Nicho de carros superesportivos é mais uma oportunidade para importados, diz especialista.
Mais do que vender, as marcas estrangeiras entram no país para estudar as possibilidades de instalar complexos industriais e ter, assim, o Brasil como porta para a América Latina. No caso dos fabricantes sul-coreanos, a Hyundai inaugurou em 2007 sua unidade industrial em Anápolis (GO). Agora, o mercado aguarda a chegada da Kia Motors.
Outros asiáticos
Atualmente, quem começa a engatinhar no Brasil é a fabricantes chinesa Chana. Por enquanto, os chineses ainda não incomodam as fabricantes nacionais, entretanto, já causam temor. Para o diretor da Districar Importadora e Distribuidora de Veículos — empresa que importa os modelos da marca sul-coreana SsangYong —, Mohsin Ibraimo, daqui oito ou dez anos “o mundo inteiro irá querer um carro chinês”.
“Passamos por momentos difíceis e hoje estamos colhendo frutos. No futuro serão os chineses que irão colher os frutos”. No caso, os chineses chegam para atacar o mercado de carros compactos baratos, assim como a Índia.
Gerard explica que a fama chinesa está atrelada ao preço do carro, mais barato em função da mão-de-obra daquele país. No entanto, o especialista levanta duas questões que podem prejudicar a entrada dos carros ‘made in China’: a qualidade e a competição.
“Quando a Lada entrou no Brasil todo mundo queria comprar, até que se percebeu que era uma ‘carroça’”, afirma. “Além disso, quanto mais competição, menos atrativo é o país, ou seja, o Brasil não é tão significativo em termos de tamanho como o mercado chinês”, completa.
(G1)


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