terça-feira, 31 de março de 2009

Opalão V8








(autodinamics.com.b)

GP da Austrália

A Brawn GP confirmou o favoritismo e venceu o GP da Austrália com o inglês Jenson Button. Já o parceiro Rubens Barrichello contou com a sorte nas últimas voltas e ficou em segundo. O inglês Lewis Hamilton herdou a terceira posição, já que o italiano Jarno Trulli recebeu uma punição de 25s por ultrapassagem ilegal e caiu para o 12º lugar.

Veja o resultado final do GP:

1. Jenson Button (GBR) Brawn GP - 58 voltas
2. Rubens Barrichello (BRA) Brawn GP - a 0s8
3. Lewis Hamilton (GBR) McLaren - a 2s9
4. Timo Glock (ALE) Toyota - a 4s4
5. Fernando Alonso (ESP) Renault - a 4s8
6. Nico Rosberg (ALE) Williams - a 5s7
7. Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso - a 6s
8. Sebastian Bourdais (FRA) Toro Rosso - a 6s2
9. Adrian Sutil (ALE) Force India - a 6s3
10. Nick Heidfeld (ALE) BMW - a 7s
11. Giancarlo Fisichella (ITA) Force India - a 7s3
12. Jarno Trulli (ITA) Toyota - a 26s6 (punição)
13. Mark Webber (AUS) Red Bull - a 1 volta
14. Sebastien Vettel (ALE) Red Bull - a 2 voltas
16. Robert Kubica (POL) BMW - a 3 voltas
13. Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - a 3 voltas (problema mecânico)
17. Felipe Massa (BRA) Ferrari - a 13 voltas (problema mecânico)
18. Nelsinho Piquet (BRA) Renault - a 34 voltas (escapada)
19. Kazuki Nakajima (JAP) Williams - a 41 votas (batida)
20. Heikki Kovalainen (FIN) McLaren - a 58 voltas (suspensão)

Conheça outros "truques" de Ross Brawn na F1


Do tempo em que era mecânico na Fórmula 1 - passando por engenheiro - até assumir o controle de uma equipe, Ross Brawn soma algumas "truques" que lhe renderam algumas vitórias nas pistas. A última delas - o difusor traseiro da Brawn GP, criticado por equipes como Ferrari e Renault - ajudou sua escuderia a aniquilar as adversárias e vencer a corrida do último domingo, na Austrália, com direito a uma dobradinha Button/Barrichello.

Na polêmica do difusor traseiro, a Brawn GP se utilizou de uma brecha nas regras da Fórmula 1 e encontrou uma maneira de criar um canal a mais para a saída de ar, aumentando assim o tamanho da peça - como fizeram os projetistas de Toyota e Williams. A equipe de Ross Brawn, porém, conseguiu ainda um efeito maior ao fazer com que o ar saia por cima de uma pequena "asa", aumentando ainda mais a pressão aerodinâmica.

Histórico

Em 1994, Brawn trabalhava na Benetton com Flavio Briatore, que hoje também questiona algumas medidas do ex-colega. Naquele tempo, a equipe adotou um assoalho irregular, que se desgastava mais do que os outros, e o alemão Michael Schumacher, principal piloto da escuderia, chegou a ser suspenso por duas corridas pelo fato de a peça "empurrar" o carro para o chão (efeito solo), assim como faz o difusor da Brawn GP.

No mesmo ano, um incêndio ocorreu no carro do holandês Jos Verstappen, colega de Schumacher na Benetton. O caso foi apurado e se descobriu que faltava um filtro na boca da mangueira de gasolina, retirado de propósito para aumentar a velocidade durante o reabastecimento.

Apesar das polêmicas, Schumacher foi bicampeão mundial com a Benetton (1994 e 1995) e depois aceitou o desafio de reerguer a Ferrari - ao lado de Ross Brawn. A parceria voltou a funcionar, com o alemão somando mais cinco conquistas e se tornando o maior vencedor da história da F1, mas não sem levantar questões sobre os métodos adotados para se chegar ao sucesso.

Com Schumacher, Brawn comemorou os títulos de 2000 a 2004, mas a partir daí, com a subida de produção do então jovem piloto espanhol Fernando Alonso, hoje bicampeão mundial, a Ferrari adotou a estratégia de utilizar as asas flexíveis. O recurso, porém, foi vetado antes mesmo de ser implantado em um GP.

Regulamento

Uma das medidas que faz Briatore se queixar de Brawn diz respeito ao regulamento deste ano. Segundo o chefe da Renault, o ex-colega - designado pela Associação das Equipes de Fórmula (FOTA) para ajudar a elaborar o novo regulamento da F1 - agiu como um "traidor" ao dizer que não cabia interpretação das escuderias no tema dos difusores, garantindo que a peça seria igual para todos.

De acordo com o jornal espanhol Marca, também é curiosa a forma como Brawn aprovou as peças do difusor de seu carro junto a FIA, enviando três partes em separado para despistar sobre a forma e função final que teriam, "como se em um controle de aeroporto passasse uma pistola desmontada em três partes e, uma vez dentro do avião, se pudesse montar a arma e seqüestrar a aeronave".


quinta-feira, 26 de março de 2009

Encontro de Colecionadores de Miniaturas em São Paulo

FIA libera difusor polêmico, e abertura da F-1 deve ir para "tapetão"

O resultado oficial da prova de abertura da F-1, o GP da Austrália, que acontece neste domingo, em Melbourne, pode ser conhecido apenas dentro de duas semanas, depois do próximo encontro da Corte de Apelações da FIA (Federação Internacional de Automobilismo).

A razão de a primeira corrida de 2009 ir parar no tapetão é a intenção de Ferrari, Renault e Red Bull de recorrerem da decisão da entidade de liberar o uso do polêmico difusor traseiro projetado pelas equipes Brawn GP, Toyota e Williams na Austrália.


Ferrari, Renault e Red Bull entraram com um protesto formal para vetar o acessório, que, segundo elas, é ilegal por desrespeitar as novas restrições aerodinâmicas da categoria, já em Melbourne, mas os Comissários da FIA vetaram o recurso e liberaram o difusor.


A BMW deve se juntar às três equipes no protesto na Corte de Apelações. A escuderia tinha a intenção de entrar com recurso contra o difusor já na primeira instância, mas não conseguiu formalizar a reclamação.


Segundo as equipes protestantes, o difusor aumenta a "downforce", força que segura o carro no asfalto, melhorando assim a sua velocidade e performance geral.


Como o próximo encontro da Corte de Apelações só acontece depois do GP da Malásia, que será realizado em 5 de abril, o resultado da segunda etapa do Mundial também pode ser decidido na Justiça.

Plano de demissão da GM nos EUA tem adesão de 6 mil pessoas


Montadora deve anunciar cortes, que representam cerca de 10% da força de trabalho sindicalizada, ainda hoje

A General Motors conseguiu convencer mais de 6.000 membros do sindicato United Auto Workers (UAW) a aceitar o plano de demissões voluntárias, cumprindo as metas da empresa, relatou a agência de notícias Bloomberg News, citando pessoas próximas ao assunto.

A montadora planeja anunciar nesta quinta-feira, 26, as demissões, que representam cerca de 10% da força de trabalho sindicalizada.

Os custos trabalhistas da GM têm de corresponder aos das montadoras japonesas nos Estados Unidos, um dos termos do plano de reestruturação apresentado pela montadora ao Congresso americano.

O programa de demissões para os trabalhadores do sindicato inclui um voucher de US$ 25 mil para comprar um carro novo e US$ 20 mil em dinheiro. A empresa previu no orçamento a aceitação do plano por cerca de 6.000 funcionários, disse a fonte da Bloomberg.

Aqueles que aceitaram o acordo até segunda-feira, data do prazo final, têm sete dias para reconsiderar. Os porta-vozes da GM e da United Auto Workers se recusaram a comentar o assunto.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Susto na Stock Car, em Interlagos


Rio - Cacá Bueno, da equipe RBR/WA Mattheis, levou um susto na manhã de ontem, durante os testes da Stock Car, em Interlagos. Quando ele passava pelo ‘S do Senna’, seu carro começou a pegar fogo, e a parte traseira foi destruída. O piloto inalou fumaça, ficou com o macacão chamuscado, mas passa bem.

“Estava na curva quando entrou uma fumaça preta tão densa que dava para segurar com a mão. Consegui tirar o volante, o cinto, o rádio... Já não conseguia ver a porta. Quando achei o trinco, puxei um pouco de ar. Inalei a fumaça, quase apaguei e bati o braço. Foi um susto muito grande. O médico falou que se eu inalasse mais uma vez, teria apagado”, comentou Cacá.

terça-feira, 24 de março de 2009

Confiante, Massa se diz mais forte para lutar por título

Piloto da Ferrari reforça a lição que aprendeu ao não conseguir ser campeão na temporada passada

Vice-campeão da Fórmula 1 em 2008, o brasileiro Felipe Massa chega nesta semana à Austrália para mais uma temporada do Mundial, que começa no domingo, em Melbourne. Pela primeira vez apontado como favorito ao título, ele mostra confiança no bom desempenho da Ferrari, e diz estar fortalecido na disputa, sobretudo após a derrota no ano passado.

"O carro é competitivo, é rápido, é constante, a gente conseguiu andar bastante e fazer algumas simulações de corrida onde o carro não apresentou problemas. Espero que os pequenos problemas que surgiram tenham sido resolvidos. A gente está pronto para começar o campeonato e espero que sejamos tão competitivos como nos últimos anos", disse Massa.

O brasileiro prefere não lamentar a perda do Mundial do ano passado, que acabou nas mãos do inglês Lewis Hamilton, da McLaren, por apenas um ponto. Para ele, a derrota foi importante para lhe dar uma força mental que ele ainda não tinha descoberto.

"Acho que na parte mental foi uma grande lição de vida para mim, uma grande lição de aprendizado pessoal que vai, com certeza, me deixar mais forte para lutar por qualquer campeonato ou por qualquer corrida ou por qualquer vitória. Acho que isso me deixou ainda mais pronto para lutar e me deixou ainda mais forte", afirmou.

Segundo Massa, as falhas que ele e a equipe cometeram ao longo do ano já foram discutidas e analisadas durante a pré-temporada, para que não voltem a acontecer. "Isso foi totalmente trabalhado dentro da equipe, a gente sabe onde a gente errou. Sabemos todos os motivos e a gente tem que trabalhar em cima disso, para que essas coisas não aconteçam mais", disse.

(AE - Estado de São Paulo)

Grupo indiano Tata lança o carro mais barato do mundo


Modelo popular custa US$ 2 mil na versão mais básica.
Alguns clientes terão de esperar mais de um ano para recebê-lo.

O grupo indiano Tata lançou nesta segunda-feira (23) o automóvel mais barato do mundo, o Nano, com vários meses de atraso e o temor de que a desaceleração econômica na Índia desestimule a classe média a comprar um carro revolucionário que custa apenas US$ 2 mil.

O pequeno automóvel de custo reduzido foi apresentado com grande pompa em Mumbai por Ratan Tata, presidente do conglomerado de mesmo nome, antes de chegar às concessionárias em abril.

"Acho que estamos oferecendo uma nova forma de transporte ao povo indiano e, depois, espero, a outros mercados do mundo", indicou Ratan Tata na coletiva de imprensa durante o lançamento, que caracterizou de "histórico".

"A atual situação econômica torna esse carro ainda mais atraente ao público comprador", disse.O Nano, prometido aos indianos a um preço recorde de 100 mil rúpias (US$ 2 mil) em sua versão mais básica, pode ser vendido na Europa a partir de 2010-2011, mas a 5 mil euros, pela exigência de equipamentos que se ajustem às normas de segurança e poluição.

Apenas de 30.000 a 50.000 unidades serão produzidas neste ano na Índia - a previsão inicial era de 250.000 unidades anuais -, por causa dos grandes obstáculos enfrentados pela Tata Motors, como abandonar uma fábrica do Nano praticamente pronta no estado de Bengala ocidental e construir uma nova em Gujarat.

As reservas para a compra do carro vão de 9 a 23 de abril, segundo o diretor-gerente da Tata, Ravi Kant.Depois, serão escolhidas por sorteio as primeiras 100 mil pessoas que conseguirão as chaves do carro. As entregas começarão no início de julho.O Nano tem motor de apenas 624 cilindradas - como o de uma moto -, sem ar condicionado, vidros elétricos ou direção hidráulica."Este é um carro com uma excelente relação qualidade-preço", opinou Hasmukh Kakadia, um analista de investimentos de Mumbai.As ações da Tata Motors dispararam até 8% nesta segunda (23) e alcançaram um máximo de 173,85 rúpias antes de retroceder às 165,40 rúpias.

As concessionárias se viram abarrotadas de consultas sobre o carro, cujo lançamento foi adiado por causa dos violentos protestos pela compra de terras agrícolas para construir a fábrica do Nano, o que obrigou a Tata Motors a se transferir do Estado de Bengala Ocidental para Gujarat.

A nova fábrica de Gujarat, no entanto, só ficará pronto no fim do ano, o que provoca críticas ao lançamento, que muitos consideram precipitado.Alguns clientes terão de esperar mais de um ano para pode dirigir um Nano.O lançamento acontece num momento difícil para a principal montadora da Índia, afetada pela desaceleração econômica e a contração do crédito na Índia e no exterior.A Tata espera que o Nano também seja um êxito internacional a longo prazo.No início do mês, a empresa revelou um modelo europeu do Nano com 'airbag' e tapetes de couro, que chegará ao mercado em 2011, mas que será mais caro que o modelo indiano básico.Um modelo americano também está em estudo, mas requer um novo desenho para cumprir com os padrões de segurança americanos. Os defensores do meio ambiente, no entanto, temem que o Nano piore os engarrafamentos nas ruas superpopulosas indianas, e agravem o problema da poluição.A Tata assegurou que o Nano será o carro menos poluente do país, com uma emissão de 101 gramas de dióxido de carbono por quilômetros.

(G1)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Fiat 509 A

A incrível história de uma preciosidade que, aos 82 anos, volta às ruas em estado de 0 km


Você já dirigiu um carro com 82 anos que rodou apenas 2.860 quilômetros? Eu dirigi. E, melhor, segundo o restaurador Ricardo Oppi, eu devo ter sido um dos poucos felizardos a dirigir este Fiat 509A, carroceria Torpedo, de 1927!

A história do carro é saborosa - embora tenha duas versões: o leitor Matheus Gouveia Villas Bôas diz que o carro foi comprado em Pelotas (RS) pelo seu bisavô, José Fernandes de França. Com a crise de 1929, França mudou-se para Sousas, distrito de Campinas, no interior de São Paulo, trazendo o carro de navio. Rodava pouco - daí a baixa quilometragem. Em 1950, o 509A foi vendido para um dos irmãos Tozo, também de Souzas. Daí, foi comprado por alguém de São Paulo. Outra versão diz que França comprou o carro, mas achou que era menor do que esperava. E teria mandado que o guardassem em um barracão e o esqueceu por lá, no meio da sacaria de café. Qualquer que seja a versão, a raridade encontra-se intacta. E se havia algo que tivesse desagradado tanto França como Tozo, na época era, como se diria, "o molejo durinho" do Fiat Torpedo - um incômodo naqueles tempos de estradas mais precárias.

Cintura dura

O problema deste incômodo pode estar nos amortecedores de cinta - uma cinta enrolada ao redor de uma mola em espiral, igual às molas de relógio. O sistema atua como as trenas, cuja fita métrica é forçada ao ser distendida e, ao ser solta volta rapidamente a se enrolar. São amortecedores de uma só ação, ou seja, eles reprimem a distensão do feixe de molas (quando há um buraco e o eixo desce), mas impulsionam o retorno do feixe, em vez de reprimir a ação. O resultado é que a coisa fica meio atrapalhada, principalmente no banco traseiro, sobre o saltitante eixo.

Não basta sentar e dirigir. É preciso aprender a lidar com este carro, já que os comandos são diferentes do que estamos acostumados. Direção do lado direito, acelerador entre os pedais do freio e da embreagem, câmbio de três marchas do tipo universal, só que invertido (comparando a caixa com a do Fusca, a primeira do Fiat está à direita e abaixo, no lugar onde fica a quarta; a segunda onde fica a primeira e a terceira marcha no lugar da segunda).

Mudar marchas com as posições invertidas não é problema, pois o câmbio é seco, sem sincronizador. As trocas são pausadas, feitas com calma e com tempo para pensar à vontade. Já as posições dos pedais é que nos deixa um pouco ressabiados, pois numa reação impensada poderemos acelerar em vez de frear. Se você tiver a chance de guiar um carro assim, dirija descalço para ficar mais ligado no movimento e na sensibilidade dos pés.

Globalização

O velocímetro original funciona direitinho. O levamos aos 50 km/h, ponteiro na vertical, metade da velocidade máxima indicada (a máxima real é de 87 km/h). Neste ritmo, e nem sempre alinhado com a faixa de rolagem por causa da folga da direção, respondo com uma buzinada à provocação de um motoboy - buzina original, sadia aos 82 anos de idade, da Magnetti-Marelli.


O dínamo é da alemã Bosch, os faróis e a luz da placa traseira são da norte-americana General Electric, tudo original e funcionando, e o relógio de corda do painel é O.S., francês. Isso me leva a constatar que já naquele tempo as fábricas buscavam diversas peças pelo mundo afora. A própria Swallow, inglesa que mais tarde mudaria o nome para Jaguar, montou carros sobre a base mecânica, chassi e motor, do 509. Nos anúncios da Swallow a confiabilidade mecânica do modelo, com ênfase na origem Fiat, era sempre ressaltada.

O 509 a rigor é o legítimo ancestral do Uno: é um Fiat feito para ser popular, preço baixo e muitas unidades vendidas. E também porque é o primeiro motor da marca a ter cilindrada menor que 1.000 cm³ (tem 990 cm³). Para conseguir atingir as elevadas metas de venda do modelo, a Fiat fundou seu primeiro banco, o Banco Save, para financiá-lo. Entre os anos 1924 e 1929 foram vendidas 90 mil unidades.

High-treco

O motorzinho de 1 litro era muito avançado para a época. Outra coisa não se poderia esperar do seu projetista, Vittorio Jano, o mesmo que logo em seguida projetaria carros e motores para a Alfa Romeo e depois para a Lancia e Ferrari. Jano é um dos principais gênios da engenharia do automóvel. O motor rende 22 cv/litro, na época em que o motor do Ford T rendia 7 cv/l. Em seguida, o Ford A viria com 12 cv/litro e isso já era considerado um salto e tanto. A boa potência específica provém das altas rotações que o quatro cilindros atingia, 3.800 rpm na potência máxima. Ele foi um dos primeiros motores a ter comando de válvulas no cabeçote.

A refrigeração a água não usa bomba - o sistema é termo-sifão, ou seja, à medida que a água esquenta dentro do bloco, ela sobe e se direciona para a camada superior do radiador. A água que está na parte inferior do radiador, mais fria, é pressionada e entra na parte inferior do bloco, formando assim um inteligente sistema de circulação.

Ele não tem correias. O dínamo está no eixo do virabrequim e a hélice do ventilador está no eixo do comando de válvulas. Quer outra modernidade? O sistema elétrico do 509 é de 12 volts, original. O consagrado Fusca só viria a adotar os mesmos 12 volts 40 anos depois de ter sido lançado.

No centro do volante está a alavanca do avanço da ignição. No pé da coluna de direção, junto ao painel, há duas outras alavancas, uma para o acelerador manual (para o caso de ser necessário dar o arranque na manivela) e a outra para o afogador. No painel está a bomba de "injeção direta": para a primeira partida nas gélidas manhãs européias era necessário injetar gasolina diretamente no carburador, então há uma bomba manual que aciona um êmbolo encarregado de executar a função "high-treco".

No painel ainda vai relógio de corda, botão de buzina, velocímetro, luz de pressão do óleo e luz do funcionamento do dínamo, além de uma pequena alavanca para as luzes de lanterna e faróis. Não tem luz de seta.

Originalidade

A conclusão dessa história é que o fazendeiro acabou rodando só uns 400 quilômetros com o seu pequeno Fiat. O segundo comprador também rodava pouco, de modo que o carro chegou em estado de zero às mãos de um paulistano do bairro de Santana.

Acelerador entre os pedais de freio e da embreagem, suspensão com feixes de mola amortecidos por cinta. Ee manual original, com pouquíssimo uso

O novo comprador tentou emplacar a preciosidade, porém, como a burocracia brasileira é antiga e o 509A não tinha para-choques, não lhe deram a licença. Assim ele rodou, mesmo sem placa, mais uns 2.000 quilômetros. Vê-se que este velhinho simpático andou uns tempos como um fora da lei, até que teria sido abandonado em um barracão. Um belo dia, poucos anos atrás, nas suas andanças, Ricardo Oppi se deparou com o carro e, conhecedor que é, logo sacou que o modelo estava conservadíssimo, íntegro, e que era uma raridade. Rápido, ele já ligou para um investidor oferecendo a preciosidade e este deu ordem de compra.

E então o carro foi desmontado na oficina do Ricardo. Ao abrir o motor, viram que as camisas ainda estavam como novas, com as ranhuras de sua fabricação, e que os dentes da coroa e pinhão do diferencial nem marca de uso tinham. Por essas e outras eles se convenceram que o hodômetro marcava a quilometragem real do carro: incríveis e míseros 2.700 km.

Feixe de luz

O restaurador refez o madeiramento, trocou o estofamento de couro e a lona da capota, cuja armação é original. Do motor, só os anéis dos pistões foram trocados. Nada mais precisou de reparos. Curiosamente, as lonas de freio são originais. Têm 81 anos e se mostram confiáveis. Outra curiosidade é que o freio de mão aciona os quatro tambores. Quando o Ricardo tirou uma pequena chapa do painel, achou a cor exata do carro. E assim, no seu exato tom de bordô, repintou-o.

Ao dirigi-lo no trânsito paulistano, ele parece ser um viajante no tempo que acabou de chegar em um feixe de luz. Pelas ruas ele mostra não entender nada da agitação maluca da realidade atual.

Se o asfalto for liso ele é uma delícia de guiar - esperto e obediente, um típico carro italiano. Nota-se que ele tem o vão livre baixo, ele é todo mais baixo que os carros americanos da época, daí que ele leva pinta de ser bom de curva. Eu evitei forçar a barra porque os pneus, apesar de nada rodados, estão com mais de 50 anos.

Mas não pense que ele é um fracote. O 509S, modelo praticamente igual e só um pouco mais potente (27 cavalos) venceu a prova inaugural do rali Mille Miglia em 1927 e por mais quatro anos seguidos, um tremendo orgulho e festa para os milhares de proprietários do modelo. Está bem que ele venceu só na sua categoria, a que ia de 750 cm³ a 1.100 cm³, mas ele bem que não ficava muito longe dos vencedores na geral. Em 1930 ele fez uma média de 74,4 km/h enquanto o Alfa 6C 1500 SS de Tazio Nuvolari fez média de 100,4 km/h (na C/D 12 falamos dessa memorável corrida). E também vale lembrar que nessa época metade dos competidores desse duro rali ficava pelo caminho. Chegar já era uma vitória, quanto mais vencer.

E assim, depois de uma vida longa e congelada por duas vezes, em setembro de 2007 ele esteve no evento Brazil Collection Cars, realizado no Jockey Club de São Paulo. Na ocasião, tive o prazer de vê-lo sendo dirigido pelo Oppi tendo a bordo o neto e o bisneto do primeiro dono, o segundo e o atual. Momento único, o tempo sendo tão romanticamente violado e remexido. Nossos parabéns, Ricardo! O romance da história do automóvel agradece.

(Super Reportagem do Site: Car and Driver Brasil)

Donos de Maverick de Rio e SP se encontram no sábado


Um encontro entre apaixonados por Ford Maverick das duas maiores cidades do País vai agitar a cidade de Aparecida do Norte (SP), neste sábado (21). Serão cerca de 1.500 quilômetros percorridos pelos participantes, que se reunirão na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, onde será celebrada uma missa e bênção aos carros. São esperados cerca de 50 veículos. Além do Maverick, devem aparecer outros modelos da marca, como Landau, Galaxie e Mustang. Também são aguardados aficionados de outras cidades próximas, como São José dos Campos e Taubaté.

O Maverick Power Tour traz para o Brasil o conceito que começou nos Estados Unidos em 1995 com uma viagem de carro entre Los Angeles e Norwalk. Na ocasião, apenas sete veículos chegaram ao final. Hoje, o evento anual conta com até 4.000 carros e cerca de 64.500 espectadores.

Serviço:
Ponto de encontro:
Rio de Janeiro: Restaurante Casa do Alemão - rodovia Presidente Dutra, km 169
São Paulo: posto BR na rodovia Ayrton Senna, km 28
Horário de saída: 7h30

(Uol)

Renault revive o mito do Gordini

Clio e o Gordini Francês

A Renault confirmou esta semana a intenção de dar nova vida ao clássico Gordini, um ícone dos anos 60. A reencarnação do simpático carrinho será a base para uma gama de modelos hatches esportivos da montadora francesa.

De acordo com o projeto preliminar, a série terá início com o Twingo Gordini, que deverá ser lançado já em 2010. Além dele, a empresa pretende criar versões dentro da família Gordini para o Clio e o novo Mégane cupê.
Mercadologicamente, a marca Gordini ocupará uma faixa abaixo da gama Renault Sport. Um dos objetivos do lançamento é abocanhar parte do sucesso experimentado pelos ingleses Mini Cooper e Mini Cooper S. Tanto que também está programada a produção da versão esportiva Gordini S.

Os detalhes mecânicos e de motorização ainda são um mistério. A única informação divulgada é a de que os propulsores do novo Gordini deverão ser fornecidos pela TCE Turbo Engines, pequena fábrica parceira da marca francesa.

Externamente, porém, não existem segredos: o novo Gordini pretende causar impacto à primeira vista. A série deverá oferecer uma ampla gama de pinturas, a começar pela tradicional estampa azul com listras brancas e rodas pretas. A personalização do visual segue uma tendência bem explorada pela própria Mini e pela linha Abarth, da Fiat.
Originalmente, o Gordini foi lançado na França em 1958, com traços inspirados no Renault Dauphine. O modelo teve quatro gerações até 1968, quando deixou de ser produzido. A marca Gordini surgiu para o mundo, porém, na década de 50, quando fez sucesso nas pistas de corrida. Até os anos 80, a parceria com a Renault deu vida a modelos como os Gordinis 5, 8 e 12.

O carrinho chegou ao Brasil somente em 1962, licenciado pela Willys, e marcou época por seu estilo. Mesmo popular por aqui, ele ficou estigmatizado como um carro pouco durável. Seu motor Ventoux de 800 cilindradas tinha 40 cv de potência e atingia uma velocidade máxima de 130 km/h.

Nakajima supera marca de Button em Jerez

Japonês da Williams faz tempo surpreendente no último dia de testes

No último dia de testes da pré-temporada da Fórmula 1 em Jerez, Kazuki Nakajima cravou 1m17s494 com o modelo FW31 da Williams e superou em 0s350 o tempo estabelecido por Jenson Button com o surpreendente carro da Brawn no início da semana.

Além do japonês, apenas Heikki Kovalainen foi à pista nesta quinta-feira. O modelo McLaren MP4/24 teve um desempenho melhor do que em outros treinos e o finlandês ficou a 0s452 da marca de Nakajima.

Encerrada a pré-temporada, os pilotos voltarão à pista no dia 27, data dos treinos livres do GP da Austrália, prova de abertura do Mundial, em Melbourne.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Encontro em Águas de Lindóia

Quais os segredos do carro da Brawn GP?

Quatro elementos fizeram nova equipe assustar rivais na pré-temporada

Fogo de palha? Jogo para torcida? Carro para inglês ver? Ou simplesmente o Fórmula 1 mais completo projetado para a temporada deste ano? Para saber qual o verdadeiro estágio do BGP 001, o carro da equipe do brasileiro Rubens Barrichello que assombrou a concorrência nos últimos testes da pré-temporada, é preciso olhar um pouco além da folha de tempos.

Uma análise detalhada das características do modelo mostra que, no fundo, a ótima performance do carro é fruto apenas da melhor leitura feita em cima do novo regulamento técnico da Fórmula 1.

E que, como o próprio Barrichello se cansou de afirmar nas últimas semanas, os tempos obtidos foram totalmente no perímetro das regras. O carro é bom mesmo.

O segredo do sucesso está nos detalhes. Nas extremidades da asa dianteira existem dois pequenos elementos que guiam o fluxo de ar de forma eficiente em torno dos pneus. Isto garante uma ótima estabilidade na parte da frente do carro, algo fundamental diante da limitação aerodinâmica estipulada pelas novas regras.

A suspensão dianteira do BGP 001 também é diferente: o braço que comanda o esterçar das rodas fica na parte inferior, o que abaixa o centro de gravidade na região e força menos os pneus. Nos carros dos adversários, este braço fica na parte de cima do triângulo da suspensão.

A opção em trabalhar com osmotores Mercedes-Benz também se mostrou muito acertada. Os propulsores alemães se destacam não só pela potência, mas também pelo ótimo torque. Seja em aceleração ou na velocidade final de reta, a diferença para os motores da Honda, ponto mais fraco da antiga escuderia nas últimas temporadas, é brutal.

– Os motores da Mercedes-Benz vieram para somar – disse Barrichello na última semana.

Completando a receita está o difusor do carro, a peça que gerou algumas reclamações dos adversários e que garante uma ótima estabilidade na parte de trás do carro. Enquanto a maioria das equipes sofre com o desgaste dos pneus traseiros, os pilotos da Brawn GP conseguem fazer longas sequências de voltas sem o menor problema – e marcam os melhores tempos no final delas.


quarta-feira, 18 de março de 2009

Open Day no Velopark



Ingressos

Ingressos público: R$ 10,00 com visitação aos Boxes

Estacionamento

Carro: R$ 10,00
Motos: R$ 5,00

Programação

Horário Atividade
14:00 Abertura inscrições
15:00 Abertura da Pista
17:00 Treinos Livres
17:00 às 19:00 Classificatórias
19:10 às 20h00 Finais Mata Mata *
A partir das 20:30 Bracket Racing
A partir das 23:00 Encerramento Previsto

*Confronto entre os dois melhores tempos de cada faixa.

Atrações extras: Show de Manobras Equipe Velopark e Bandas

terça-feira, 17 de março de 2009

FIA muda regras para a temporada 2009: número de vitórias determinará campeão

Em caso de empate, pontuação será o critério para decidir o título

Campeão em 2008, Hamilton perderia o título para Massa de acordo com novas regras

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) acaba de anunciar uma mudança significativa para a temporada 2009 na Fórmula 1. De acordo com a entidade, o número de vitórias ao longo do ano decidirá o campeão. A pontuação acumulada será o critério de desempate caso dois ou mais pilotos somem o mesmo número de vitórias.

Segundo o novo regulamento, o sistema de pontuação decidirá o restante das colocações do campeonato, do segundo ao último lugar.

Vale lembrar que Lewis Hamilton, atual campeão da Fórmula 1, não teria superado Felipe Massa em 2008 se as vitórias e não os pontos acumulados fossem o critério principal. O brasileiro terminou a temporada com seis vitórias, contra cinco do inglês. Na classificação por pontos, ele acabou com 98, contra 97 de Massa.

No entanto, a FIA manteve o sistema de pontos como na última temporada - com dez para o vencedor, oito para o segundo colocado e seis para o terceiro. A entidade rejeitou mudanças, como uma premiação com medalhas de ouro, prata e bronze, que chegou a ser cogitada.

Pinteiro promete campeonato universitário e de marcas


Novo presidente da CBA revela planos para o automobilismo nacional


Aos 51 anos, o pernambucano Cleyton Pinteiro tomou posse na noite desta segunda-feira como novo presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Entre outras coisas, Pinteiro disse que tem como meta fortalecer o automobilismo de base e regional, criando um torneio universitário. Veja abaixo o que Pinteiro disse ao Site:Lancenet, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.


HISTÓRIA NO AUTOMOBILISMO

"Eu já milito no automobilismo há aproximadamente 35 anos. Iniciei empurrando o kart do meu irmão. Achei aquilo bonito e passei a ser piloto de kart e sempre pensava no pessoal que montava a estrutura para eu correr e no dia em que eu parasse de correr iria para o outro lado do muro e começaria a montar isso. Fui piloto, dirigente de clube, presidente de federação, diretor da CBA, vice-presidente da CBA. O automobilismo está no meu sangue, eu adoro isso e queria dar a minha contribuição nesses quatro anos na presidência da confederação".


KART

"O kart é a grande escola. Cresceu em nível nacional e desapareceu em nível regional. Quero fazer um trabalho junto às federações para revitalizar esse kart, tornando-o mais barato, porque hoje é caríssimo. Já tive em contato com os fabricantes para que toda benesse fosse feita para o piloto, para ele pagar bem mais barato para correr. O kart brasileiro maior é em São Paulo, todo piloto sonhava em correr em São Paulo, e hoje o kartismo regional em São Paulo está acabado e essas palavras não são minhas, são do presidente da Federação Paulista, que me pediu ajuda. Tenho uma meta que é salvar o kart, e depois as demais categorias de base".


CATEGORIAS DE MONOPOSTOS

"Hoje o piloto sai do kart e se não for para o turismo, acabou. Se ele for rico, vai para a Inglaterra, senão, a carreira acabou. Estamos pensando no pós-kart. Estamos com um projeto muito bom, que é o campeonato entre universidades. A CBA tem 20 carros parados e vamos fazer um contrato com as universidades, com os cursos de mecânica, vamos dar um regulamento técnico, os engenheiros mecânicos dessas universidades vão preparar esses carros e cada universidade vai adotar um piloto, com no máximo 16 anos e oriundo do kart. Já é um princípio. Uma grande montadora deverá lançar um campeonato de monopostos. Não posso revelar ainda porque é um problema interno da montadora, mas o automobilismo brasileiro vai ser premiado com um campeonato apoiado por uma grande montadora".


PAPEL DA CBA NOS CAMPEONATOS

"Ela não é promotora, e sim supervisora da parte técnica-desportiva do automobilismo nacional, mas o que for necessário nós vamos fazer, ir a alguma montadora. O monoposto tem de ser ressucitado e a CBA tem a obrigação de brigar por isso. Não é que a CBA vá tirar do recurso dela, mas vai procurar quem promove o evento para incentivar, diminuindo taxas. Alguma coisa precisa ser feita. Temos hoje bons pilotos na Fórmula 1, mas não sei se eles têm substitutos".


VOLTA DO BRASILEIRO DE MARCAS

"Uma outra novidade é o campeonato brasileiro de marcas. Acabou porque era muito caro. Temos uma crise, mas precisamos ter criatividade. Pedi ao CTDN para elaborar um regulamento de marcas barato, dentro da realidade brasileira. As federações vão receber esse regulamento, fazer campeonatos regionais, e no final do ano, num final de semana, vai ter um campeonato brasileiro. Então, por mais pobre que o piloto seja, por menos recurso que ele tenha, ele terá uma chance de ser campeão brasileiro num final de semana. Mas tem uma regra: para ele participar do Brasileiro, ele terá de participar de pelo menos 90% do regional. Essa é uma maneira de fortalecer a federação e criar um automobilismo muito forte".


MAIS ESTADOS FILIADOS

"Gostaria muito que ao final do meu mandato todos os estados brasileiros estivessem representados na CBA. Adianto que as federações do Espírito Santo e Sergipe estão pedindo filiação, a de Alagoas também. Acredito que todas as federações estarão representadas de forma efetiva, fazendo automobilismo dentro da realidade local. Não vou querer que um estado pobre faça o mesmo automobilismo de São Paulo, mas faça um automobilismo local forte, com novos talentos".


AUTÓDROMOS

"Na semana que vem estarei indo a Campo Grande e tenho a promessa de que o asfalto será recapeado. No Nordeste, estou com o diretor do autódromo de Caruaru aqui e há um compromisso para que a pista fique em condições. Mas para que isso aconteça eu preciso oferecer alguma coisa. Quero que os campeonatos brasileiros sejam brasileiros e não apenas no Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Queremos corridas onde haja condições. Não posso exigir que o cara faça um autódromo e não leve corrida para lá. Vou entrar já com o governo de Goiás porque eles têm um belo autódromo lá e está abandonado. A CBA vai procurar quem é o dono para rever isso".

(Lancenet)

Jenson Button vai liderando testes em Jerez

Inglês baixa da casa de 1m18s com o veloz carro da Brawn GP

No último dia de testes coletivos em Jerez de la Frontera, Jenson Button voltou a mostrar a velocidade do carro da Brawn e foi o mais veloz antes do almoço. O inglês conseguiu baixar da casa de 1m18s e cravou 1m17s844 na sua melhor volta até o momento. A segunda posição por enquanto é de Nico Rosberg, que registrou 1m18s071 com o modelo FW31 da Williams.

Único brasileiro na pista nesta terça, Nelsinho Piquet (Renault) fez o terceiro melhor tempo da manhã (1m18s382). Já o campeão mundial Lewis Hamilton voltou a ter dificuldades com o problemático MP4/24 da McLaren e foi o mais lento dos quatro, com 1m19s121.

16/3/2009 - Stock Car - Chico Serra será piloto da Hot Wheels





Chico Serra será piloto da Hot Wheels

O veterano piloto volta à categoria Stock Car depois de tentar a sorte na Fórmula Truck no ano passado. Serra vai pilotar para a nova equipe que terá nome e patrocínio da Hot Wheels, famosa marca de carros miniaturas.

Depois de ter ficado fora da categoria Stock Car em 2008, o veterano piloto Chico Serra encontrou uma nova motivação para voltar à categoria mais competitivo do calendário nacional. Ele vai comandar o carro do recém formada equipe Hot Wheels Racing. O carro terá bolha do Peugeot 307 (na Stock Car todos os carros são iguais e usam motor Chevrolet) e fará sua estréia na prova de abertura da temporada 2009 que começa dia 29 de março.

Este ano a categoria estréia um novo chassi que, prometem, deixará as equipes ainda mais equilibradas, o que representa mais dificuldade para encontrar o acerto fino dos carros. Chico Serra estreou na Stock Car em 1986, quando a categoria ainda era disputada com modelo Opala. Na época, Serra voltava da Europa dando fim à sua aventura de buscar um lugar fixo na Fórmula 1. Na Stock antiga ele ficou até 1990 e depois retornou em 1996, para levantar seu primeiro título em 1999. Nos dois anos seguintes ele viveu seus melhores momentos na categoria conquistando outros dois títulos.

Em 2000, quando a categoria passou por profunda transformação e o carro tipo monobloco foi substituído pelo chassi tubular com motor V6, Serra levantou o caneco correndo contra os velhos rivais como Ingo Hoffman, que se aposentou da categoria no ano passado. Na época a carcaça da carroceria era do Vectra. No ano seguinte o motor passou ser um V8 bem mais potente e a categoria já atraia os jovens talentos brasileiros refugados pela Fórmula 1. Ainda assim, Serra levantou seu terceiro título na categoria. Depois desse ano os bons resultados foram sumindo dado ao grande equilíbrio de equipamento entre as equipes e a presença de pilotos jovens e bem mais afoitos.

Em 2008, depois de fazer um campeonato de 2007 completamente inexpressivo, Chico Serra tentou a sorte na Fórmula Truck, sendo apresentando como o novo reforça na DF Motorsport, equipe que defende as cores oficiais da Ford. Mas, segundo a equipe, foi dispensado no meio da temporada quando o time buscava redução de custos. Na sa volta à Stock Car, Serra vai trabalhar sob comando do engenheiro José Avallone Neto e acredita que a experiência de ambos será um fator determinante para a conquista de bons resultados.

Apesar de já acumular muita experiência na categoria, Serra afirma estar super ansioso. “Mesmo com tantos anos na Stock, estrear em uma nova equipe sempre gera uma grande expectativa. E, neste caso, a expectativa é muito positiva!”, afirmou o paulista. Ele prevê que o novo carro, que substituirá o modelo usado por oito anos, irá nivelar os times, o que acaba sendo um problema a mais para um piloto que ficou um ano afastado.

(Jornal Veículos)

A versão esportiva Gol GTi de volta ao mercado


Um leitor atento do Jornal Veículos enviou uma imagem de um detalhe da frente da versão esportiva da nova geração do Gol. Lançado no ano passado, o Gol passou a ser construído sobre a plataforma do modelo Fox quando ganhou uma concepção bem mais moderna e totalmente diferente do modelo anterior. O segundo dessa nova versão foi o Voyage, uma opção seda da linha que renasceu depois de ter sido abandonado pela Volkswagen na década de 80.

A imagem é uma degustação da versão esportiva. Repare na grade dianteira pintada na cor preto fosco e rodas de liga leve de desenho novo e exclusivo da versão. Outro detalhe comum aos esportivos são os faróis de neblina, presentes nessa nova geração do Gol GTi. A Volkswagen quer reeditar a tradição de sucesso de modelos da marca. O Gol GTi está com os dias contados para voltar ao mercado. Tem muita gente que vai gostar.

(Por André Gomide Agência Hp Press - Jornal Veículos)

quinta-feira, 12 de março de 2009

BMW lança novos carros Série 3 no Brasil




Modelos estão à venda a partir de R$ 143.870.
Motor mais potente chega a 250 km/h.

Sem fazer alarde a BMW iniciou as vendas dos novos carros da Série 3 - 3201, 325i e 335i no Brasil. Os modelos, que têm variação de motor e alguns acessórios, estão à venda com preços que vão de R$ 143.870 (para o sedã 320i) a R$ 319.000 (325i Cabriolet). O carro tem como principais concorrentes o Audi A4 e o Mercedes-Benz C200.

Entre as mudanças de design estão novos faróis, luzes traseiras com novos contornos e maior visão lateral.

O sedã BMW 320i é equipado com motor 2.0 litros de 4 cilindros em linha a gasolina com injeção direta com 150 cv de potência e câmbio manual de seis marchas. Acelera de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e tem como velocidade máxima 218 km/h.

O 325i tem motor mais potente, 2.5 litros de 218 cv de potência. É oferecido nas versões sedã, cupê e station wagon. Já o BMW 335i tem propulsor 3.0 litros com 306 cavalos de potência, vai de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos e pode correr a 250 km/h.

(G1)

Rosberg vai liderando teste com Barrichello em segundo

McLaren continua andando mal e Hamilton por enquanto é o último
O alemão Nico Rosberg foi o mais rápido pela manhã no último dia de testes coletivos da Fórmula 1 no circuito espanhol de Barcelona. Na sua melhor volta, o piloto da Williams fez 1m19s774. A Brawn, agora com Rubens Barrichello, voltou a andar bem, e até a pausa para o almoço ocupou o segundo lugar, com 1m19s971.

Completaram o grupo dos cinco mais rápidos Sebastian Vettel (Red Bull), Felipe Massa (Ferrari) e Robert Kubica (BMW Sauber). A McLaren mais uma vez decepcionou e o campeão mundial Lewis Hamilton por enquanto é o último, com um tempo 1s943 pior do que o de Rosberg.

Os testes prosseguem durante a tarde.

2º Encontro de Carros Antigos em Niterói - RJ

terça-feira, 10 de março de 2009

Barrichello estreia na Brawn em terceiro lugar

Raikkonen termina como o mais rápido do dia em Barcelona

Na sua volta às pistas, Rubens Barrichello teve um bom desempenho com o carro da nova equipe Brawn GP e terminou com o terceiro melhor tempo do dia em Barcelona. O recordista de provas na Fórmula 1 registrou na sua melhor volta pela manhã (1m20s966) e terminou atrás apenas de Kimi Raikkonen, que cravou 1m20s314 com a Ferrari, e Kazuki Nakajima, segundo colocado com a Williams (1m20s907).

Barrichello, que não pilotava um F-1 desde o dia 2 de novembro do ano passado, no GP do Brasil, chegou a liderar a tabela de tempos pela manhã. Causou ainda uma bandeira vermelha ao parar seu carro devido a problemas mecânicos. À tarde, o brasileiro conseguiu voltar à pista, mas não melhorou seu tempo.

A decepção do dia mais uma vez foi a McLaren. Depois de ter ficado em décimo e último lugar na segunda-feira, o finlandês Heikki Kovalainen ficou em nono, apenas à frente do francês Sebastien Bourdais, que teve problemas com o novo carro da Toro Rosso e deu só 14 voltas.

A torcida espanhola marcou presença em bom número no circuito da Catalunha, mas o bicampeão mundial Fernando Alonso obteve um discreto oitavo lugar, 1s6 atrás do tempo marcado por Raikkonen. Nick Heidfeld, que havia sido o mais veloz na segunda-feira, não repetiu o desempenho e ficou em sexto.

Os testes serão retomados nesta quarta-feira, penúltimo dia de atividades em Barcelona.

TEMPOS DESTA TERÇA-FEIRA EM BARCELONA
1º - Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - 1m20s314 (55 voltas)
2º - Kazuki Nakajima (JAP) Williams-Toyota - 1m20s907 (66)
3º - Rubens Barrichello (BRA) Brawn-Mercedes - 1m20s966 (111)
4º - Jarno Trulli (ITA) Toyota - 1m21s182 (121)
5º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - 1m21s347 (66)
6º - Nick Heidfeld (ALE) BMW-Sauber - 1m21s615 (127)
7º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - 1m21s834 (82)
8º - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1m21s937 (111)
9º - Heikki Kovalainen (FIN) McLaren-Mercedes - 1m21s991 (88)
10º - Sebastien Bourdais (FRA) Toro Rosso-Ferrari - 1m23s039 (14)

segunda-feira, 9 de março de 2009

4 º Encontro de Carros Antigos de Cachoeirinha - RS

Mitsubishi Eclipse Spyder GT


Baseado no modelo cupê, o Spyder chega à quarta geração em terras ianques. No Brasil, apenas a versão fechada do esportivo é comercializada, assim como acontece com o seu rival, o Nissan 350 Z. As últimas alterações estéticas do Spyder foram realizadas em 2008. Essas mudanças apareceram nos para-choques traseiros, na mesma cor da carroceria do veículo, e na grade frontal, que recebeu detalhe de acabamento preto. Tais mudanças deram ao veículo um ar mais robusto, seguindo as formas do Lancer Evolution.

O Spyder tem duas versões, assim como o Eclipse cupê. A primeira é denominada GS e tem motor 2.4 litros, 164 cv e 23 kgfm de torque a 4 mil rpm. A segunda e a mais potente é a V6 de 3.8 litros, com 268 cv e torque de 36 kgfm a 4.500 rpm. A caixa de câmbio para as duas versões pode ser de seis marchas manual ou automática de cinco velocidades com opção de mudanças sequenciais. Entre os itens de segurança estão o controle eletrônico de tração, quatro airbags frontais e dois laterais e freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD.