

Segundo jornal, time não decidiu o piloto que seria dispensado
De acordo com o diário espanhol "As", a Ferrari poderá anunciar a contratação do bicampeão mundial Fernando Alonso no dia 11 de setembro, na sexta-feira que abre o fim de semana do GP da Itália, em Monza. O contrato entre o piloto, hoje na Renault, e a escuderia italiana seria por cinco temporadas. Segundo a publicação, a Ferrari ainda não decidiu quem será substituído, se Felipe Massa ou Kimi Raikkonen.
Para dar boas-vindas ao piloto, a Ferrari estaria disposta até mesmo a mudar o local de seu tradicional evento de fim de ano da Itália para Valência. No encontro, a escuderia também anunciaria um contrato de patrocínio com o Banco Santander.
Entretanto, como tem compromisso com a Renault até 31 de dezembro, o piloto não poderia usar nenhuma vestimenta da escuderia italiana.
Alonso e a Ferrari já manifestaram diversas vezes o desejo de trabalharem juntos. Nos últimos meses, até Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1, teria tentado costurar um acordo entre a Ferrari e o Banco Santander para que a contratação fosse realizada.
Nova versão do Gallardo teria 550 cv, tração traseira e câmbio manual
Um superesportivo para agradar puristas. Nada de câmbio automatizado nem tração integral. Neste Gallardo, o motorista doma os 550 cavalos de potência (como indica a sigla da versão) com um câmbio manual de 6 marchas (item notável nas fotos internas), que por sua vez despeja toda a força para o eixo traseiro. Isso é o que promete o website NetCarShow, que divulgou as primeiras imagens do superesportivo previsto para chegar em 2010.
Em relação ao Gallardo atual, o modelo teria 10 cavalos a menos em seu bloco 5.0 V10, diminuição justificada pela aplicação da tração traseira. Quanto ao visual, não haveria mudanças externas nem internas. A Lamborghini ainda não divulgou informações sobre o carro, que deve fazer sua estreia no Salão de Frankfurt, em setembro.
Mal comparando, a chegada deste Gallardo com tração traseira coloca a Lamborghini no páreo contra carros como Pagani Zonda F e Porsche 911 GT3, ambos monstros superpotentes com tração traseira e câmbio manual.
Finlandês dividirá carro com ex-navegador de Tommi Makinen
Campeão mundial de Fórmula 1 de 2007, Kimi Raikkonen confirmou a sua participação no Rali da Finlândia, etapa válida pelo Mundial, de 31 de julho a 2 de agosto. O Homem de Gelo conseguiu uma permissão especial da Ferrari e correrá a prova com um Fiat Abarth Grande Punto S2000. Ele terá como navegador Kaj Lindstrom, antigo companheiro do tetracampeão mundial Tommi Makinen.
- Kimi é um superdotado com todo tipo de veículo, mas é preciso lembrar que em rali tem a experiência de um piloto júnior. Nem nós nem o público devem duvidar disso quando olharem os resultados - disse Lindstrom ao diário local Iltalehti.
O Rali da Finlândia será disputado no meio de uma parada de quatro semanas do Mundial de Fórmula 1 entre os GPs da Hungria e da Europa.
Organização não conseguiu recursos para bancar evento
O site oficial da Historic Formula One, categoria em que pilotos competem com carros de Fórmula 1 antigos, anunciou nesta segunda-feira em nota o cancelamento da etapa que seria disputada no Autódromo de Interlagos no dia 16 de agosto.
De acordo com o comunicado, a TV Globo, que seria a principal patrocinadora do evento, não teve condições de bancá-lo devido à crise econômica. Porém, de acordo com a organização da corrida, esta informação não é correta, pois a emissora seria a responsável apenas pela transmissão da prova.
A própria organização correu atrás dos patrocinadores, mas não captou os recursos necessários para viabilizá-la. Houve até um pedido dos investidores para que a prova fosse realizada apenas no ano que vem.
Ainda segundo a organização do evento, a Interpro, responsável pela promoção da prova no Brasil, já está entrando em contato com os que compraram ingressos pela internet para cuidar da devolução do dinheiro. Mesmo assim, quem quiser mais informações deve acessar o site www.historicf1.com.br e a seção Fale Conosco.
(Lancenet)
Honda investiu pesado em modelo que não seria dela
Ex-piloto de testes da Honda, o austríaco Alexander Wurz revelou que a montadora japonesa gastou cerca de 500 mil euros (aproximadamente R$ 1,3 bilhão) no ano passado durante a concepção do carro que viria a ser usado pela Brawn GP na temporada deste ano da Fórmula 1. Batizado de BGP 001, o modelo venceu seis das oito corridas do Mundial com Jenson Button - a Brawn lidera o Mundial de Construtores com 30,5 pontos de vantagem sobre a segunda colocada Red Bull.
Segundo Wurz, que ficou sem emprego depois que a Honda abandonou a categoria devido à crise financeira mundial, o carro foi testado em cinco túneis de vento diferentes para aprimoramento da parte aerodinâmica.
- O carro foi levado a três diferentes direções no túnel de vento. Duas foram tidas como erradas, então a equipe apenas mudou o caminho. A Brawn tem provavelmente o carro mais caro com o menor orçamento operacional da História - disse o austríaco à revista alemã "Auto Motor und Sport".
Mesmo após anunciar sua saída, em dezembro de 2008, a Honda continuou o desenvolvimento do carro até fechar a venda para Ross Brawn, que manteve a escuderia através do dinheiro de novos patrocinadores, das receitas da FOM (entidade que controla os interesses comerciais da F-1) e de quatro meses de salários dos funcionários pagos pela montadora.
O governo decidiu prorrogar, por mais três meses, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para o setor automobilístico, informou nesta segunda-feira (29) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O benefício para este setor terminaria nesta terça-feira (30).
"Em outubro, novembro e dezembro, volta gradualmente o tributo [IPI de automóveis], até estar totalmente reconstituído no fim do ano", disse Mantega. Para caminhões, o tributo reduzido vale até o fim do ano e, para motocicletas, terá validade por mais três meses.
Além disso, o governo também decidiu manter o IPI baixo para a aquisição dos produtos da chamada "linha branca" pela população, que abrange fogões, máquinas de lavar, geladeiras, até 31 de outubro. Também foi mantido o IPI reduzido de cerca de 30 grupos de materiais de construção até o fim deste ano.
O ministro da Fazenda informou ainda que também foi mantido o PIS e a Cofins, com alíquotas menores, para farinha de trigo e para o pão até o fim de 2010.
Automóveis
A redução do IPI para carros foi autorizada, pela primeira vez, em janeiro deste ano, quando o setor, e também o resto da economia, sentia mais fortemente os efeitos da crise financeira. Em março, foi autorizada a primeira prorrogação do imposto reduzido. Com a medida, o governo deixou de arrecadar R$ 1,75 bilhão neste ano.
Para carros populares, de até mil cilindradas, o IPI caiu de 7% para zero e, para automóveis entre mil e duas mil cilindradas movidos à gasolina, recuou de 13% para 6,5%. Para carros flex (bicombustível) e movidos à álcool, o imposto caiu de 11% para 5,5%. Entretanto, não houve alteração para veículos com mais de duas mil cilindradas.
(G1)
Industrializados (IPI) para os automóveis. Na segunda-feira o governo federal vai anunciar nova prorrogação da medida, em vigor desde meados de dezembro.
Neste fim de semana, quase todas as marcas estão realizando feirões ou ações nas próprias concessionárias ainda com o mote de último fim de semana de IPI reduzido. A medida possibilitou a redução de 5% a 7% nos preços dos carros com motores 1.0 a 2.0. Somado ao imposto menor, fábricas e revendedores ampliaram os descontos e os automóveis estão, em média, 9% mais baratos em relação aos preços sugeridos na tabela de dezembro.
O melhor desempenho deste ano foi em março, com 271,4 mil veículos vendidos. Inicialmente, o corte do IPI estava previsto para três meses e deveria acabar no dia 30 daquele mês, quando houve corrida às lojas. O governo federal decidiu manter a desoneração por mais três meses, prazo que venceria na próxima quarta-feira.
Novo pacote Super Cobra para a versão GT 500 parte de R$ 57 000
Após a divulgação do novo Ford Mustang GT 500 em Janeiro, era questão de tempo para que a Shelby, divisão esportiva da montadora norte-americana, criasse um kit esportivo para aumentar ainda mais a voracidade do pony car.
Foi o que ocorreu nesta semana, com o lançamento do pacote “Super Cobra”, que eleva a potência da motorização 5.4 V8 DOHC de 548 cv para 725 cv. Para acompanhar o aumento na cavalaria, foram modificados os sistemas de radiador e intercooler, além da adição de novas entradas de refrigeração e de um sistema de escape de alto fluxo JBA.
Dentre as alterações mecânicas, a suspensão Ford Racing ganhou novos amortecedores ajustáveis, molas mais rigidas e barras anti-torção. As rodas de 20”, por sua vez, receberam seis novos pistões com discos de rodas ventilados e pneus Pirelli P-Zero.
Para refrescar tamanha potência , a Shelby instalou uma enorme entrada de ar no capô dianteiro, que ao lado da instalada na coluna C, particularizam este modelo em relação as outras versões do Mustang. O modelo recebeu também nova grafia no painel de instrumentos e saias laterais e para-lamas dianteiro em fibra de carbono.
Além dessa motorização, há a opção de uma versão intermediária, de 630 cv, cuja maior diferença – além do motor – fica por conta do sistema de escape. O preço do pacote esportivo é de US$ 29 495 (cerca de R$ 57 000) para a versão de 630 cv, e de US$ 33 495 (cerca de R$ 65 000), para a versão de 725 cv.
Principal executivo da marca acha que crise durará por mais dois anos
Com o triunfo na corrida entre as cidades de Minaçu (GO) e Palmas (TO), ele aumenta a vantagem nas motos
O brasileiro Zé Hélio manteve neste sábado a hegemonia na categoria para motos do Rally dos Sertões. Na quarta etapa, que compreendia o trajeto entre as cidades de Minaçu (GO) e Palmas (TO), o piloto conquistou mais uma vitória. Para vencer pela quarta vez seguida, Zé Hélio completou a distância de 373 quilômetros em 5h13min56, aumentando a vantagem para o também brasileiro Denísio do Nascimento.
Entre os carros, Nasser Al-Attiyah, do Catar, e o navegador alemão Timo Gottschalk fizeram o melhor tempo na chegada à capital do Tocantins, com 4h29min26. Em segundo, ficaram os espanhóis Carlos Sainz e Lucas Cruz, que acabaram perdendo a liderança no geral para os vencedores da etapa. Os brasileiros Jean Azevedo e Youssef Haddad, que terminaram na quarta posição, estão em terceiro na classificação do rali.
Na categoria para caminhões, a etapa foi vencida pelo time brasileiro formado por Edu Piano, Davi Fonseca e Solom Mendes. Com o tempo de 1h05min31, eles mantiveram a liderança no geral, permanecendo à frente do caminhão de Amable Barrasa e Guilherme Petrine.
Neste domingo, o Rally dos Sertões terá a sua quinta etapa, que compreende o trajeto entre Palmas e a cidade baiana de Luis Eduardo Magalhães.
(AE)
De quebra, marca fez sua primeira dobradinha, com Thiago Camilo/Ronaldo Freitas em segundo lugar
Desta vez a chuva não veio para confundir a estratégia das equipes, como aconteceu na prova do sábado. Mesmo assim, a corrida foi bastante movimentada e disputada em Interlagos neste domingo (28), onde foi disputada a sexta etapa do Itaipava GT3 Brasil. A categoria viu pela primeira vez a vitória de um Porsche 997, e a honra coube a dois pilotos que foram campeões em suas categorias no ano passado: Ricardo Maurício, detentor do título da Stock Car, e o gaúcho Miguel Paludo, vencedor da Porsche Cup em 2008. "Corro de Porsche desde 2003 em provas de longa duração e esta foi a minha primeira corrida tendo o Paludo como companheiro. Gostei muito e digo que não esperava essa vitória, porque a Ferrari tinha um ritmo melhor e nós sofremos muito com o desgaste dos pneus traseiros.
No entanto, o carro é muito confiável e estou muito feliz pela vitória e pelo parceiro que tive neste final de semana”, afirmou Ricardo Maurício. "O fim de semana foi maravilhoso. Conquistar a primeira vitória da Porsche no Itaipava GT3 Brasil para mim foi fantástico. O Ricardo fez um ótimo trabalho e coube a mim apenas administrar o ritmo na metade final da corrida. Apesar de já ter alguma experiência com carros da marca, aprendi muito e espero continuar até o final da temporada”, afirmou Paludo. A largada teve o Ferrari Scuderia de Daniel Serra (parceiro de Chico Longo) na pole position, mantendo a ponta e abrindo distância.
Na primeira curva, Allam Khodair (parceiro de Marcelo Hahn no Ferrari F430) e Ricardo Maurício mantiveram a segunda e terceira posições, respectivamente, defendendo-se das investidas do F430 de Cláudio Ricci (Rafael Derani). O gaúcho, no entanto, acabou perdendo o quarto posto para o Lamborghini Gallardo de Chico Serra (Bruno Garfinkel). A prova seguia com suas disputas de posição até a entrada do safety car, causada por um acidente com o Dodge Viper de Matheus Stumpf (Ramon Matias) na oitava volta: um estouro no pneu traseiro direito fez o piloto perder o controle do carro, que bateu no muro da reta dos boxes.
Após a relargada, Daniel Serra voltou a abrir vantagem. Enquanto isso, Allam Khodair (Marcelo Hahn) perdia posições em virtude de problemas com seu F430. Logo depois, Cláudio Ricci parou nos boxes e abandonou a corrida devido a um mal funcionamento do câmbio. No entanto, com a vitória conquistada da etapa de ontem (27), o gaúcho e Rafael Derani permanecem na liderança do Itaipava GT3 Brasil, com 94 pontos. Na 17ª volta, mais um Ferrari abandonou, e desta vez foi o carro do líder: Daniel Serra preparava-se para completar mais um giro quando, próximo da entrada dos boxes, ocorreu um furo no pneu traseiro direito de seu Scuderia, para desespero de seu companheiro Chico Longo, que assistia a tudo nos boxes da equipe. Com isso, a liderança passou a ser de Ricardo Maurício com o Porsche 997. Após as trocas de pilotos, a ordem se manteve, à exceção de Ronaldo Freitas (parceiro de Thiago Camilo), que ultrapassou o Lamborghini Gallardo de Bruno Garfinkel (Chico Serra) na 21ª volta, na saída da Curva do Lago. "Tivemos um problema de motor no sábado e hoje a corrida foi bastante difícil para a gente.
Sofremos um pouco para ultrapassar o Wagner Ebrahim na primeira parte da prova, porque o Viper é mais potente que o Porsche nas retas e cheguei a esbarrar com ele no momento da ultrapassagem. Depois cheguei no Rodolpho Santos (Walter Derani, Ferrari F430) e aí entrou o safety car. Depois o Ronaldo assumiu o carro e deu conta do recado, fazendo um ótimo trabalho. Acho que o resultado ficou de bom tamanho pelas dificuldades que enfrentamos no final de semana”, afirmou Thiago Camilo, que com o resultado subiu à sexta posição no campeonato, com 53 pontos. Ricardo Maurício relatou problemas com o carro logo após a corrida. "Na primeira volta eu perdi a embreagem, então nas reduções eu tinha que fazer o punta-taco (manobra em que o piloto freia com o pé direito e mantém o calcanhar no acelerador visando elevar os giros do motor para a redução de marchas)”, explicou. "Por causa desse problema eu fiquei preocupado porque não sabia como seria na saída dos boxes”, disse Miguel Paludo, que recebeu o carro de Maurício durante a troca obrigatória de pilotos.
No campeonato,
Cláudio Ricci/Rafael Derani mantiveram a liderança com 94 pontos.Marcelo Hahn/Allam Khodair, que apesar dos problemas na etapa terminaram na sexta posição, se aproximaram dos líderes e agora somam 74;Ricardo Maurício somou mais 20 pontos da vitória de hoje e subiu à terceira colocação na tabela com 62.Clemente Lunardi (que não competiu neste final de semana em Interlagos) com 57 e Walter Derani/Rodolpho Santos com 56 fecham os cinco primeiros na tabela.
A próxima rodada dupla acontece em Londrina (PR), que pela primeira vez receberá os supercarros do Itaipava GT3 Brasil, nos dias 25 e 26 de julho.
Confira o resultado da sexta etapa do Itaipava GT3 Brasil:
1º) 5 - R.Mauricio/M.Paludo (PO, SP/RS), 33 voltas em 1h00min40s603 (média de 140,61 km/h)
2º) 6 - R.Freitas/T.Camilo (PO , SP/SP), a 13s841*
3º) 33 - B.Garfinkel/C.Serra (LA , SP/SP), a 33s375*
4º) 70 - W.Derani/R.Santos (FE , SP/SP), a 53s019*
5º) 18 - F.Poeta/D.Rosa (FE , SP/RS), a 1 volta*
6º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (FE , SP/SP), a 4 voltas*
7º) 20 - W.Ebrahim/F.Ebrahim (VI , PR/PR), a 12 voltas
8º) 19 - C.Longo/D.Serra (FS , SP/SP), a 16 voltas
9º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 20 voltas
10º) 17 - R.Matias/M.Stumpf (VI , RS/RS), a 24 voltas
11º) 15 - F.Greco/J.Pimenta (FE , SP/SP), a 24 voltas
12º) 11 - N.Merlo/R.Stumpf (VI , SP/RS), a 25 voltas
Melhor Volta: C.Longo/D.Serra, 1min35s751 (162,00 km/h)*Duplas que também pontuam no GT Masters.
Fonte:CRONOMAP Legenda: FE (Ferrari F430); FS (Ferrari Scuderia); VI (Dodge Viper); PO (Porsche 997); LA (Lamborghini Gallardo)
Confira a classificação do campeonato após seis provas disputadas:
1º) Rafael Derani/Cláudio Ricci (Ferrari F430), 94 pontos
2º) Marcelo Hahn/Allam Khodair (Ferrari F430), 72
3º) Ricardo Maurício (Porsche 997), 62
4º) Clemente Lunardi (Ford GT), 57
5º) Walter Derani/Rodolpho Santos (Ferrari F430), 56
6º) Thiago Camilo (Porsche 997), 53, Wagner Ebrahim/Fabio Ebrahim (Dodge Viper), 53
8º) Ramon Matias/Matheus Stumpf (Dodge Viper), 51
9º) Fernando Poeta/Duda Rosa (Ferrari F430), 40
10º) Constantino Júnior (Ford GT), 35
11º) Alceu Feldmann (Porsche 997), 32
12º) Miguel Paludo (Porsche 997), 31 Antônio Hermann (Porsche 997), 31
14º) Lico Kaesemodel (Porsche 997), 30
15º) Ronaldo Freitas (Porsche 997), 25 Chico Serra/Bruno Garfinkel (Lamborghini Gallardo), 25
17º) Ricardo Rosset (Ford GT), 22
18º) Chico Longo e Daniel Serra (Ferrari Scuderia), 15
19º) Nelson Merlo e Renato Stumpf (Dodge Viper), 6
(GT3 Brasil)
Piloto catarense tomou a liderança do espanhol Carlos Sainz, enquanto Edu Piano se mantém no topo após a quarta etapa do Rally dos Sertões
O Rally dos Sertões se despediu do Estado de Goiás no sábado, após a maior especial dos dez dias de competição. Foram 373 quilômetros cronometrados, com um total de 753 quilômetros percorridos até Palmas, capital tocantinense.
Os competidores subiram um trecho de serra, entraram no estado do Tocantins, voltaram para Goiás, passaram por estradas mais rápidas e desceram pelas famosas trilhas dos Kalungas. Além disso, eles enfrentaram três travessias de grandes de rios, passaram por Campo Alegre e seguindo por estradas rápidas até Paranã.
Domingo, no trecho mais perigoso, o Rally dos Sertões chega à cidade baiana e Luís Eduardo Magalhães, com uma especial de 301 quilômetros, e haverá a disputa de um Super Prime.
A Volkswagen segue ditando o ritmo entre os carros. Na especial de hoje, a dupla Nasser Al-Attiya / Timo Gottschalk venceu e ultrapassou Carlos Sainz / Lucas Sebastian, que finalizaram dois minutos atrás, por conta de um acidente envolvendo os espanhóis.
- No começo foi bem, saímos, corremos com o Nasser (Al-Attiya). Em uma curva para a direita, cai em uma valeta e esperei o Maurício (Neves) me salvar. Perdemos cerca de seis minutos com isso. Apesar do problema de hoje, está sendo um rally muito bom, bem bonito, com paisagens fantásticas - disse Sainz.
Os brasileiros Maurício Neves e Eduardo Bampi marcaram o terceiro melhor tempo do dia.
- Não foi a especial mais dura, mas foi a mais longa, que apresentou um trecho de "trial" grande e pesado no meio. Estávamos em um ritmo interessante, mais rápido do que o (Carlos) Sainz, até que o encontramos parado, caído. Paramos para ajudar e depois ele pediu para sair na nossa frente. Esperamos a poeira abaixar e perdemos um pouco de ritmo. Como não temos mais chances de vitória, jogamos pelo time - explicou Maurício Neves.
Nasser Al-Attiya comemorou sua segunda vitória seguida em especiais.
- Foi um dia muito bom. Fechamos em primeiro e estou muito feliz. Mas não foi fácil, foi realmente um dia muito longo e difícil. Está sendo ótimo competir no Brasil, o país é fantástico, único, e quero vencer esta corrida. Será muito bom para mim - acredita o catarense.
Os caminhões tiveram a especial reduzida, devido a uma descida de serra que poderia colocar em risco a segurança dos pilotos e navegadores. A etapa para os trios foi de cerca de 70 quilômetros cronometrados. Em pouco mais de uma hora, o time Edu Piano / Davi Fonseca / Sólon Mendes confirmou novamente o melhor tempo com seu Ford. Amable Barrasa / Guilherme Petrine / Raphael Bettoni (Ford) garantiram a segunda melhor marca, seguidos por Guido Salvini / Weidner Moreira / Fernando Chwaigert (Mercedes-Benz).
- Tiramos proveito do que nosso Mercedes-Benz Atego tem de melhor, que é a potência e robustez. Conseguimos recuperar um tempo bastante significativo, e sabemos que essa busca ainda é longa. Isso nos deixa bastante animados. Essa competição ainda vai dar o que falar - disse Guido Salvini.
André Azevedo teve problemas com seu caminhão nesta etapa, e por isso finalizou em quinto lugar.
- Tivemos uma quebra no suporte do amortecedor dianteiro esquerdo, andando assim nos últimos 50 quilômetros da especial de hoje. Sem este suporte não tem a ação dos amortecedores dianteiros, tirando totalmente o controle que tenho da direção do caminhão. Por causa disso, tive que andar bem devagar - afirmou.
Carros (especial) 1º – Nasser Al Attiya / Timo Gottschalk - VW – 4h29m26s
2º – Carlos Sainz / Lucas Sebastian - VW – 4h31m36s
3º – Maurício Neves / Eduardo Bampi - VW – 4h35m57s
4º – Jean Azevedo / Youssef Haddad - Mitsubishi – 4h55m55s
5º – João Franciosi / Rafael Capoani - Sherpa – 5h12m35s
6º – Roberto Reijers / Marcos Almeida - Ford – 5h16m07s
7º – Reinaldo Varela / Marcos Macedo - Mitsubishi – 5h18m13s
8º – José Savaya / André Savaya - Mitsubishi – 5h20m03s
9º – Riamburgo Ximenes / Stanger Eller - Mitsubishi – 5h20m42s
10º – Adriano Leão / Rodrigo Augusto Costa - Mitsubishi – 5h26m56s
Carros (tempo acumulado)
1º – Nasser Al Attiya / Timo Gottschalk - VW – 14h51m59s
2º – Carlos Sainz / Lucas Sebastian - VW – 14h53m26s
3º – Jean Azevedo / Youssef Haddad - Mitsubishi – 16h20m41s
4º – Riamburgo Ximenes / Stanger Eller - Mitsubishi – 16h48m07s
5º – Roberto Reijers / Marcos Almeida - Ford – 17h21m31s
6º – João Franciosi / Rafael Capoani - Sherpa – 17h30m42s
7º – Luiz Facco / Silvio Deusdará - Mitsubishi – 18h01m13s
8º – Felipe Bibas / Emerson Cavassin - Mitsubishi – 18h30m05s
9º – Romeu Franciosi / Deco Muniz - Sherpa – 18h51m23s
10º – Richard Vaders / José Antonio - Sherpa – 18h51m29s
Caminhões (especial)
1º – Edu Piano/ Davi Fonseca / Sólon Mendes - Ford – 1h05m31s
2º – Amable Barrasa / Guilherme Petrine / Raphael Bettoni - Ford – 1h06m26s
3º – Guido Salvini / Weidner Moreira / Fernando Chwaigert - Mercedes-Benz – 1h11m52s
4º – Ulysses Marinzeck / Evandro Luiz / José de Carvalho - Ford – 1h14m24s
5º – André Azevedo / Maykel Justo / Ronaldo Pinto - Mercedes-Benz – 1h22m09s
6º – Carlos Eduardo Ribeiro / Fabio Tadeu / Pedro de Lima - VW – 1h32m22s
Caminhões (tempo acumulado)
1º – Edu Piano / Davi Fonseca / Sólon Mendes - Ford – 10h46m10s
2º – Amable Barrasa / Guilherme Petrine / Raphael Bettoni - Ford – 11h05m58s
3º – André Azevedo / Maykel Justo / Ronaldo Pinto - Mercedes-Benz – 12h13m56s
4º – Ulysses Marinzeck / Evandro Luiz / Jose de Carvalho - Ford – 13h26m59s
5º – Guido Salvini / Weidner Moreira / Fernando Chwaigert - Mercedes-Benz – 13h30m07s
6º – Carlos Eduardo Ribeiro / Fabio Tadeu / Pedro de Lima - VW – 18h32m39s
Edu Piano/ Davi Fonseca / Sólon Mendes - Ford
O domingo não foi bom para os times brasileiros que correm na Fórmula Superliga. Depois de conquistar a pole position para o Corinthians, no sábado, Antônio Pizzonia não conseguiu repetir o desempenho, assim como Enrique Bernoldi, piloto do Flamengo.
O amazonense por pouco não conseguiu subir ao pódio na primeira corrida, ao terminar em quarto lugar. Já Bernoldi terminou a prova inaugural da temporada na sexta posição, depois de largar em sétimo. A vitória foi do carro do Liverpool, pilotado pelo espanhol Adrián Vallés.
Na segunda bateria, na qual o grid é invertido; ou seja, o primeiro larga em último, o último larga na pole e assim sucessivamente; o italiano Giorgio Pântano, que representa o Milan, foi o vencedor. Bernoldi foi o oitavo, logo à frente de Pizzonia.
A próxima etapa da Fórmula Superliga acontece no dia 19 de julho, em Zolder, na Bélgica.
Tony Kanaan quebrou sequência de maus resultados no ano
O neozelandês Scott Dixon, da Ganassi, conquistou a vitória na etapa de Richmond da Indy Racing League (IRL), neste sábado, nos Estados Unidos, e está a apenas um ponto da liderança do campeonato, ocupada pelo companheiro escocês Dario Franchiti, segundo colocado na prova.
O melhor brasileiro na corrida foi Tony Kanaan, da Andretti Green, em sexto. O piloto encerrou uma sequência de maus resultados nas últimas cinco provas.
- Fizemos o melhor que poderíamos fazer. Não foi uma noite ruim para nós. Foi um resultado positivo porque quebramos uma sequência ruim. Agora, é seguir para frente cada vez mais - disse o piloto, sétimo colocado no campeonato.
O também brasileiro Raphael Matos, da Luczo Dragon, ficou no oitavo lugar, enquanto Mario Moraes, da KV, foi o 16º. Helio Catroneves, da Penske, sofreu um acidente e abandonou a corrida.
A próxima etapa da IRL será realizada em Watkins Glen, no próximo domingo, na primeira de três corridas seguidas em circuitos mistos.
Veja a classificação em Richmond:
1°- Scott Dixon (NZL/Ganassi) - 1h29min20s9758
2°- Dario Franchitti (ESC/Ganassi) - a 0s4592
3°- Graham Rahal (EUA/Newman-Haas-Lanigan) - a 1s6808
4°- Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green) - a 46s4615
5°- Danica Patrick (EUA/Andretti Green) - a 47s6527
6°- Tony Kanaan (BRA/Andretti Green) - a 1 volta
7°- Marco Andretti (EUA/Andretti Green) - a 1 volta
8°- Raphael Matos (BRA/Luczo Dragon) - a 1 volta
9°- Robert Doornbos (HOL/Newman-Haas-Lanigan) - a 1 volta
10º- Dan Wheldon (EUA/Panther) - a 1 volta
11°- Tomas Scheckter (AFS/Dreyer & Reinbold) - a 1 volta
12°- Ed Carpenter (EUA/Vision) - a 1 volta
13°- E.J. Viso (VEN/HVM) - a 1 volta
14°- Justin Wilson (ING/Dale Coyne) - a 2 voltas
15°- Ryan Hunter-Reay (EUA/Vision) - a 2 voltas
16°- Mario Moraes (BRA/KV) - a 3 voltas
Não completaram
17°- Helio Castroneves (BRA/Penske) - acidente
18º- Mike Conway (ING/ Dreyer & Reinbold) - acidente
19º- Ryan Briscoe (AUS/Penske) - acidente
20º- Jacques Lazier (EUA/3G) - acidente
Acordo com a Fota inclui o fim do mandato do presidente da FIA
A possível saída de Max Mosley do comando da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pode abrir caminho para o retorno de Ron Dennis à Fórmula 1. Chefe da equipe McLaren durante muitos anos, o inglês passou a se dedicar a um projeto de carros de rua depois que se envolveu em uma série de polêmicas.
De acordo com o jornal inglês "The Times", Dennis ficaria tentado a retornar à categoria com saída do desafeto Max Mosley, que ainda pode continuar no cargo caso volte atrás no acordo atingido com as equipes.
No entanto, em comunidado oficial, a McLaren ressaltou que Martin Whitmarsh não vai deixar o cargo de chefe da equipe mesmo com a saída do atual presidente da FIA.
Magny-Cours abriga a rodada inicial da categoria
O circuito de Magny-Cours, na França, recebe a abertura da temporada 2009 da Fórmula Superleague, categoria na qual as equipes representam clubes de futebol. As primeiras atividades no local começaram nesta sexta-feira.
Durante quatro horas, pilotos e equipes ajustaram os carros e deram voltas pelo circuito, entre eles os brasileiros Enrique Bernoldi e Antonio Pizzonia, pilotos de Flamengo e Corinthians, respectivamente.
– O carro é bom só que não deu para andar ainda. É bastante potente, tem boa aerodinâmica e, no cronômetro, só perde para o F-1 – avaliou Bernoldi.
Neste sábado, ocorrem três treinos, definida nos moldes do futebol, com quartas-de-final, semifinal e final, prevista para as 11h55 (de Brasília).Italiano assumiu a liderança isolada da temporada
O italiano Valentino Rossi, da Yamaha, conquistou neste sábado a 100ª vitória da carreira ao cruzar a linha de chegada do Grande Prêmio da Holanda de MotoGP, em Assen, na primeira colocação. O resultado colocou o atual campeão na liderança isolada da temporada.
O espanhol Jorge Lorenzo, companheiro de equipe de Rossi na Yamaha, terminou a prova na segunda colocação. Já o australiano Casey Stoner, da Ducati, foi o terceiro a receber a bandeirada. Os três iniciaram a disputa do GP da Holanda empatados na primeira colocação do campeonato.
(EFE)
Modelo tem por objetivo valorizar o custo/benefício e parte de R$ 40 910
Com motor e câmbio de moto, chifter vai a 180 km/h
Se andar num kart de aluguel já é bom, imagine num modelo de competição, com motor e câmbio de moto. Fomos até o Kartódromo Internacional da Granja Viana, em Cotia, avaliar um shifter kart (um dos significados para o termo "shift" é trocar de marcha), que se revelou um foguetinho. Seu propulsor rende 45 cv, ante 13 cv dos modelos comuns.
O monocilíndrico de 125 cm³ feito na Itália é capaz de girar a 16.000 rpm. O kart foi emprestado pelo piloto Thomaz Soubihe Filho, o Tommy, que corre na Copa São Paulo da Granja Viana. "Não dá para alguém sem experiência com kart de corrida chegar e competir direto", diz.
Além dos pedais de acelerador e freio, o shifter tem alavanca de câmbio logo abaixo do volante, do lado direito. Há seis marchas e os comandos são sequenciais. Para trás, elas sobem. Para frente, descem.
A embreagem, acionada por uma aleta, é usada apenas na hora de arrancar. "Depois é só tirar o pé do acelerador para trocar as marchas", explica Tommy.
A avaliação foi feita durante um treino livre da categoria Parakart, para pilotos com deficiência física. O motor acabara de ser refeito - Tommy o amaciou por algumas voltas, antes de acelerarmos.
Mesmo acelerando pouco nas primeiras voltas, dá para perceber que esse kart é muito rápido. Feito o reconhecimento da pista, pé embaixo e a velocidade aumenta absurdamente, num ritmo impossível de experimentar até em carros de rua. As costas são empurradas contra o banco a cada subida de marcha de um modo que chega a assustar.
Numa pista travada como a da Granja, as curvas surgem rápido. Os freios, com dois discos na frente e um atrás, são bons.
No fim da tarde, Tommy alcançou os 127 km/h no fim da reta dos boxes. "Numa pista de alta, como a de Itu (SP), já chegaram a 180 km/h com o shifter", afirma.
CALENDÁRIO
Para ver de perto a Shifter e várias outras categorias basta passar no Kartódromo da Granja hoje, quando ocorre a quarta etapa da Copa São Paulo, das 8h às 19h. O endereço é Rua Dr. Tomas Sepe, 443, Jardim da Glória, em Cotia. A entrada é gratuita.
PARAKART
Aproveitamos para saber como é pilotar um parakart, modelo adaptado para portadores de deficiência nas pernas. Basicamente, é uma versão melhorada do kart de aluguel, com 15 cv.
As mãos controlam tudo. A direita comanda o acelerador, um manete preso ao volante. A esquerda aciona a grande aleta de freio fixada na coluna de direção.
Acelerar nem é tão difícil e faz lembrar um jet ski. O problema é acionar o freio, muito duro, a ponto de sobrecarregar o braço esquerdo. Mas os pilotos passam por cima de tudo isso e aceleram forte.
(Estado de São Paulo)
Com câmbio de 6 marchas e mais leve que os karts convencionais, de 13 cv, o de competição tem 45 cv
O novo presidente da Toyota, Akio Toyoda, neto do fundador da empresa, advertiu que a indústria automobilística ainda deve enfrentar mais dois anos difíceis, mas que fará o possível para que a empresa não tenha mais um ano de prejuízos.
"As montadoras estão no meio de uma tempestade. Nós queremos fazer o melhor para evitar um terceiro ano consecutivo de perdas", afirmou Toyoda, em discurso, que marca o retorno da família fundadora ao comando da empresa, depois de 14 anos.
O executivo afirmou que a produção mundial será revista para melhor se focar nas atividades regionais. Ele acrescentou que deve continuar cortando custos das operações e que pretende construir mais operações autônomas na América do Norte.
Hoje a Toyota utiliza cerca de 70% da capacidade total instalada na indústria e, no ano fiscal terminado em março, a companhia registrou um prejuízo de 436,9 bilhões de ienes (US$ 4,5 bilhões).
Hovett não vê Todt com bons olhos por ligação com Ferrari
Vice-presidente da Associação das Equipes (Fota) e presidente da Toyota, John Hovett afirmou que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) precisa que o sucessor de Max Mosley não tenha ligação com nenhuma escuderia da Fórmula 1. Por isso mesmo, Hovett não vê com bons olhos a possibilidade de Jean Todt assumir o cargo devido à sua ligação de 15 anos com a Ferrari.
- Do ponto de vista dos times, queremos alguém independente. Talvez independente de qualquer um de nós, atualmente ou historicamente. A federação cobre muito mais do que o automobilismo. É envolvida em toda a questão automotiva e as montadoras querem ter alguém capaz de representá-las em qualquer área - disse Hovett.
Um dia após ser anunciado o acordo entre a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Associação das Equipes da Fórmula 1 (Fota), o presidente da entidade que administra a categoria, Max Mosley, pôs a reconciliação em risco. De acordo com o site da revista "Autosport", ele, em uma carta enviada ao presidente da Fota, Luca Di Montezemolo, e divulgada pelo site "Racefax.com", criticou a forma como a Fota teria tratado o assunto pela imprensa e disse que seu plano original de se demitir do cargo de presidente da FIA, em outubro, já não é mais definitivo.
A garantia de que o presidente da entidade não concorreria a outro mandato em outubro era uma das bases do acordo. Na carta, Mosley chamou de “tentativa deliberada” da Associação de iludir os meios de comunicação e que as alegações feitas sobre a natureza do contrato são “falsas”.
O presidente se mostrou indignado pelo fato de alguns meios de comunicação da Europa terem noticiado que ele não controlaria mais a parte esportiva da FIA, que ficaria a cargo de Michel Boeri, presidente da Automóvel Clube de Mônaco e membro do Senado da FIA. Mosley não gostou do que foi passado pela Fota e admitiu a possibilidade de continuar no cargo como “uma opção aberta”.
Confira trechos da carta de Mosley a Montezemolo:
"Dada a tentativa deliberada de enganar a mídia, eu já considero minhas opções abertas. Pelo menos até outubro, sou presidente da FIA e com plena autoridade no ofício. Depois disso, são os membros da FIA, e não você ou Fota, quem vai decidir sobre a futura liderança da FIA."
"Nós fizemos um acordo, ontem, em Paris, para terminar as recentes dificuldades na Fórmula 1. Uma parte fundamental do acordo foi a de que iríamos ambos apresentar uma positiva e verdadeira conta com os meios de comunicação."
"Eu fiquei espantado ao saber que, no comunicado da Fota à imprensa, o senhor deu a (Michel) Boeri o controle da Fórmula 1, algo que você sabe é completamente falso, que eu tinha sido forçado a sair do escritório, também falso, e, aparentemente, que eu não teria qualquer papel na FIA após outubro, algo que é evidentemente falso."
"Além disso, você tem sugerido aos meios de comunicação que eu tenho sido um "ditador", o que é um grave insulto aos 26 membros do Conselho Mundial de Esporte a Motor, onde foram discutidas e votadas todas as regras e procedimentos da Fórmula 1 desde a década de 1980, para não mencionar os representantes da FIA de 122 países que têm democraticamente aprovado tudo o que eu e os meus colegas do Conselho temos feito durante os últimos 18 anos."
"Se você deseja que o acordo que fizemos tenha alguma chance de sobrevivência, você e a Fota devem corrigir imediatamente suas ações. É necessário corrigir as falsas declarações que foram feitas e não repetir essas declarações. Você deve emitir uma correção adequada e desculpas à imprensa durante a coletiva de imprensa desta tarde. A Fórmula 1 é executada exclusivamente pelas equipes, sem qualquer ajuda minha ou de outra pessoa de fora. Não havia a necessidade de me afastar da Fórmula 1, uma vez que tínhamos um acordo. Da mesma forma, eu tinha um plano de longa data não tentar a reeleição em outubro. Ontem, eu deixei bem claro os dois pontos durante a reunião.”
Em comunicado oficial, equipe confirma a saída e agradece a contribuição
A Brawn GP, equipe chefiada por Ross Brawn, confirmou a saída do diretor técnico, Joerg Zander, da escuderia. Esta é uma boa oportunidade de as concorrentes contratarem o engenheiro alemão e tentarem descobrir alguns dos segredos do sucesso dos carros de Jenson Button e Rubens Barrichelo, neste ano.
Zander foi um dos responsáveis pela criação e desenvolvimento do BGP 001, que venceu seis das oito corridas na atual temporada, todas com o piloto inglês.
- Joerg (Zander) contribuiu significativamente para o nosso sucesso até o momento nesta temporada, por isso nós agradecemos e desejamos o melhor para ele no futuro – diz o comunicado da Brawn GP.