"Repassamos todo o bônus fiscal para o preço final", diz Samuel Russel, diretor de marketing da GM. "O consumidor abre mão de um pouco de potência, mas tem os mesmos itens de conforto e acabamento com economia de 5 200 reais." Portanto, o Elite 2.4 não morre, mas deve perder terreno e se desvalorizar mais, repetindo o que aconteceu na chegada da versão básica Expression, em 2007, que derrubou o preço do Elegance usado.
Os itens de série são os mesmos: câmbio automático, bancos de couro, freios ABS, ar-condicionado eletrônico, airbags frontais e laterais, limpador de pára-brisas com sensor de chuva, piloto automático e faróis de neblina, entre outros. Os únicos opcionais são o banco do motorista com regulagem elétrica e o teto solar. De novo na linha 2008, o Elite recebeu antena de teto tipo "barbatana de tubarão" e um navegador GPS - o mesmo do Vectra GT. "O maior diferencial é que nós oferecemos a atualização gratuita dos mapas a cada seis meses", diz Russel.
Em ação, o 2.0 mostrou certa hesitação em ganhar velocidade. Outro ponto que depõe contra é a limitação do câmbio automático de quatro marchas - seus rivais trazem caixas mais modernas, com até seis marchas ou tipo CVT. O espaço interno é seu ponto alto e o acabamento mais refinado faz você esquecer que entrou num Vectra 2.0. É uma boa opção para quem procura um sedã confiável, com boa liquidez e, agora, com relação custo/benefício melhor.
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