








A fabricante de pneus Goodyear vai investir US$ 200 milhões no Brasil no período de 2008 a 2013. Os recursos serão usados basicamente para ampliar a capacidade de produção de suas fábricas localizadas em Americana (SP) e na capital paulista, como forma de atender à forte demanda por pneus, motivada pelo crescimento da frota brasileira.
O plano de investimentos faz parte da nova estratégia da companhia de se focar nos mercados de maior crescimento, como China, Rússia e Brasil. Na China, os investimentos serão de até US$ 500 milhões, voltados aos mercados da Ásia e Pacífico. A América Latina receberá US$ 600 milhões, sendo US$ 200 milhões para o Brasil e o restante para o Chile.
"As fábricas brasileiras já haviam recebido uma injeção de recursos de US$ 120 milhões entre 2005 e 2007, e por isso elas receberão um aporte menor. Elas já têm tecnologia mais apurada", diz Benedito Faria, diretor de Equipamento Original para a América Latina da empresa.
A expectativa, com os investimentos, é aumentar a produção de pneus em 35%. Uma das apostas serão os pneus de alto valor agregado (HVA, na sigla em inglês), utilizados em automóveis, picapes e utilitários esportivos. De acordo com Faria, a demanda por esses pneus, com aro acima de 16 polegadas, cresce acima da média e é tendência forte nos carros de passeio mais sofisticados. Outro objetivo é aumentar a produção de pneus radiais para caminhões e ônibus, tanto para o mercado interno quanto para exportação.
Com orgulho, disse que o Corvette veio completo. “É uma beleza. Tem ar condicionado, ar quente, vidro elétrico. E isso foi em 1975”. O organizador do evento, Ricardo Romaris, resumiu o por quê desse tipo de exposição. “Esse pessoal (colecionadores) tem carência. Eles têm o carro, cuidam e precisam mostrar”. Para ele, que tem um Corvette, é difícil dizer qual o mais bonito. “Cada um tem uma história”.
E Cecília disse ter voltado ao passado. “Parece que estamos vendo aqui Greta Garbo, Clarck Gable. É fantástico”. O encanto durou pouco. No fim da tarde, os carros deixaram o espaço.
A A1GP, considerada a Copa do Mundo do Automobilismo, poderá desembarcar no Brasil em breve. O presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o Ministro do Esporte, Orlando Silva, e com o dirigente da equipe brasileira na categoria, Emerson Fittipaldi, para incentivar a idéia.
A conversa ocorreu na semana passada. Essa poderá ser a primeira prova da categoria na América do Sul.
“É muito bom ter o apoio do presidente Lula e do governo para uma possível realização da prova. Estamos trabalhando duro com o Time Brasil e ter uma corrida por aqui no futuro não seria algo tão difícil de acontecer”, disse o bicampeão da Fórmula 1.
O presidente da A1GP, Tony Teixeira, também mostrou ter ficado empolgado com a idéia. “Nós sempre quisemos levar a A1GP para a América do Sul e o Brasil seria o local certo para isso por sua herança no automobilismo e pelos pilotos surpreendentes, como o Emerson. O apoio dos fãs brasileiros é fantástico, mas o apoio do governo do país acaba sendo um grande passo para que possamos levar uma prova para a região”.
Pela primeira vez em 16 anos de Rali dos Sertões, a vitória na categoria carros não ficou com a brasileiro. Neste ano, quem comemorou foi o sul-africano Giniel de Villiers.
Com o apoio da Volkswagen e de seu navegador, o alemão Dirk Von Zitzewitz, De Villiers quebrou o tabu e conquistou a vitória com mais de uma hora de vantagem para o segundo colocado, a dupla formada por Mark Miller e Ralph Pitchford, também da montadora alemã.
Entre os caminhões, a vitória ficou novamente com Edu Piano. Junto com Solon Mendes e Davi Fonceca, o paulista conquistou seu terceiro título no Rali dos Sertões, o segundo nos caminhões.
Nas motos, categoria mais equilibrada, também deu Brasil. Zé Helio derrotou os franceses Cyril Despres e David Casteu e comemorou sua quarta conquista no Sertões.
Confira os resultados das três categorias do Rali dos Sertões:
Carros:
1. Giniel de Villiers/Dirk Von Zitzewitz (Volkswagen) 29h28min32s
2. Mark Miller/ Ralph Pitchford (Volkswagen) 30h34min52s
3. Reinaldo Varela/Marcos Macedo (Mitsubishi) 32h30min50s
4. João Franciosi/Rafael Capoani (Mitsubishi) 34h19min22s
5. Sven Fischer/João Stal (Mitsubishi) 34h25min18s
Caminhões:
1. Eduardo Piano/Solon Mendes/Davi Fonseca (Ford) 31h51min07s
2. Amable Barrasa/José Papacena/Raphael Bettoni (Ford) 33h31min45s
3. Ulysses Marinzeck/Evandro Bautz/José de Carvalho (Ford) 37h50min27s
4. Christian Bach/André Casagrande/Luciano Andreoti (Mercedes-Benz) 38h33min58s
5. André Azevedo/Maykel Justo/Ronaldo Pinto (Mercedes-Benz) 39h35min29s
Motos:
1. José Helio (Honda) 31h54min33s
2. Cyril Despres (KTM) 31h59min22s
3. David Casteu (KTM) 32h26min49s
4. Marc Corna (KTM) 32h46min59s
5. Ruben Faria (Honda) 32h53min13s
Em uma prova na qual apenas dez carros cruzaram a linha de chegada sem problemas, o brasileiro Tony Kanaan, da Andretti-Green, conquistou sua primeira vitória na temporada de 2008 da Fórmula Indy, encerrando um jejum que durava quase dez meses.
A prova de Richmond foi bastante movimentada, com vários acidentes causando nove bandeiras amarelas durante as 300 voltas. A primeira veio logo na largada, com uma rodada do norte-americano Ryan Hunter-Reay, da Rahal-Letterman. Oito voltas depois, Will Power perdeu o controle do carro e estampou o muro.
O pelotão completou mais nove passagens sob bandeira verde, antes que AJ Foyt IV e John Andretti se enroscassem. Andretti continuou sem problemas, mas o piloto da Vision bateu e ainda levou seu companheiro de equipe, Ed Carpenter, que precisou parar nos boxes para consertar a suspensão.
A confusão diminuiu. E Kanaan apareceu na primeira posição, seguido por Marco Andretti, Graham Rahal e Scott Dixon. Com a mesma estratégia, todos eles pararam na 68ª volta, aproveitando uma entrada do Safety Car provocada por sujeira na pista.
Logo depois, mais uma seqüência de bandeiras amarelas, causadas por uma rodada de Buddy Rice e um acidente de Ryan Briscoe que envolveu Darren Manning e Bruno Junqueira. Antes mesmo da relargada, John Andretti perdeu o controle de seu carro e adiou a bandeira verde.
Com tantas interrupções por bandeiras amarelas, foi justamente uma, na 131ª volta, que decidiu a prova. Enquanto todos os líderes pararam nos boxes, Marco Andretti seguiu na pista, assumindo a ponta.
Andretti continuou abrindo para o segundo pelotão, mas, sem combustível, precisou parar sob bandeira verde, na 204ª passagem, perdendo muito tempo no processo. O norte-americano, então, começou a torcer para que os outros pilotos também precisassem parar com a corrida andando. No entanto, 14 voltas depois, o acidente de Jaime Câmara, que fazia ótima corrida, interrompeu a prova mais uma vez, permitindo que todos fossem para os boxes em bandeira amarela.
Kanaan voltou para a 1ª posição e rumou confortavelmente para a vitória, cruzando a linha de chegada quase cinco segundos à frente de Helio Castroneves, que completou a dobradinha brasileira.
Scott Dixon e Dan Wheldon apareceram logo atrás, na 3ª e 4ª colocações, respectivamente. Oriol Servia foi o 5º, seguido por Danica Patrick, Justin Wilson e Townsend Bell. Andretti ficou apenas na 9ª posição, à frente de Ernesto Viso.
Os outros brasileiros não tiveram sorte e abandonaram a corrida.
Confira o resultado final da etapa de Richmond da F-Indy:
1. Tony Kanaan (Andretti Green) 2h04min05s5111
2. Helio Castroneves (Penske) + 4s7691
3. Scott Dixon (Ganassi) + 6s6504
4. Dan Wheldon (Ganassi) + 7s7270
5. Oriol Servia (KV) + 10s7701
6. Danica Patrick (Andretti Green) + 10s9198
7. Justin Wilson (Newman-Haas-Lanigan) + 16s3094
8. Townsend Bell (Dreyer & Reinbold) + 17s5175
9. Marco Andretti (Andretti Green) + 1 volta
10. EJ Viso (HVM) + 1 volta
11. Ed Carpenter (Vision) + 62 voltas
12. Darren Manning (Foyt) + 65 voltas
13. Hideki Mutoh (Andretti Green) + 80 voltas
14. Jaime Camara (Conquest) + 83 voltas
15. Ryan Briscoe (Penske) + 142 voltas
16. Ryan Hunter-Reay (Rahal Letterman) + 157 voltas
17. Mario Moraes (Dale Coyne) + 157 voltas
18. Graham Rahal (Newman-Haas-Lanigan) + 169 voltas
19. Marty Roth (Roth) + 183 voltas
20. Vitor Meira (Panther) + 209 voltas
21. John Andretti (Roth) + 209 voltas
22. Buddy Rice (Dreyer & Reinbold) + 220 voltas
23. Bruno Junqueira (Dale Coyne) + 222 voltas
24. AJ Foyt IV (Vision) + 271 voltas
25. Will Power (KV) + 292 voltas
26. Enrique Bernoldi (Conquest) + 294 voltas
A longa parceria entre a equipe Williams da Fórmula 1 e a petrolífera brasileira Petrobras está com os dias contados. Depois de caminharem juntas na categoria desde 1998, as partes não trabalharão juntas no próximo ano.
Isso, entretanto, não quer dizer que a gigante brasileira sairá da categoria. A companhia passará a fornecer combustível para a equipe Honda, que conta, atualmente, com o brasileiro Rubens Barrichello entre os titulares, além do inglês Jenson Button.
A deixa foi dada pela revista italiana Autosprint, que assegurou a mudança já para a próxima temporada. A Petrobras, por sua parte, não nega negociação com outros times, mas também afirma que existe a possibilidade de continuar com a Williams.
Ainda de acordo com a publicação, no fim de semana passado executivos das empresas tomaram a decisão, mas ainda não assinaram o contrato, que também deverá incluir o fornecimento de lubrificantes pela marca brasileira.
O Rali dos Sertões acabou. Começa agora a preparação para o Rali Dacar, que faz sua estréia ano que vem na América do Sul, passando por Chile e Argentina. As inscrições acabam na próxima segunda-feira.
Jean Azevedo, que já disputou nove edições do Rali Dacar nas motos, já enviou seu formulário. Ano que vem ele faz sua estréia nos carros, ao lado do navegador Youssef Haddad. No entanto, mesmo cobrando 10 mil euros para cada membro da equipe, ou seja, R$25 mil por pessoa, os organizadores ainda avaliam as fichas de cada piloto e escolhem quem vai poder participar. Como é grande a demanda, o número de inscrições é limitado.
- A ordem de preferência é para quem disputou o Dacar anterior – explicou o navegador Marcos Macedo, da equipe Rali Brasil.
Marcos e seu piloto, Reinaldo Varela, também já se inscreveram para o maior rali do mundo. No Sertões, que acabou na sexta-feira, os dois se destacaram com sua Mitsubish L200 RS. Ficaram em terceiro lugar, os melhores brasileiros na competição. Só perderam para os Race Touaregs, a menina dos olhos do rali, que foram trazidos pelas Volkswagen. Resultado que não os surpreendeu.
- Nós fizemos o nosso rali. Tirando os Touaregs, tínhamos carro para competir de igual pra igual com os outros pilotos – disse Reinaldo.
Os dois pretendem levar o mesmo carro que brilhou aqui para o Dacar. Já Jean e Youssef Haddad vão praticamente remontar sua Mitsubish Pagero Full. Antes, eles não sabiam se usariam o carro, já que tiveram muitas quebras no Rali dos Sertões. Segundo Youssef, a manutenção, feita por uma equipe de Portugal, deixou a desejar, causando os problemas. Agora, está decidido que o carro viaja para o Dacar.
- Chegando em São Paulo, vamos desmontar tudo e ir equipando com os que tiver de melhor – contou Youssef, que é engenheiro mecânico.
Então, para quem pensava que os pilotos e mecânicos descansariam após os 10 dias Sertões, agora é que começa o trabalho...
Zé Hélio não sabe se vai ao Dacar
O brasileiro Zé Hélio, campeão do Rali dos Sertões 2008 na categoria, realizaria seu grande sonho de correr o Rali Dacar este ano. Realizaria caso a prova não tivesse sido cancelada, por causa de ameaças terroristas na Mauritânia, África. Ano que vem, ele precisa fechar contrato com a Honda ou com alguma outra equipe para fazer sua estréia na competição.
- Meu sonho seria representar uma grande montadora, usar a melhor moto possível. Se aparecer alguma proposta, estou interessado - declara.
O atual campeão mundial Casey Stoner, da Ducati, venceu neste sábado o GP da Holanda de MotoGP, em Assen. Foi a terceira vitória do australiano na temporada, a segunda seguida.
Valentino Rossi terminou a prova apenas na 11ª posição, devido a uma queda ainda na primeira volta, após perder o controle da moto e bater em Randy de Puniet. Dani Pedrosa conseguiu o segundo lugar e assumiu a liderança do campeonato, quatro pontos à frente de Rossi.
Em terceiro lugar chegou Colin Edwards, que no fim da corrida ultrapassou Nicky Hayden e garantiu seu segundo pódio do ano.
Confira o resultado do GP de Assen:
1- Casey Stoner (AUS/Ducati Desmosedici)
2- Daniel Pedrosa (ESP/Honda RC 212 V)
3- Colin Edwards (EUA/Yamaha YZR M 1)
4- Nicky Hayden (EUA/Honda RC 212 V)
5- Andrea Dovizioso (ITA/Honda RC 212 V)
6- Jorge Lorenzo (ESP/Yamaha YZR M 1)
7- Chris Vermeulen (AUS/Suzuki GSV RR)
8- Shinya Nakano (JPN/Yamaha YZR M 1)
9- James Toseland (GBR/Yamaha YZR M 1)
10- Sylvain Guintoli (FRA/Ducati Desmosedici)
11- Valentino Rossi (ITA/Yamaha YZR M 1)
12- Toni Elías (ESP/Ducati Desmosedici)
13- Marco Melandri (ITA/Ducati Desmosedici)
Campeonato do mundo:
1- Daniel Pedrosa (ESP) - 171 pontos
2- Valentino Rossi (ITA) - 167 pontos
3- Casey Stoner (AUS) - 142 pontos
4- Jorge Lorenzo (ESP) - 114 pontos
5- Colin Edwards (EUA) - 98 pontos
6- Andrea Dovizioso (ITA) - 79 pontos
7- Nicky Hayden (EUA) - 70 pontos
8- James Toseland (GBR) - 60 pontos
9- Chris Vermeulen (AUS) - 57 pontos
10- Shinya Nakano (JPN) - 57 pontos
Edmilson Mendes estava sentado na varanda da casa do cunhado, Antônio Campos de Faria, na sede da Fazenda Coelho, que fica à beira de uma estrada em Pedra Branca, Ceará. Às 9h desta quinta, foi surpreendido pela visita de um carro que mais parecia uma nave espacial: o Volkswagen Race Touareg 2, do americano Mark Miller, que compete no Rali dos Sertões.
O que parecia impossível aconteceu. O carro, dito resistente, quebrou. Uma falha no turbo do motor causou a pane. Mecânicos da Volks correram até o local e fizeram o conserto ali mesmo. Com o imprevisto, Miller demorou mais de uma hora e meia para completar seu deslocamento até a linha de largada, a etapa foi até Mossoró (RN), atraso que geraria confusão.
Vendo que o americano não chegaria a tempo, o diretor de prova, o português Jaime Santos, retardou a largada em 30 minutos, causando revolta entre os outros competidores. Pelas regras do Rali, se um carro demora mais de meia hora, além do tempo total do deslocamento (uma hora e meia nesse caso), para chegar à largada, recebe punição severa. A expressão para quem não larga e forfetar. Os forfetados recebem o tempo total da prova, como se tivessem chegado em último lugar. Mas isso não ocorreu com Miller.
Pelo rádio da organização, o diretor de prova explicou que a largada foi atrasada por segurança. Miller compete na categoria FIA, que engloba mais cinco carros. A disputa entre eles vale pontos para a Copa do Mundo de Cross-Country.
Por serem mais velozes, os carros dessa classe largam na frente dos outros, independentemente de sua colocação no dia anterior. Segundo os organizadores, seria perigoso colocar um Touareg para largar atrás de um carro menos potente.
Com essa mãozinha, Miller terminou a especial ontem em quarto.
O australiano Casey Stoner, da Ducati, bateu Dani Pedrosa (Honda) e Valentino Rossi (Yamaha) na luta pela pole para o GP de Assen, na Holanda, que acontece neste sábado.
Com um tempo de 1m35s520, o australiano se garantiu no topo. Apesar de bastante esforço, Rossi se viu incapaz de bater o tempo de Stoner e acabou perdendo o segundo lugar para Dani Pedrosa, da Honda.
O companheiro de equipe de Valentino Rossi, o jovem Jorge Lorenzo ficou com o sétimo lugar no grid.
Confira o grid de largada de Assen:
1- Casey Stoner - 1:35.520
2- Dani Pedrosa - 1:35.552
3- Valentino Rossi - 1:35.659
4- Nicky Hayden - 1:35.975
5- Randy de Puniet - 1:35.985
6- Colin Edwards - 1:36.278
7- Jorge Lorenzo - 1:36.532
8- Chris Vermeulen - 1:36.768
9- Shinya Nakano - 1:36.804
10- Sylvain Guintoli - 1:36.823
11- Andrea Dovizioso - 1:36.899
12- Alex de Angelis - 1:36.948
13- James Toseland - 1:36.978
14- Toni Elias - 1:37.287
15- John Hopkins - 1:37.643
16- Anthony West - 1:37.793
17- Marco Melandri - 1:38.726
A FIA (Federação Internacional do Automóvel) voltou atrás na decisão de banir para 2009 o uso dos chamados cobertores elétricos nos pneus dos carros de F-1. Os aquecedores servem para manter os pneus em uma temperatura compatível com a que precisam para ter boa aderência no primeiro instante em que vão para a pista.
Em 2009, a entidade planejava acabar com seu uso, para conter os custos, mas testes no início do ano provaram que os pneus frios representavam um problema para a segurança, pois com a aderência reduzida, era drástica a diferença de rendimento entre um carro que já vinha na pista com pneus na temperatura ideal.
Com isto, os cobertores seguirão na F-1 em 2009, ano em que a categoria assistirá ao retorno dos pneus slick (lisos), no lugar dos atuais sulcados, utilizados desde a temporada de 1998.
Sem limpador de pára-brisas - A principal novidade do Fioravanti Hidra, apresentado no Salão de Genebra, pode passar despercebida ao visitante menos atento: ele não possui limpadores de pára-brisas.
E graças à nanotecnologia, que permitiu a criação de um revestimento especial que, aliado à aerodinâmica do veículo, não deixa que nenhum tipo de sujeita, e nem mesmo a chuva mais forte, atrapalhe a visão do motorista.
Vidro em quatro camadas - O pára-brisas nanotecnológico é feito com um vidro especial com quatro tratamentos superficiais que alteram suas características em nível molecular. A camada mais externa, que entra em contato com o ar, é feita de dióxido de titânio. Além de servir como filtro solar, seu principal efeito é tornar o vidro hidrofóbico, ou seja, capaz de repelir a água.
Circuito elétrico transparente - A segunda camada opera nas extremidades do vidro, expulsando a poeira acumulada à medida em que o vento retira o pó que cai sobre toda a área do pára-brisas. Os eletrodos são ativos, agindo eletrostaticamente a partir da ativação pelos sensores instalados na terceira camada.
Depois de elevar a potência do superesportivo para os 722 cv, chegou a hora da RENNtech melhorar ainda mais o desempenho do Mercedes-Benz SLR McLaren 722. A preparadora desenvolveu uma programação nova para a central da injeção eletrônica (ECU) do esportivo, o fazendo alcançar 740 cv de potência.
O trabalho ainda se estendeu pelo sistema de escape do carro. O coletor é novo e totalmente feito em aço inox, assim como o restante do escapamento que conta agora com novos catalisadores. Com isso, o motor V8 5.4 l SOHC teve um aumento total de 90 cv, já que sua potência original é de 650 cv.
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) tomou uma decisão surpreendente nesta quarta-feira: retomar a Fórmula 2, que existiu entre 1967 e 1984 e servia como último degrau antes da chegada dos pilotos à principal categoria do automobilismo, a Fórmula 1. O anúncio foi feito após a reunião do Conselho Mundial, em Paris.
Segundo a declaração divulgada pela entidade, a categoria será relançada já em 2009, com o objetivo de revelar novos talentos para a Fórmula 1 usando máquinas de baixo custo. A FIA estima que os interessados em participar do novo campeonato podem entrar na disputa com um orçamento anual de 200 mil euros (cerca de R$ 500 mil) por carro.
Esse valor é muito baixo, especialmente se comparado com o que é necessário para manter um carro competitivo nas Fórmulas 3 e GP2, que atualmente são as principais categorias-escola. Na GP2, por exemplo, o custo de manter um carro gira em torno de 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 3 milhões) por temporada. Ainda não se sabe também se a idéia seria substituir a GP2, ou se há espaço para a existência das duas categorias.
O chefe de uma das equipes da GP2, em entrevista ao site "Autosport" foi enfático ao comparar os custos e disse que com o orçamento desejado pelos dirigentes não é possível fazer um campeonato de alto nível:
- Nossos carros custam 190 mil euros (cerca de R$ 475 mil) por corrida, sem contar os motores. Se for uma categoria bem básica como a Formula Ford ou algo na linha, até pode ser. Mas não dá para realizar algo mais substancial com esse orçamento. Não consigo pensar com que carros eles esperam correr com um valor tão baixo. Há quem gaste 200 mil por temporada para correr de kart na europa - afirmou.
Mais uma vez, o uso do nome Fórmula 2 pode ser visto como uma provocação para desestabilizar Bernie Ecclestone, mostrando que a FIA pretende fazer seu próprio campeonato, desafiando a categoria que já existe (GP2) e é comandada por Ecclestone.
Grandes pilotos do passado, como Clay Regazzoni, Ronnie Peterson, Jaques Laffite e René Arnoux foram campeões da Fórmula 2 antes de chegar à F-1.
Em abril deste ano o Rali dos Sertões virou etapa da Copa do Mundo de Rali Cross-Country. Para isso, a Dunas, empresa que organiza o rali, precisou correr contra o relógio para se adaptar às exigências da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em dois meses.
Uma das principais mudanças foi o fim do limite de velocidade para carros, que antes era de 150km/h. A organização impôs uma série de outras regras. As principais dizem respeito à segurança dos carros. Em caso de acidente, por exemplo, se um carro tiver qualquer amassado em sua gaiola, a FIA lacra o veículo e ele não pode voltar à pista. No Brasil, carros envolvidos em acidente são consertados e voltam a competir. No passado, pilotos estrangeiros de grandes montadoras abriram mão do Rali dos Sertões porque as regras de segurança não estavam no padrão da FIA.
Para somar pontos na Copa do Mundo, os carros precisam ainda ser homologados pela entidade e usar determinador aparelhos como e-track e GPS. E esses equipamentos só podem ser comprados de empresas da confiança da FIA. O problema é que fica muito caro para as equipes menores do Brasil fazerem todas essas adaptações. Além disso, sem limite de velocidade os carros nacionais ficam com muito atrás dos que representam as grandes montadoras. Este ano, por exemplo, os Touaregs, da Volkswagen, estão aplicando uma surra nos outros carros.
O presidente da Dunas, Marcos Ermírio de Moraes, não gostou das modificações impostas pela entidade que regula o automobilismo mundial no Rali dos Sertões 2008. Ele preferia a prova voltasse a ser como era antes:
- O que vale a pena é fazer parte do calendário da FIA, ter os estrangeiros competindo por aqui. Isso enquanto não existir um regulamento específico para o Brasil. Nosso foco é o mercado nacional. Não interessa à Dunas que o Sertões faça parte da Copa do Mundo de Rali Cross-Country.
Segundo o navegador da equipe Petrobras Lubrax, Youssef Haddad, que compete em um dos seis carros homologados pela FIA, se o rali voltar a ser o que era, ele vai perder prestígio internacional e ser nivelado por baixo.
- É um retrocesso. Vai desestimular a vinda das grandes montadoras ao rali. Além disso, as principais equipes brasileiras vão continuar sem se adaptar às regras da FIA, e nem vão ter parâmetros de comparação para evoluir e competir em provas internacionais como o Dacar. Que graça terá vencer o Rali dos Sertões sem os principais pilotos do mundo? – questionou Youssef.
FIA pede por mudanças
Membros da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) estão por toda parte no Rali dos Sertões. Um deles é o português João Passos, observador da entidade. Para ele, as dimensões continentais e a geografia privilegiada fazem do Brasil um dos melhores lugares do mundo para ralis:
- É uma competição que tem tudo para se tornar uma das melhores provas de rali do mundo. Apesar dos elogios, o conselho da FIA espera que o Rali dos Sertões se adapte às regras internacionais o mais rápido possível.
- É preciso rever a regulamentação brasileira para as competições de rali. A organização do rali e a Confederação Brasileira de Automobilismo têm que se unir para ajustar esses detalhes – disse Para João Passos, adotando as regras da FIA, o rali atrairá ainda mais montadoras.
- Existe um enorme mercado no Brasil para as grandes montadoras. A Volks já declarou, por exemplo, que, se a prova fosse na Argentina, não viria.
No último dia oito de junho, a Porsche comemorou 60 anos de atividades. Conhecida pela criação do Fusca no final dos anos 1930, desenvolvido por Ferdinand Porsche a pedido de Adolf Hitler, a marca ganhou identidade própria somente na década seguinte, quando lançou o cupê 356. Iniciava-se uma nova fase no mundo automobilístico de alta performance.
Ao longo de seis décadas fabricando verdadeiras lendas, a Porsche produziu mais de um milhão de carros e chegou ao século XXI como um dos fabricantes de automóveis de maior prestígio do mundo. Outro fator que fortaleceu ainda mais a Porsche foi a recente aquisição de mais ações da VW, que por sua vez detém os direitos de marcas como Audi, Lamborghini, Bugatti e Bentley.
Agora à frente deste “time” de montadoras premium, o futuro da Porsche promete verdadeiras revoluções em tecnologia e design de carros, que certamente mudarão o cenário automobilístico mundial.
Para comemorar os 60 anos da empresa, Autoesporte fez uma seleção de 10 grandes carros da Porsche que ajudaram a construir a história da marca. Confira:
(Revista Auto Esporte)
356 A história do 356 se confunde com a da Volkswagen e da própria Porsche. Derivado diretamente do VW Fusca do pós-guerra, este modelo se diferenciou das muitas outras variações do Volkswagen por ter tido a participação direta dos projetistas deste último — Dr. Ferdinand Porsche, seu filho Ferry e o projetista austríaco Erwin Komenda. O modelo produzido entre 1948 e 1965 teve versões spyder e cupê. | |
911 Carrera Certamente o carro mais emblemático da Porsche. Apresentado em 1963, o esportivo substituiu o antigo 356 e logo virou sinônimo de esportividade sobre rodas. Em uma votação para eleger o carro mais influente do século XX, o 911 chegou em quinto, atrás do Ford T, Mini, Citroën DS e do Volkswagen Fusca. No próximo dia cinco de julho, a sexta geração do carro será lançada na Europa. | |
914 No final dos anos 60, tanto a Volkswagen quanto a Porsche precisavam de novos modelos em suas linhas de produto. A Porsche queria um substituto para o 912 e a Volkswagen desejava oferecer um modelo de duas portas, esportivo, porém acessível. Para cortar custos, foi formalizada a parceria que levou à utilização de uma mesma plataforma pelas duas montadoras. O plano original era que as versões 4 cilindros fossem VW e as 6 cilindros, Porsche. Excepcionalmente nos Estados Unidos ambos os tipos de motorização foram vendidos como Porsche. | |
917K O furor sobre a performance do Porsche 917K fez a Ford abandonar as 24 Horas de Le Mans em 1970, onde havia vencido com o lendário GT40 nas quatro últimas edições. E a Ford não estava errada. Logo em seu segundo ano, o 917K percorreu os 5.335 km da prova francesa a uma média de 222,304 km/h, marca até hoje imbatível. O “monstro da Porsche”, como ficou conhecido na época, venceu Le Mans em 1970 e 1971, dando início a uma série recordista de 16 vitórias da marca no tradicional enduro. | |
911 Carrera 4x4 Em 1986, um protótipo da Porsche chamado Carrera 4x4 foi o primeiro e único carro esportivo a vencer o tão temido Rally Paris-Dakar. O modelo utilizava um sistema de tração integral ainda em fase conceitual, que depois seria aplicado à geração posterior do carro, o 959. A campanha vitoriosa contou com a perícia do piloto René Metge e o navagador Dominic Lemoyne. O carro ainda ganhou uma série de competições off-road pelo mundo, além de participar do WRC na década de 1980. | |
Carrera GT Inspirado no Porsche GT1, campeão das 24 Horas de Le Mans em 1998, a marca decidiu levar o carro para as ruas. Lançado no ano 2000, o Carrera GT teve produção limitada de apenas 1.270 unidades até 2006. Seu motor V10, com um som agudo e inconfundível, garante 612 cv. | |
Cayenne Lançado em 2002, o Cayenne foi o primeiro utilitário esportivo produzido pela Porsche. O carro também foi muito importante na recuperação econômica da empresa, que passou por um período turbulento nos anos 1980 e início dos 1990. O projeto desenvolvido em parceria com a VW deu origem, além do Cayenne, ao Touareg e ao Audi Q7. Atualmente, é o carro mais vendido da Porsche. | |
Junior K Antes de se consolidar como um legítimo fabricante de automóveis, a Porsche se aventurou no mundo dos tratores. O mais famoso deles foi o Junior K, produzido entre 1937 e 1960. O veículo se tornou comum entre as fazendas alemãs e em outros pontos da Europa. A principal característica era o motor monocilíndrico de apenas 800 cilindradas e 14 cv. Foi o primeiro e único motor a diesel desenvolvido pela Porsche até hoje. | |
Lohner-Porsche Mixte Quem pensa que carro híbrido é tecnologia recente, se engana. Em 1900, Ferdinand Porsche criou um veículo movido por um motor elétrico e outro à gasolina. Foram produzidas pouquíssimas unidades até 1905. Os poucos remanescentes se encontram atualmente no museu da Porsche, na Alemanha. | |
Panamera O carro ainda nem foi lançado, mas já faz parte da história da Porsche. O modelo será o primeiro sedã desenvolvido pela marca, que segundo especialistas fará tanto sucesso quanto o Cayenne. Tal como o utilitário, o sedã utilizará componentes fornecidos pela Volkswagen. Seu lançamento está previsto para o final do próximo ano. |