Com isso, as esperanças de conquistar o título para Button e Barrichello aumentaram significativamente
PARIS - As esperanças de título do britânico Jenson Button e do brasileiro Rubens Barrichello aumentaram significativamente nesta quarta-feira quando uma corte de apelações em Paris decidiu a favor do uso do controverso difusor presente nos carros da equipe Brawn GP.
A corte de apelações da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) também declarou legais os carros das equipes Toyota e Williams, que também utilizam o polêmico equipamento.
Button venceu as duas primeiras corridas da temporada, na Austrália e na Malásia, depois de superar protesto de equipes como Ferrari, Renault, Red Bull e BMW-Sauber, não atendidos pelos comissários de prova.
As quatro equipes então apelaram contra as decisões dos responsáveis pelas corridas.
A FIA disse em um comunicado que a corte, que se reuniu em Paris na terça-feira, havia decidido negar as apelações.
"Com base nos argumentos ouvidos e nas evidências apresentadas, a Corte concluiu que os Comissários estavam corretos em constatar que os carros em questão cumpriam com o regulamento aplicável", disse o comunicado.
A nota disse que os argumentos seriam detalhados posteriormente.
FAVORITOS EM XANGAI
Button e Barrichello são agora favoritos para dar à Brawn GP a terceira dobradinha seguida na temporada na prova deste final de semana no GP da China, em Xangai.
Se o veredicto tivesse ido contra as três equipes, Button e Barrichello poderiam ter perdido os pontos obtidos nas duas primeiras provas, tumultuando o campeonato.
Agora, as equipes rivais correrão contra o tempo para fazer mudanças radicais nos projetos de seus carros e apresentar suas próprias versões dos difusores -- que asseguram uma passagem mais suave do ar sob os carros para criar mais aderência -- num período da competição em que os testes estão banidos.
A Toyota, segunda colocada no mundial de construtores atrás apenas da Brawn GP, disse nunca ter duvidado da legalidade de seus carros.
"Nós estudamos as normas técnicas com detalhes precisos, consultando a FIA em nosso processo, e nunca duvidamos que nosso carro cumpriu com elas", disse o diretor da equipe, Tadashi Yamashina, em um comunicado.
(Estado de São Paulo)
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