ingleses da Bentley, como o Continental GT. Com motor de 6 litros V12 de 560 cv, o sedã acelera da imobilidade a 100 km/h em 4,8 s.
Outra britânica com estreia programada para o Brasil é a Aston Martin. Em fevereiro, será inaugurada a primeira autorizada da marca na América do Sul. E assim como a da Lamborghini, que acaba de chegar ao País (veja no destaque), a loja será na capital de São Paulo.
A chegada desses modelos mostra que o mercado de carros exclusivos e potentes cresceu. "A melhoria do padrão econômico do Brasil atrai a atenção das fabricantes dessas marcas. Vale lembrar que fomos um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros a sair", afirma Olivier Girard, consultor de Transporte, Logística e Infraestrutura da Trevisan.
Desde 2008, a Platinuss traz modelos da Lamborghini por meio de importação independente. "Já vendemos 16 carros. Até o fim do ano imagino 20", afirma Hideki Oshiro, diretor da empresa, que já trouxe esportivos da inglesa Lotus e há duas semanas passou a oferecer os holandeses da Spyker.
"Tem muita gente com dinheiro em banco, em imóveis. E dinheiro parado não tem graça", diz Oshiro. Em março, a Platinuss terá o Caterham, baseado no Lotus Seven (de 1957). Simples, estável e leve, custará de R$ 250 mil a R$ 360 mil. O esportivo tem motor Ford com potências entre 175 cv e 263 cv.
E duas marcas alemãs trarão novidades em breve. Em dezembro a Audi começa a vender o RS6 (confira avaliação nesta edição) nas versões perua e sedã. Traz motor 5.0 V10 com 580 cv. Da Porsche chega no começo do ano a sétima geração do 911 Turbo, cujo propulsor passou a 3,8 litros e gera 500 cv.
INGLESAS
Controlada pela Volkswagen, a Bentley será representada oficialmente no Brasil por uma empresa independente sob supervisão do grupo alemão. A Lamborghini, também da VW, chegou pelo mesmo sistema.
Já a Aston Martin, mais conhecida por ser a marca dos carros de James Bond nas telas do cinema, será representada aqui por Sérgio Habib. Ex-presidente da Citroën no Brasil, o empresário trouxe a marca francesa ao País. E já representou por aqui outra inglesa sofisticada, a Jaguar.
Habib quer trazer toda a linha em fevereiro. O carro mais em conta será o V8 Vantage, por cerca de R$ 700 mil. A exceção é o cupê Rapide, que chegará só no fim de 2010 por mais de R$ 1 milhão.
TOUROS ITALIANOS
Após 46 anos de seu nascimento, em Sant'Agata Bolognese, na Itália, a Lamborghini finalmente chega ao Brasil por importação oficial. A marca de superesportivos com nomes de touros inaugurou na quinta-feira passada, na zona sul da capital, a primeira loja na América do Sul.
Localizada na Av. Europa, tradicional ponto de revendas de veículos de altíssimo padrão, o showroom da fabricante tem expostas as versões cupê e conversível (Spyder) do Gallardo LP 560-4. Equipado com um robusto motor 5.2 V10, o superesportivo é capaz de gerar 552 cv de potência.
"Nossa meta é vender 12 unidades até o fim do ano e outras 20 em 2010", afirmou o diretor de Relações Internacionais da Lamborghini, Jaroslav Sussland. Segundo ele, já foram vendidos quatro carros e há outras encomendas a ser entregues. O cupê é vendido por R$ 1,5 milhão e o Spyker, por R$ 1,7 milhão. O prazo para entrega chega a três meses.
Até o fim do ano, haverá algumas unidades da última série especial da Gallardo, batizada de Valentino Balboni. Para 2010, a revenda espera exemplares do Murciélago LP 670-4 SuperVeloce.
(Jornal do Estado)
O CEO da General Motors, Fritz Handerson, afirmou que a empresa não necessita de mais ajuda financeira ao governo dos Estados Unidos.
Em entrevista ao jornal The Washington Post, o executivo declarou que o montante injetado pelo Tesouro Nacional até o momento é suficiente para resolver os problemas da empresa.
Apesar dos 50 bilhões de dólares que já foram empregados no processo de reestruturação da empresa, Henderson afirmou que o Tesouro dos Estados Unidos, atualmente dono de 60% das ações da GM, não está envolvendo nas tomadas de decisão da empresa.
Henderson ainda revelou que a GM está estudando a possibilidade de lançar uma oferta pública de suas ações em 2010, como forma de arrecadar fundos para pagar os empréstimos concedidos pelo governo.
De acordo com uma fonte ligada à GM, a montadora pretende divulgar mais detalhes de como aplicou o dinheiro emprestado pelo governo durante o processo de falência. Handerson afirmou que a empresa vai revelar os resultados do terceiro quadrimestre do ano apenas em novembro.
(Revista Quatro Rodas)
No mês passado o Código de Trânsito fez 12 anos e muitos artigos ainda são letra morta. Por isso, estudam-se mudanças para apertar mais a lei e pesar mais no bolso dos infratores.
São mais de 200 mortes por dia - bem acima das estatísticas oficiais – que não contam as vias federais, estaduais e municipais e os que morrem até 90 dias após o acidente. A mudança proposta dá mais atenção ao que mata mais: álcool, moto e cansaço na direção.
O motorista do ônibus foi parado pela polícia, suspeito de estar dirigindo bêbado.
Acabou reprovado no teste do bafômetro. “Foi notificado por conduzir o veículo estando embriagado, teve a carteira suspensa e pagará uma multa de R$ 950”, aponta o tenente Fagner de Oliveira Dias.
Ele tinha o direito de se negar a passar pelo bafômetro. A carteira seria apreendida, mas o motorista poderia ir para casa. A Lei Seca permite. Só que isso pode mudar.
Quem se recusar a fazer o teste do bafômetro e tiver sinais claros de embriaguez vai ser levado para a delegacia. Essa é uma das mudanças nas leis de trânsito que estão em discussão na Câmara.
Para os caminhoneiros, parada obrigatória. A cada quatro horas, 30 minutos de descanso. “Eu acho que vai atrapalhar tudo”, opina o caminhoneiro Edson Almeida. A ideia é evitar acidentes provocados por longas jornadas. “Vinte e nove horas direto, sem parar e acelerando”, conta o caminhoneiro Edson Guisi.
As multas também podem ser mais caras e a correção passaria a ser anual. “Quando pesa no bolso da pessoa ela pensa um pouquinho ao praticar a infração”, concorda o engenheiro Antonio Torresilas.
Para os motoqueiros, trafegar no meio dos carros, só se o trânsito estiver parado. “Demora muito se ficar atrás do carro, porque a moto é boa para entrar no corredor. É perigoso, mas fazer o quê”, aponta o motoqueiro Fábio Silva.
“Eles deveriam respeitar mais o corredor porque eles passam de uma vez, eles não obedecem, quebram retrovisor de carro, é muito ruim para o motoqueiro”, diz o vendedor Glauber Oliveira.
Caso sejam aprovadas, as mudanças serão as primeiras desde a criação do atual Código de Trânsito que está em vigor há 12 anos. “A gente vê cada coisa nessas vias aí, uma coisa de louco”, comenta o taxista Raimundo Francisco.
“Deve endurecer porque há famílias que pagam um preço caro sem ter culpa de nada”, lembra a dona de casa Regina Fonseca.
(G1)
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) define nesta quinta-feira (29) como será implantado o dispositivo eletrônico batizado de Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), que fornecerá todas as informações sobre cada veículo em circulação no país. O dispositivo será obrigatório no Brasil a partir de 2014.
De acordo com o Denatran, o Siniav será composto basicamente de antenas leitoras, que poderão identificar os veículos por meio do chip. O órgão argumenta que o sistema permitirá o planejamento de ações de combate ao roubo e furto de veículos e cargas, a identificação e prevenção da clonagem de veículos, o levantamento de informações sobre licenciamentos, multas e IPVA e uma melhor gestão do controle de tráfego.
O chip será instalado preferencialmente no vidro carregará todas as informações do veículo que sejam de interesse do Dentran. Quando o carro passar por antenas – instaladas em diversos pontos das cidades brasileiras — o chip emitirá um sinal que será lido pela antena. Os dados serão enviados aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) e Denatran em tempo real.
De acordo com o engenheiro Dario Thorbe, os dados são codificados e sigilosos, apenas os órgãos de trânsito e, eventualmente, a polícia poderão ter acesso a eles. Assim, o sistema será um novo aliado para combater a criminalidade. “Você não vai estar rastreado, simplesmente nos pontos importantes de passagem dentro da cidade e nas rodovias. Então, você tem um controle”, observa.
A tecnologia é uma só para o país inteiro, ou seja, um carro de Brasília poderá ser fiscalizado e encontrado em outro estado. O chip será implantado aos poucos ao longo dos próximos cinco anos pelos Detrans. Agora, o mais importante: quem vai pagar esta conta? “É uma decisão de cada estado, então nós já sabemos que tem estado que tem estrutura definida para não cobrar do usuário”, afirma o diretor do Denatran, Alfredo Perez.
Cada município vai poder também personalizar uma parte do chip. Por exemplo, que o dispositivo poderá ser usado para controlar vagas de estacionamento ou, no caso de São Paulo, para fiscalizar o rodízio.
Apesar do prazo de instalação do chip ser de cinco anos, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília já se preparam para a implantação e devem sair na frente.
O inglês Lewis Hamilton foi o mais veloz do primeiro treino livre para o Grande Prêmio de Abu Dhabi, nesta sexta-feira, nos Emirados Árabes Unidos. O inglês da McLaren cravou o tempo de 1min43s939 e foi seguido pelo compatriota Jenson Button, da Brawn GP, com 1min44s035.
O brasileiro Rubens Barrichello, também da Brawn GP, e o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, que lutam pelo vice-campeonato - Button já garantiu o título - ficaram separados por menos de um milésimo. Vettel foi o terceiro, com 1min44s153, e Barrichelo ficou em quarto, com 1min44s207.
Veja os tempos do primeiro treino livre em Abu Dhabi:
1º- Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) - 1min43s939
2º- Jenson Button (GBR/Brawn-Mercedes) - 1min44s035
3º- Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) - 1min44s153
4º- Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 1min44s207
5º- Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1min44s667
6º- Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari) - 1min44s687
7º- Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1min44s688
8º- Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) - 1min44s805
9º- Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari) - 1min44s955
10º- Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1min44s958
11º- Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1min44s988
12º- Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1min45s123
13º- Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1min45s649
14º- Kozuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1min45s679
15º- Kimi Raikkonen (ITA/Ferrari) - 1min45s704
16º- Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1min45s865
17º- Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) 1min46s239
18º- Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 1min46s267
19º- Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1min46s364
20º- Romain Grosjean (FRA/Renault) - 1min46s411
O piloto brasileiro Bruno Senna fará a sua estreia na Fórmula 1 na próxima temporada pela equipe Campos, que também disputará seu primeiro campeonato. O acordo foi confirmado por uma fonte ligada ao piloto, nesta quinta-feira.
O contrato foi assinado no último domingo e Bruno não precisou levar nenhum patrocinador para garantir a vaga. Isso porque a equipe do ex-piloto Adrian Campos contará com uma injeção de grana da prefeitura da cidade espanhola de Murcia, onde fica a sede.
Seu provável companheiro será o espanhol Pedro de la Rosa, que deverá ser confirmado na próxima semana, dando fim à possibilidade de Nelsinho Piquet ter uma nova chance após o Cingapuragate.
Sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna, Bruno foi vice-campeão da GP2 em 2008 e estava próximo de um acordo com a Honda para correr este ano, mas a venda da equipe para Ross Brawn acabou com as suas chances.
Sem chance na Fórmula 1, o piloto se manteve em atividade em corridas de longa duração como 24 Horas de Le Mans e Mil Quilômetros de Spa-Francorchamps e Barcelona.
Entretanto, este não foi o assunto do dia para o piloto da Brawn GP, que teve que responder sobre o anúncio de que Nico Rosberg está deixando a Williams. Especula-se no paddock que o alemão irá ocupar a vaga do brasileiro na Brawn, enquanto Rubinho defenderá a Williams em 2010.
O veterano, porém, desconversou. "A hora que for para falar, eu vou falar", comentou Barrichello.
"Estamos perto de finalizar uma coisa boa para mim, que é ter um carro competitivo. Estou feliz por estar no meio de rumores, algo que não aconteceu no ano passado", destacou, lembrando que quase ficou sem vaga na Fórmula 1.
(Terra)
Além da BMW Sauber, vários pilotos deixarão suas escuderias
Outro que fará sua última corrida por um time é Timo Glock, na Toyota. Muito provavelmente Jarno Trulli também se despedirá do time japonês em Abu Dhabi.
Quando revelar os resultados de outubro, na próxima semana, a General Motors (GM) espera anunciar o primeiro aumento mensal nas vendas nos Estados Unidos desde janeiro de 2008. A informação foi divulgada, nesta quarta-feira (28), por Susan Docherty, que assumiu o cargo de presidente de vendas da montadora neste mês.
A GM estima que as vendas do setor no país, em outubro, atingirão a taxa anualizada de 10,7 milhões de veículos, em comparação com os 9,4 milhões de setembro. Segundo a montadora, sua fatia de mercado nos EUA aumentou pelo terceiro mês consecutivo em outubro. No entanto, o avanço teve um custo para a companhia, que usou pesados descontos para limpar os estoques ainda cheios de veículos nos modelos de 2009.
As vendas da GM caíram dramaticamente desde o início de 2008, quando o setor automobilístico dos EUA começou sua longa espiral de queda. A companhia vendeu 1,5 milhão de veículos nos primeiros nove meses deste ano, em comparação com 2,4 milhões no mesmo período do ano passado e 3 milhões em 2007.
(G1)A Honda Motor Co. anunciou nesta terça-feira, 27 de outubro, que refez sua expectativa de lucro anual por conta dos bons resultados apresentados em mercados de grande importância para a marca.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, a notícia surpreendeu os investidores japoneses. As vendas da empresa também cresceram por conta dos benefícios concedidos em países como os EUA, que promoveram programas de incentivo para a compra de veículos novos.
Em contrapartida, para o trimestre de julho a setembro, o lucro operacional caiu 56% em relação ao mesmo período do ano anterior, com volume de vendas menor e iene mais forte.
Mesmo assim, o otimismo pelos lados da Honda é grande, tanto é que a fabricante revisou sua previsão de vendas globais de 3,2 milhões para 3,4 milhões de unidades.
A montadora prevê um lucro operacional de 190 bilhões de ienes (2,07 bilhões de dólares) até o fim do ano fiscal atual, que se encerra em março de 2010. A estimativa é quase três vezes maior do que a projeção anterior, que era de 70 bilhões de ienes.
(Revista Quatro Rodas - Vitor Matsubara)