Sindipeças espera que paralisação de fiscais não atrapalhe faturamento.
Brasil deve exportar US$ 9,85 bilhões em autopeças e importar US$ 10,6 bilhões.
As fabricantes de autopeças temem não atingir o faturamento de US$ 44,1 bilhões previsto para o fim deste ano em função da greve dos fiscais da Receita Federal. Segundo o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori, a situação é grave e já começa a prejudicar linhas de montagem no exterior, por causa do não cumprimento dos prazos de fornecimento de peças.
De acordo com dados do Sindipeças, apresentado nesta quarta-feira (16), o Brasil deve exportar neste ano US$ 9,85 bilhões em autopeças, aumento de 7,9% em relação ao fechamento do ano passado, de US$ 9,131 bilhões. Já as importações deverão subir 15% neste ano e atingir o volume de US$ 10,6 bilhões.
“É impossível continuar assim sem perdas. Estamos pagando frete aéreo para atender as encomendas, mas a burocracia dificulta”, afirma Butori. Segundo o presidente da entidade, greves como essa — que acontecem todo o ano — afastam o investimento estrangeiro. “A saturação da infra-estrutura brasileira faz com que o Brasil perca a competitividade”, ressalta.
A greve dos fiscais da receita Federal acontece desde 18 de março. A categoria pede a equiparação com o salário de delegados da Polícia Federal. Como são eles os responsáveis pela autorização da entrada e da saída de mercadorias, as empresas não conseguem exportar nem importar.
No caso do Brasil, o que mais afeta a fabricação de automóveis é a falta das peças de maior valor agregado, como semicondutores, que a indústria nacional não tem estrutura para fabricar.
De acordo com dados do Sindipeças, apresentado nesta quarta-feira (16), o Brasil deve exportar neste ano US$ 9,85 bilhões em autopeças, aumento de 7,9% em relação ao fechamento do ano passado, de US$ 9,131 bilhões. Já as importações deverão subir 15% neste ano e atingir o volume de US$ 10,6 bilhões.
“É impossível continuar assim sem perdas. Estamos pagando frete aéreo para atender as encomendas, mas a burocracia dificulta”, afirma Butori. Segundo o presidente da entidade, greves como essa — que acontecem todo o ano — afastam o investimento estrangeiro. “A saturação da infra-estrutura brasileira faz com que o Brasil perca a competitividade”, ressalta.
A greve dos fiscais da receita Federal acontece desde 18 de março. A categoria pede a equiparação com o salário de delegados da Polícia Federal. Como são eles os responsáveis pela autorização da entrada e da saída de mercadorias, as empresas não conseguem exportar nem importar.
No caso do Brasil, o que mais afeta a fabricação de automóveis é a falta das peças de maior valor agregado, como semicondutores, que a indústria nacional não tem estrutura para fabricar.
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